Fisiatria e a Reabilitação
A Fisiatria ou Medicina Física e Reabilitação tem como foco a funcionalidade do organismo. Esta especialidade médica dedica-se à prevenção, diagnóstico e tratamento não cirúrgico de distúrbios associados à deficiência física em geral.
Portanto, esta especialidade atende os pacientes que necessitam de tratamento e reabilitação física, como:
- Pacientes que possuem sequelas de patologias neurológicas;
- Pacientes com lesões, danos e outras disfuncionalidades musculoesqueléticas;
- Pacientes com consequências de doenças oncológicas;
- Pacientes com quadro de dor crônica.
Com a evolução da medicina, as pessoas estão vivendo mais. A medicina é uma grande aliada no aumento da expectativa de vida, pois as pesquisas e avanços tecnológicos e científicos dos tratamentos permitem maior qualidade de vida e longevidade.
Isto incide diretamente no campo de atuação do fisiatra, que acaba se expandindo consideravelmente. A fisiatria preocupa-se como o indivíduo pode ser uma pessoa completa e os benefícios que sua medicina pode trazer.
Doenças que muitas vezes incapacitam, podem ser revertidas ou amenizadas com o trabalho de excelência dos fisiatras. É um cuidado físico e emocional. Provavelmente é a especialidade médica que mais proporciona a integração biopsicossocial (relativo a fatores biológicos, psicológicos e sociais).

Os fisiatras possuem um campo de tratamento muito abrangente de serviços médicos. Podem prescrever medicações e dispositivos como colar cervical (órteses) ou membros artificiais (próteses)

Utilizam também diversas terapias como a termoterapia (uso do calor ou frio), eletroterapias, massagens, “biofeedback”, tração, manipulação, laserterapia, acupuntura, exercícios terapêuticos e a terapia por ondas de choque.

Fisiatras também fazem procedimentos que podem aperfeiçoar o tratamento de reabilitação, como as infiltrações, agulhamentos e bloqueios. Anti-inflamatórios, anestésicos e a toxina botulínica também podem ser usados durante o tratamento.

Qualquer um que apresente dores crônicas, doença incapacitante ou deficiência física, pode se valer dos benéficos tratamentos que a fisiatria oferece.

As doenças mais frequentes que os fisiatras tratam são as sequelas neurológicas, dores na coluna, tendinites, bursites, artrose, osteoporose, síndromes miofasciais, fibromialgias, hérnia de disco, dores neuropáticas, fraturas, paralisia cerebral e amputações.

A especialidade atende a todos os grupos etários e trata de problemas que afligem todo o sistema orgânico. Os meios de diagnóstico do fisiatra são os mesmos que os de outros médicos, acrescidos de técnicas especiais. Estas técnicas auxiliam o fisiatra a diagnosticar doenças que causam dor, fraqueza, formigamento, limitação do movimento e deformidade.
Possibilidades de casos e tratamentos.
São diversos os casos que surgem na prática clínica, em que o fisiatra deve estar preparado tecnicamente, cientificamente e humanamente para conceber o melhor tratamento para todos os casos.
Um indivíduo, por exemplo, sofre uma lesão de medula espinhal em um acidente de carro e fica com paralisia das pernas. O médico fisiatra pode avaliar o paciente e a lesão e, junto de uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, pode estabelecer e criar um programa de reabilitação individualizado.
Um bebê que apresenta diminuição de oxigenação (hipóxia) durante o parto e acaba por desenvolver paralisia cerebral, o médico fisiatra pode ser importante neste caso, para tentar prevenir sequelas que poderão ter importantes repercussões na qualidade de vida da criança, pelo resto de sua vida.
Outro exemplo uma pessoa idosa com quadro de fratura na bacia. Esta lesão pode limitar muito a deambulação e sua funcionalidade. Porém, com uma reabilitação intensiva, a pessoa idosa pode realizar exercícios de fortalecimento, alongamento e se locomover com ou sem auxílio de equipamentos auxiliares de marcha.


