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Escoliose: O que é, como identificar, sintomas e tratamento

Diferença na altura dos ombros, cabeça não centralizada e assimetria nas mamas das meninas são alguns sinais típicos de escoliose que podem ser facilmente notados. 

A condição é marcada pelo desalinhamento da coluna vertebral para um de seus lados. Ela pode ser apenas funcional, quando a estrutura óssea não é atingida, somente os músculos, ou estrutural, quando a curvatura se dá por alterações nas vértebras. 

A escoliose afeta certa de 3% dos brasileiros e é mais frequente entre as mulheres. Embora nem sempre afete a vida diária, pode se tornar um problema mais grave e desencadear uma série de complicações. 

Continue a leitura e descubra do que se trata o problema, como identificá-lo, aprenda a reconhecer os sintomas e saiba qual o tratamento.

O que é escoliose?

escoliose

A escoliose é uma torção e curvatura anormal da coluna vertebral. Se nota, normalmente, por uma mudança na aparência das costas.

O desvio, nesse caso, acontece para os lados. A coluna se desvia para a direita quando a curvatura esta na parte superior das costas, e para a esquerda quando o local alterado é mais inferior. 

Como resultado desses desvios, um dos ombros da pessoa fica mais alto que o outro. 

É preciso ressaltar que o problema não tem origem em maus hábitos posturais, mas muitas vezes é responsável por eles, já que provoca alterações em todo o corpo.

Tipos de escoliose

A escoliose pode ser classificada de duas formas, conforme a sua causa e de acordo com sua localização. Veja a seguir. 

Classificação quanto à causas

Escoliose congênita 

Pelo menos 10% dos casos de escoliose são de nascença, ou seja, estão presentes desde o nascimento, sendo causados por má formação ou divisão das vértebras. 

Escoliose neuromuscular 

Quando o desvio é provocado por distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral ou muscular, a classificação é escoliose neuromuscular. 

Escoliose idiopática

Corresponde a 80% dos casos. Na escoliose idiopática a causa da doença não é identificada. Considera-se que diversos fatores possam estar envolvidos, e ainda um importante caráter hereditário. 

Escoliose degenerativa do adulto

Ocorre quando há degeneração de discos da coluna vertebral ou de suas articulações. Muitas vezes esse processo tem relação com as alterações corporais causadas pelo envelhecimento. 

Quanto à região afetada

Cervical

Se atinge as vértebras cervicais, C1 a C6. 

Cervico-torácica

Se atinge as vértebras cervicais e torácicas, C7 a T1.

Torácica ou dorsal

Se atinge as vértebras torácicas apenas, T2 a T12.

Toracolombar

Se atinge as vértebras torácicas e lombar, T12 a L1.

Lombar

Se atinge as vértebras lombares, L2 a L4.

Lombossacral

Se atinge as vértebras lombares e sacral, L5 a S1.

Os sintomas ajudam a reconhecer a doença.

Sinais físicos da escoliose

Os sintomas de uma doença são a forma mais simples de reconhecê-la. No caso da escoliose, isso é ainda mais importante, já que, como veremos mais adiante, o exame físico é essencial ao diagnóstico. 

Os sinais típicos da escoliose são:

  • Coluna visivelmente curvada
  • Ombro maior do que o outro
  • Ombro ou do quadril mais proeminente do que o outro
  • Roupas não ajustadas corretamente
  • Caixa torácica proeminente
  • Diferença no comprimento das pernas

Dor nas costas pode ser comum em adultos com escoliose. Os jovens com escoliose também podem apresentar algum desconforto, mas é menos provável que seja grave.

O que causa a escoliose

A causa da escoliose não é encontrada em aproximadamente 8 de cada 10 casos da doença. Nessa maioria dos casos ela é classificada então como escoliose idiopática.

Alguns pesquisadores descobriram que há um histórico familiar da doença em alguns casos de escoliose idiopática, o que sugere uma possível ligação genética. 

Em geral, todo caso deve ser avaliado individualmente. 

A escoliose congênita é rara, porém, alguns bebês podem nascer com escoliose como resultado de um problema com o desenvolvimento da coluna vertebral no útero.

Em adultos, alterações relacionadas a idade nos discos (discopatia degenerativa) e juntas da coluna vertebral, e uma redução da densidade óssea (osteoporose), podem causar escoliose.

Os adultos também podem apresentar piora ao longo do tempo na escoliose anteriormente não diagnosticada ou tratada.

