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Acupuntura na Rede Pública de Saúde

No Brasil, houve crescimento de 429% dos atendimentos de acupuntura em 678 estabelecimentos na rede pública entre 2007 e 2012

Os atendimentos de Acupuntura em 678 estabelecimentos na rede pública (SUS – Sistema Único de Saúde) atendeu um número variado de sintomas e doenças, conforme levantamento do Ministério de Saúde. Segundo a Secretaria Estadual de saúde, o número de sessões triplicou em cinco anos, passando de 81 mil, em 2008, para 247 mil em 2013. A acupuntura, uma terapia milenar da Medicina Chinesa, constitui, na verdade, um conjunto de estratégias terapêuticas que utiliza instrumentos diferentes, podendo ser usada de maneira exclusiva ou associada a outras terapias alopáticas.

A acupuntura como intervenção terapêutica está aumentando seu uso nos Estados Unidos e Europa além do Oriente, como mostra o consenso baseado em análise de estudos de 1970 a 1997. Em uma revisão recente na população dos EUA, cerca de 2,1 milhões de pessoas ou 1,1% da população procurou atendimento de acupuntura nos últimos 12 meses, e quatro por cento da população norte-americana realizou acupuntura em algum momento de suas vidas num estudo feito em 2008.

A rede pública de saúde teve uma procura satisfatória para se discutir esse tratamento como prevenção de algumas doenças, que não trata apenas de doenças especificas, mas que trabalhe o corpo como um todo e proporciona aos pacientes bem estar.

 

 

“Acupuntura deve ser considerada como uma terapia importante, e não apenas complementar ou adjuvante, e também é uma terapia segura, não havendo nenhum efeito colateral observado neste projeto que possa interferir na vida cotidiana dos pacientes. Portanto, não é a surpresa que a procura pela acupuntura com amplo efeito positiva, que possa promover a saúde integral, está tendo grande aceitação tanto nas unidades de Sistema Único de Saúde (SUS) como nos consultórios particulares”, afirma o Doutor Hong Jin Pai.

 

 

“No Estado de São Paulo, existem muitos cursos em nível de pós-graduação, localizados tanto no interior como na capital, alguns ligados às faculdades de medicina e outros não, que ensinam a acupuntura para os médicos interessados, e estes depois de concluir os dois anos do curso, serão concedidos os títulos de especialistas em acupuntura pelo Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura (CMBA), depois de aprovados por meio das provas teóricas e praticas”, diz Hong.

 

 

Conforme a última publicação do CMBA, há cerca de 700 membros de médicos especialistas de acupuntura espalhados no Estado de São Paulo, então é fácil que a rede pública no interior do Estado de São Paulo contrate estes médicos de acupuntura como feito na capital.Outro fator importante a ser discutido é a questão econômica por meio desse recurso. Um exemplo para demonstrar a redução de custo em saúde é o tratamento de asma.

Considerando o alto custo do tratamento medicamentoso prolongado, alta taxa de desistência ao tratamento e os seus possíveis efeitos colaterais (uso prolongado de corticosteroide inalatório), a acupuntura se apresenta como uma possível alternativa para a abordagem de pacientes asmáticos, uma vez que apresenta poucos efeitos colaterais conhecidos e de rara ocorrência (síncope, hemorragia, pneumotórax etc.) e baixo custo no seu manuseio.

Assim, a acupuntura vem despertando um interesse cada vez maior na comunidade científica ocidental. Nos últimos 10 anos, os estudos clínicos sugerem que a acupuntura pode regular a função cardiopulmonar, melhorar o estado imunológico e diminuir reações inflamatórias em pacientes com asma brônquica.

Experiências em animais e nos homens mostraram que a acupuntura poderia melhorar a resposta imunológica, o fluxo expiratório, a função pulmonar, reduzir inflamação no pulmão. “Estes resultados foram comprovados em minha pesquisa de doutorado sobre asma tratada pela Acupuntura, realizado em 2014, também foram demonstradas que qualidade de vida global, desempenho profissional e distúrbio de ansiedade e depressão foram melhorados. Estes resultados favoráveis, seguramente, irão devolver aos pacientes a alegria de viver e trabalhar, diminuindo as crises recorrentes e o custo de tratamento de asma tanto para os familiares como para o governo.”, diz Hong.