Tratamento multidisciplinar
É muito importante para a melhor prática da medicina que haja trabalho intere multidisciplinar, designar tratamentos com uma equipe multidisciplinar ossibilita o máximo de recuperação funcional do paciente. A composição desta equipe pode variar, dependendo de cada caso e pode incluir médicos de outras especialidades e profissionais de outras áreas, sendo ou não da saúde.
Os fisiatras podem exercer suas funções em centros de reabilitação, hospitais gerais, em clínicas e consultórios particulares. A maioria dos fisiatras tem formação ampla e geral, porém alguns destes médicos se dedicam à reabilitação em uma área específica como a geriatria, medicina esportiva, pediatria, neurologia.
Além disso, médicos fisiatras podem tratar pacientes diretamente, chefiar uma equipe multidisciplinar ou atuar como consultor. A fisiatria não se restringe a uma especialidade médica, é um trabalho integrado de reabilitação. Por esse motivo, a qualidade de vida dos pacientes submetidos ao tratamento fisiátrico, melhora significativamente.
Surgimento na década de 1930
A Medicina Física e Reabilitação se iniciou por volta da década de 1930, mas teve sua área de ação ampliada somente após a 2ª Guerra Mundial, quando combatentes retornaram aos Estados Unidos com lesões físicas importantes, como lesões medulares e amputações traumáticas.
O trabalho de reabilitação e reintegração destes veteranos deu novas direções à esta crescente especialidade.

Desde 1954 no Brasil
Em 1947, a Medicina Física e Reabilitação foi reconhecida pelo Conselho Nacional de Especialidades Médicas Americano.
No Brasil, somente em 1954 a Fisiatria foi estabelecida como uma especialidade médica, com a fundação da Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação.

Qualidade de vida
A fisiatria pode ser considerada uma especialidade bastante completa, pois além de focar no tratamento da dor, também tenta avaliar como esta dor impede o indivíduo de ter uma vida normal (como exercer suas atividades laborais, ou ser ativo). Isto é, além de ter um olhar sob a afecção física, esta especialidade também foca no impacto que o tratamento poderá causar na melhora da vida social, laboral, afetiva e emocional do paciente.

Funcionalidade e reabilitação
Portanto, o médico fisiatra, além de se preocupar com uma paralisia (paraplegia, tetraplegia), por exemplo, também procurar avaliar os danos e consequências que esta lesão pode prejudicar a qualidade de vida do paciente, fazendo correções, avaliando e prescrevendo meios auxiliares de locomoção.
A fisiatria vai mais longe, pois aborda a dor e a funcionalidade física, o que outras especialidades, possivelmente, acabam por dedicar-se de forma segregada apenas à dor ou apenas à função orgânica.
É um conceito inovador, pois é a oportunidade de exercer a medicina de uma forma mais humanizada, de oferecer uma abordagem diferente de todas pensando no estado físico, social, psíquico e emocional do indivíduo.
Vale relacionar que para a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é um estado de bem estar biopsicossocial, e não apenas a ausência de doença. A fisiatria resgata a pessoa abalada física e emocionalmente, por esse motivo demanda o interesse pelo ser humano à frente do profissional.


AGULHAMENTO SECO E INATIVAÇÃO DE PONTOS GATILHOS
Agulhamento seco ou com anestésico como tratamento adjuvante de dor miofascial e cinesioterapia, com inativação de pontos gatilhos miofasciais.

TERAPIA POR ONDAS DE CHOQUE
Uma alternativa no combate às dores crônicas. Tratamento com ondas de alta energia evita cirurgia em pacientes com tendinites, calcificações e outras lesões.

ACUPUNTURA
A acupuntura é um método terapêutico que se caracteriza pela inserção de finas agulhas na superfície corporal, para aliviar a dor, tratar doenças e promover a saúde.

BLOQUEIOS ANESTÉSICOS
Bloqueios de nervos periféricos como o nervo supraescapular para dores no ombro, bloqueios paraespinais para dores crônicas na região lombar ou sensibilização central.

MESOTERAPIA
A mesoterapia consiste na aplicação de medicamentos através de micro injecções múltiplas na zona a tratar, a uma profundidade de 2 a 13 mm, com doses mínimas de medicamentos.