Outras condições de saúde relacionadas

Alguns casos de escoliose são causados por condições que afetam os nervos e músculos (escoliose neuromuscular), tais como:

  • Paralisia cerebral – uma condição que afeta o cérebro e os nervos e ocorre durante ou pouco depois do nascimento.
  • distrofia muscular – uma doença genética que provoca fraqueza muscular.
  • neurofibromatose – uma condição genética que causa o crescimento de tumores benignos ao longo de seus nervos.

A escoliose também pode se desenvolver como parte de um padrão de sintomas chamado de síndrome. Veja quais condições podem estar relacionadas:

  • Síndrome de Marfan – uma doença dos tecidos conjuntivos herdado por uma criança dos pais.
  • Síndrome de Rett – uma desordem genética, geralmente afeta mulheres e provoca deficiência física e mental grave. A condição é geralmente diagnosticada cedo e as crianças com essa doença muitas vezes sofrem com problemas como a escoliose.

Quem pode ser afetado

Acreditava-se que a escoliose afetava apenas crianças. No entanto, hoje a doença está cada vez mais reconhecida como uma condição que pode afetar adultos.

Ela pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças com idade entre 10-15 anos.

No Brasil, cerca de três ou quatro em cada 1.000 crianças precisam de tratamento para escoliose. É mais comum em mulheres do que homens.

Procurando ajuda médica

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Se você ou seu filho apresentarem sinais de escoliose, agende uma consulta com o seu médico. Ele pode examinar suas costas e solicitar um raio-x para confirmação.

O diagnóstico precoce da doença é essencial para prevenção de possíveis complicações. Veja como é realizada a avaliação médica em casos de suspeita da doença.

Diagnosticando a Escoliose

A escoliose pode ser diagnosticada após um exame físico da coluna vertebral, costelas, quadris e ombros.

O teste de inclinação frontal (“Teste de Adams”) é o mais utilizado nesses casos. De fácil execução, ajuda a identificar irregularidades no contorno vertebral.

Exames iniciais são geralmente realizados por um clinico geral. Mas, se há suspeita de escoliose, você deve ser encaminhado para um médico especialista, como o fisiatra ou ortopedista (um especialista em condições que afetam o esqueleto), para mais exames e para discutir o tratamento.

Exames

O médico especialista solicitará um raio-X para confirmar o diagnóstico de escoliose.

As imagens de raios-X também irão ajudar a determinar a forma, direção, localização e o ângulo da curvatura. O termo médico para o ângulo das curvas da coluna é ângulo de Cobb.

Em alguns casos, exames como ressonância magnética (RM) ou um exame de tomografia computadorizada (TC) também podem ser recomendados.

Escoliose tem cura?

Existem diversas formas de tratamento, mas nem sempre é possível a cura completa, principalmente pela dificuldade de identificação das causas da doença. 

O sucesso do tratamento e o prognóstico dependerão de diversos fatores, especialmente da gravidade do desvio. 

Iniciando o tratamento o mais breve possível e seguindo todas as orientações do especialista, é sim possível alcançar a cura.

Opções não cirúrgicas, tais como analgésicos e exercícios, são frequentemente tentados em primeiro lugar, com a cirurgia de correção sendo considerada como um último recurso.

Como a escoliose é tratada

O tratamento para escoliose depende da idade, da gravidade, e se há possibilidade de piorar com o tempo.

Em crianças muito jovens o tratamento não é sempre necessário, pois a curvatura da coluna vertebral pode melhorar naturalmente à medida que crescem. Se o tratamento é necessário, colete ou moldagem ortose são utilizados para tentar travar a progressão da curva.

Se a curvatura da criança ou do jovem continuar a progredir apesar do uso do colete ou órtese, pode ser necessária uma operação. Isso normalmente envolve a inserção de hastes de metal nas costas para estabilizar a coluna vertebral. Essas hastes deverão ser alongadas em intervalos regulares enquanto a criança cresce.

Em crianças mais velhas e adultos, é improvável que a escoliose melhore com o tempo, em alguns casos, pode piorar progressivamente.

Opções não cirúrgicas, tais como analgésicos e exercícios, são frequentemente tentados em primeiro lugar, com a cirurgia de correção sendo considerada como um último recurso.

A seguir trataremos mais a fundo sobre as opções de tratamento para escoliose recomendadas para crianças e adultos. Acompanhe.