INFILTRAÇÕES ARTICULARES
Infiltrações intra-articulares como joelho e ombro, além de viscossuplementação com ácido hialurônico no tratamento de osteoartrite.
Ondas de Choque
Terapia por ondas de choque extracorpóreas é um método não-invasivo de tratar algumas lesões de tecidos moles. Ela tem sido usada na Alemanha e outras partes do mundo desde a década de 1990.
A ESWT evoluiu da litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), onde as ondas de choque são usadas para quebrar pedras nos rins. Na ESWT, níveis de energia mais baixos são usados em condições ortopédicas e dores na Medicina Esportiva, Fisiatria e Ortopedia, para acionar mecanismos de reparação do próprio indivíduo.
Uma “onda de choque” é uma onda acústica pulsada que entrega uma súbita alta pressão para uma área-alvo, seguida de uma pressão negativa.
‘Extracorporal’ significa que a onda de choque é entregue de fora do corpo.
Com base no conhecimento atual, acredita-se que as ondas de choque:
- Estimulem os nervos de transmissão de dor. Isto leva a uma redução imediata na dor e sensibilidade.
- Acionem o mecanismo de reparo do corpo. Uma das manifestações do presente é a gradual formação de novos vasos sanguíneos na área alvo. Como resultado, o alívio da dor e recuperação é sentido progressivamente pelos pacientes durante os próximos 3 a 6 meses.
O curso do tratamento envolve geralmente de 3 a 5 sessões ambulatoriais semanais. Antes de cada sessão, evite refeições pesadas. Use roupas que permitirão que a exposição fácil da área lesada. Informe o seu médico de suas condições médicas ou gravidez.
Durante cada sessão, você será posicionado confortavelmente em uma mesa de exame. Cerca de 2000 impulsos de ondas de choque serão então aplicadas na região a ser tratada, e você poderá sentir uma sensação de “pancada” interna que acompanha cada onda de choque.
Você pode retomar suas atividades diárias normais imediatamente após cada tratamento.
As ondas de choque podem ser minimamente dolorosas, mas, no geral, são bem toleráveis.
Os níveis de energia das ondas de choque são geralmente aumentadas progressivamente, e ajustados aos níveis de tolerância de dor do indivíduo.
Raramente, contusões menores podem se desenvolver, mas isto é transitório e inofensivo.
A indicação mais comum para ESWT é fascite plantar (esporão).
Outras indicações incluem a epicondilite lateral (cotovelo de tenista) e epicondilite medial (cotovelo do golfista), tendinite patelar (joelho do saltador), tendinite supra-espinhal (ocorrendo no ombro) e tendinopatia do tendão de Aquiles (dor onde o tendão de Aquiles se anexa à parte traseira do calcanhar).
Outras indicações comuns atualmente incluem o tratamento e inativação de pontos gatilhos da Síndrome Dolorosa Miofascial.
A maioria dos pacientes relatam uma leve dor tolerável durante o procedimento.
O seu médico perguntará quanta dor você está sentindo durante o tratamento, e vamos tentar ajustar a intensidade do tratamento para ajudar a gerenciar isso.
A dor irá melhorar no final de seu procedimento.
Se você experimentar desconforto após o tratamento por ondas de choque, poderá fazer uso de analgésicos (como dipirona e paracetamol), mas como regra geral, deve evitar o uso de medicamentos anti-inflamatórios (como aspirina e ibuprofeno) e crioterapia (terapia por gelo), pois estes podem teoricamente interferir com o processo de cura do corpo estimulado pelo tratamento.
Você será capaz de retornar a suas atividades habituais e pode retornar ao trabalho imediatamente.
No entanto, aconselha-se a não realizar qualquer atividade extenuante, provocando dor, ou exercícios de alto impacto até 48 horas após o procedimento.
A terapia será realizada por um médico especialista em reabilitação e dor, com certificação nacional e internacional para a aplicação da terapia por ondas de choque.
Apesar do procedimento ser novo na clínica, o tratamento já é bem estabelecido, e tem sido utilizado há décadas na Europa e nos Estados Unidos.
Terapia por ondas de choque é um tratamento não invasivo que pode ajudar a evitar cirurgias para patologias mais leves.
Resposta ao tratamento pode variar
Como qualquer tratamento médico, infelizmente o sucesso não pode ser garantido.
Você não deve ter ESWT se você:
- Estiver gestante
- Estiver tomando medicamentos anti agregantes plaquetários (por exemplo, aspirina ou clopidigrel) ou anticoagulantes (tais como varfarina)