Tratando a escoliose em crianças

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Se seu filho tem escoliose, o tratamento vai depender da idade e da gravidade do caso. As principais opções de tratamento são:

  • Observação
  • Órtese
  • Colete
  • Cirurgia

Observação

O tratamento não é sempre necessário para crianças pequenas, pois a sua condição geralmente se acerta à medida que crescem.

No entanto, se a curvatura não se corrigir sozinha, pode reduzir o espaço para órgãos internos se desenvolverem. Um monitoramento cuidadoso por um especialista é importante.

O seu especialista normalmente irá recomendar raios-X regulares para monitorar a curvatura para ver se há melhora, permanece a mesma, ou piora.

Órtese

Em alguns casos que afetam crianças pequenas a coluna vertebral pode precisar ser guiada durante o crescimento, na tentativa de corrigir a curvatura. Em uma criança com idade inferior a dois anos de idade, por vezes, pode se conseguir esse efeito através de uma órtese (colete não removível).

Uma órtese é um colete externo para o tronco feito de uma combinação leve de gesso e materiais de fundição modernos. A órtese é usada constantemente e não pode ser removida, no entanto, o colete é alterado regularmente para permitir o crescimento e a remodelação.

O colete será alterado sob anestesia a cada dois ou três meses, com o objetivo de alinhar gradualmente a coluna vertebral. Porém, seu filho pode ainda ter que usar um colete removível (ver abaixo) após o tratamento.

Colete

Se a curvatura da coluna vertebral do seu filho está piorando, seu especialista pode recomendar o uso do colete removível enquanto a criança estiver em fase de crescimento. Um colete não pode curar escoliose ou corrigir a curva, mas ele pode impedir a piora da curvatura.

Embora haja alguma evidência de que o uso do colete possa ser benéfico em certos casos, o tratamento não é recomendado por todos os especialistas em escoliose. Se um colete for usado, ele terá que ser cuidadosamente moldado à coluna vertebral do seu filho. 

Para isso, talvez seja necessário realizar um molde das costas. O procedimento pode ser ambulatorial, o que significa que o seu filho não terá que passar a noite no hospital.

Coletes são normalmente feios de plástico duro, embora coletes flexíveis algumas vezes estejam disponíveis. De modo geral, são projetados para que sejam difíceis de se perceber sob a roupa folgada

Em regra, recomenda-se que o colete seja usado 23 horas por dia, e seja unicamente removido para o banho. O colete não deve interferir com a atividade diária normal e pode ser usado durante a maioria dos esportes sem contato. No entanto, deve ser removido durante os esportes de contato e a natação.

Exercício regulares são importantes para crianças que estão usando o colete. Atividades físicas ajudam a melhorar o tônus muscular e a força do corpo, e fazem com que vestir o colete seja mais confortável.

O colete na maioria das vezes tem que ser usado durante o tempo que o corpo do seu filho ainda está em crescimento. Para a maioria das crianças, isso significa que podem parar de usá-lo quando tiverem cerca de 16 ou 17 anos.

Cirurgia

O tipo de cirurgia depende da idade do seu filho.

Para crianças mais novas, em geral, aqueles com menos de dez anos de idade, uma operação pode ser levada a cabo para inserir barras de crescimento. Essas barras destinam-se a permitir a continuação controlada do crescimento da coluna vertebral enquanto corrige parcialmente a escoliose.

Após a cirurgia para inserir as barras, o seu filho terá de regressar ao especialista a cada 4-6 meses para ter as hastes alongadas para que se mantenham no nível de crescimento da criança. Esse procedimento será feito através de uma pequena incisão, e ele pode ter que passar o dia no hospital ou mesmo uma noite em observação.

Em alguns casos, as hastes podem ser alongadas através de imãs externos durante uma consulta. Muitas crianças também terão de usar um colete para proteger as hastes de crescimento. Quando a criança parar de crescer, as hastes ajustáveis podem ser removidas e uma fusão espinhal será realizada (ver abaixo).

Cirurgia em adolescentes e jovens adultos

Em adolescentes e jovens adultos cuja coluna vertebral já parou de crescer, pode ser realizada uma operação chamada de fusão espinhal. Essa é uma grande operação, onde a coluna vertebral é alinhada utilizando roldanas de metal atracadas a parafusos, ganchos ou arames, e enxertos para colocar a coluna vertebral em seu lugar. Esse trabalho de metal irá permanecer no lugar na maioria dos casos, a não ser que causem algum problema.

A cirurgia deverá levar muitas horas. Após a cirurgia, seu filho irá ser transferido para uma unidade de terapia intensiva (UTI), onde irá receber fluidos através de uma veia (por via intravenosa intensiva) e analgésicos. A maioria das crianças pode deixar os cuidados intensivos após um dia ou dois, embora muitas vezes tenham que passar de cinco a 10 dias no hospital.

Depois de algumas semanas os pequenos podem voltar para a escola. Esportes de contato devem ser evitados por 9-12 meses. Ocasionalmente, um colete nas costas pode ter de ser usado para proteger as hastes de metal após a cirurgia.

Riscos da cirurgia

A cirurgia de fusão espinhal é uma grande operação que, como qualquer procedimento cirúrgico, acarreta risco de complicações. Mas não se preocupe, ela não será recomendada a menos que o cirurgião sinta que os benefícios superam os riscos.

Alguns dos principais riscos do procedimento de fusão espinhal incluem:

  • Sangramento – se isso é grave o seu filho pode precisar de uma transfusão de sangue
  • Infecção das feridas – pode geralmente ser tratada com antibióticos
  • Os implantes móveis ou os enxertos podem falhar ao fundir corretamente a coluna e uma cirurgia adicional pode ser necessária para corrigir esse erro.
  • Em casos raros, danos para os nervos da coluna vertebral – isso pode levar a dormência permanente nas pernas, e, por vezes, pode causar paralisia das pernas e perda de controle dos intestinos e bexiga

É importante que os pais e as crianças compreendam os riscos da cirurgia de fusão espinhal para que possam tomar uma decisão informada sobre o tratamento. Tenha certeza de discutir as possíveis complicações com o cirurgião do seu filho.

Terapias adicionais

Não há evidências confiáveis para sugerir que outras terapias, tais como a osteopatia e a quiropraxia, podem ser utilizadas para corrigir a curvatura da coluna vertebral ou parar o progresso dela.

O papel dos exercícios específicos para a escoliose está atualmente sob investigação. A Fisioterapia pode ser benéfica quando usada em combinação com o colete para as costas. Exercícios podem ajudar significativamente com qualquer dor muscular experimentada com a escoliose, e fazem bem à saúde das costas em geral.

Tratamento da Escoliose em Adultos

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A dor nas costas é um dos principais problemas causados pela escoliose em adultos, assim, o tratamento é voltado principalmente para o alívio da dor. Em alguns casos, a cirurgia pode ser levada a cabo para melhorar a forma da coluna com a finalidade de ajudar com dores nas costas e nas pernas.

Medicação

Analgésicos são comumente recomendados para ajudar a aliviar a dor que pode ser associada a escoliose. Por isso, medicamentos analgésicos, tais como a dipirona e o paracetamol, são frequentemente recomendados inicialmente.

Consulte o seu médico se esses medicamentos não funcionarem. Podem ser prescritos ainda analgésicos mais fortes ou realizado o encaminhamento do paciente para uma clínica de dor de gestão especializada.

Em alguns casos, corticosteróides ou anestésicos locais podem ser injetados nas costas para aliviar a dor causada pelos ossos em sua compressão da coluna ou nervos próximos irritados.

No entanto, essas injeções apenas funcionam a curto prazo e muitas vezes são úteis para descobrir de onde a dor está vindo.

Se o médico acreditar que a osteoporose da sua coluna está contribuindo para os seus sintomas, você pode receber medicação e suplementos para fortalecer os ossos (como suplementos de cálcio e vitamina D).

Exercicios para escoliose

Fortalecimento e exercícios de alongamento podem melhorar sua postura e flexibilidade, e ajudam a controlar qualquer dor nas costas.

Exercícios também podem ajudar a manter um peso saudável, o que reduz a pressão sobre as costas. Algumas pessoas podem se beneficiar de fisioterapia, onde são ensinados exercícios específicos a serem realizados.

Cirurgia

A cirurgia para adultos com escoliose geralmente é recomendada apenas se a curvatura na coluna for grave, se está ficando muito pior, para dor nas costas relacionadas com se posicionar em uma postura anormal, ou se os nervos da coluna vertebral estão sendo comprimidos.

Existem dois tipos de cirurgia:

  • Cirurgia de descompressão – Se um disco ou osso está pressionando um nervo, ele pode ser removido para reduzir a pressão sobre o nervo.
  • Cirurgia de fusão espinhal – A posição da coluna vertebral é melhorada usando hastes de metal, placas e parafusos. antes de ser fundida no lugar usando um enxerto ósseo.

Essas são grandes operações e podem levar até um ano ou mais para a total recuperação do paciente. As operações também carregam um risco de complicações potencialmente graves, Incluindo:

  • Incapacidade de reduzir a dor – a cirurgia é geralmente melhor para aliviar a dor que irradia para as pernas, em vez de dor nas costas
  • Os implantes podem se deslocar, quebrar ou se soltar
  • Infecção
  • Coágulos de sangue
  • Raramente, danos aos nervos da coluna vertebral – em casos graves, isso pode resultar em dormência permanente da perna e perda de controle da bexiga ou do intestino

Possíveis complicações da Escoliose

Problemas Emocionais:

Ter uma coluna vertebral visivelmente curvada ou usar um colete nas costas pode causar problemas relacionados com a imagem corporal, auto-estima e qualidade de vida em geral. Esse é particularmente o caso das crianças e adolescentes com escoliose.

Coletes modernos para as costas são projetados para serem difíceis de ver de baixo da roupa folgada, mas o seu filho ainda pode se preocupar em parecer diferente ou incomum.

Incentivar a criança a falar com outros adolescentes que têm escoliose pode ajudar a melhorar a sua confiança e diminuir qualquer sentimento de que ele esteja sozinho em sua condição.

Existem vários grupos de apoio que fornecem informações e apoio para as pessoas com escoliose. Alguns também hospedam serviços de mensagens de modo que adolescentes de todo o mundo possam comparar experiências, compartilhar dicas e trocar mensagens de encorajamento.

Problemas cardíacos e pulmonares

Em casos particularmente graves de escoliose as costelas podem ser empurradas contra o coração e os pulmões, causando problemas respiratórios e tornando difícil para o coração bombear o sangue ao redor do corpo.

Isso também pode aumentar as chances de infecções pulmonares, tais como pneumonia, e levar a problemas como a insuficiência cardíaca.

Compressão do nervo

Em alguns casos de escoliose, particularmente aqueles que afetam adultos, os ossos na coluna comprimem os nervos próximos. Em situações graves, isso pode causar problemas como:

  • Dor nas costas e pernas
  • Dormência ou fraqueza nas pernas
  • Perda de controle da bexiga (incontinência urinária)
  • Perda de controle do intestino (incontinência intestinal)
  • Em homens, uma incapacidade de obter ou manter uma ereção (disfunção eréctil)

Por causa de tais complicações, é essencial ficar de olho dos sinais típicos da escoliose e procurar ajuda médica o quanto antes. O tratamento precoce é o caminho para a cura e para a prevenção dos problemas exemplificados. 

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

11 Comentários

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  • Ótima explicação, tenho 56 anos e desde meus 13 anos tenho escoliose, usei o colete até os 18 anos. Nunca senti dores na coluna, sempre fui muito ativa, porém quando completei 56 anos, comecei a sentir dores nas costas, nos braços, hoje com uma tendinite muito forte no braço esquerdo e sou destra. Professora, usando muito o braço direito para correção de atividades. Pode ser que a escoliose esta cumprimendo os nervos e provocando estás dores????

  • Por favor e normal dar burcite em torno de uns dos pinos que foi colocado na cirurgia apos uma ano depois..tipo uma bolha de agua .

  • Dr ,tenho escoliose desde criança, usei bota apenas. Comecei a ter dor por volta de 17 anos. Hoje tenho 52, sinto dor em todo o meu lado direito, do pescoço até a perna. Piora com ginástica, quando limpo a casa ou ando muito. Sinto cansaço também. Já fiz vários exames, rm e Tc. Varios ortopedistas ,que falam numa escoliose não muito importante, mas sinto dor e minha qualidade de vida é ruim. Receitam anti inflamatórios e fisioterapia. Mas depois de um tempo a dor volta. Já fiz rpg e pilates. Moro agora nós EUA, aqui indicam quiropraxia. Mas tenho receio. Aguardo sua resposta. Obrigada

  • Doutor sinto dores nas costas nas costelas sinto fraqueza nos braços e pernas e sinto também dor no peito e falta de ar. Tenho escoliose nunca fiz tratamento. Passo meses sentindo dores. Isso é normal ??? O que faço??. Não aguento mais!!!!

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