- Tem um distúrbio de coagulação do sangue
- Foi sido diagnosticado com câncer nos ossos
- Tem um marcapasso ou outro aparelho cardíaco
- Tem uma infecção no local a ser tratado
Seu médico discutirá os benefícios e riscos do procedimento com você em mais detalhes – por favor avise se você tiver dúvidas ou quiser mais informações.
A terapia por ondas de choque é oferecida aos pacientes com tendinopatia de Aquiles e fasceíte plantar, além de outras tendinopatias e condições musculoesqueléticas, que não responderam adequadamente aos tratamentos conservadores, tais como fisioterapia, repouso, injeção de esteroides, terapia de gelo e analgésicos.
É um tratamento minimamente invasivo que é realizado em ambulatório, o que significa que você não precisa passar a noite no hospital e vai para casa a no mesmo dia.
ESWT pode oferecer alívio da dor e outros sintomas.
A terapia por ondas de choque é um procedimento ambulatorial na nossa clínica.
Uma sonda é colocada sobre a pele após um gel é aplicado para ajudar a conduzir as ondas de choque.
Terapia por ondas de choque de baixa energia é realizada geralmente sem anestesia.
A terapia é mais bem-sucedida com a participação ativa do paciente onde o paciente informa o médico se a sonda está sob a área de dor.
A maioria dos pacientes com dor crônica já foram submetidos a vários tipos de tratamentos, e nem sempre resultam em melhora.
Novas evidências mostraram que a terapia por ondas de choque ajudou até 80% de pacientes em algumas dores crônicas comuns, como epicondilite lateral, fascíte plantar, e dores no ombro.
Há pacientes que notam melhora muito cedo, e de uma sessão para a próxima já referem-se melhor.
No entanto, uma vez que, como indicado anteriormente, a melhora através de um mecanismo biológico de reparação, às vezes, pode demorar algumas semanas para se notar a eficiência máxima do tratamento.
Fisiatria
O campo da Medicina Física e Reabilitação começou na década de 1930 para resolver os problemas músculo-esqueléticos e neurológicos, mas ampliou seu alcance consideravelmente após a Segunda Guerra Mundial.
Milhares de veteranos voltaram para os Estados Unidos com deficiência grave, a tarefa de ajudar a restaurá-los para a vida produtiva tornou-se uma nova direção para o campo. O Conselho Americano de Especialidades Médicas concedidas sua aprovação como uma especialidade da medicina em 1947.
No Brasil, a Fisiatria é uma especialidade médica desde a década de 1950, com a fundação da Associação Brasileira de Medicina Física e Reabilitação, filiada à Associação Médica Brasileira (AMB)
Você deve procurar tratamento de um médico fisiatra, se:
- Você experimentou uma lesão que provoca dor e/ou impede o funcionamento físico.
- Você tem uma doença, deficiência ou experiente tratamento para uma doença que te deixou com funcionamento físico limitado e dor.
- Você está experimentando a dor crônica nas costas, dor cervical, dor de uma lesão por esforço repetitivo ou dor crônica da artrite.
- Teve um acidente vascular cerebral ou outros danos nos nervos que limita o funcionamento físico.
- Você está se recuperando de uma cirurgia.
- Você está contemplando alguma cirurgia como um meio para diminuir a dor crônica.
Médicos fisiatras podem atuar em centros de reabilitação, hospitais e em clínicas e consultórios.
Muitos têm atuação ampla generalista, mas alguns se concentram em uma área específica, como pediatria (no tratamento de paralisia cerebral por exemplo), medicina esportiva (lesões e reabilitação do esporte), dor (medicina intervencionista de dor) e muitos outros interesses especiais.
Fisiatras, diagnosticam e tratam uma variedade de pacientes com vários tipos de transtornos, tais como:
- Lesões cerebrais
- Desordens neuromusculares
- Lesões esportivas
- Lesões na medula espinhal
- Dor ciática
- Lesões do trabalho
- Amputados
- Doença de Parkinson
- Esclerose múltipla
- Síndrome de Guillain-Barré
- Reabilitação de câncer
- Distúrbios do assoalho pélvico (Dor pélvica)
Os médicos especialistas em Medicina Física e Reabilitação diagnosticam e tratam condições médicas associadas com deficiência.
Estas podem incluir: problemas cognitivos, anomalias ortopédicas, preocupações de mobilidade, problemas intestinais e da bexiga, distúrbios da marcha, problemas de alimentação e deglutição, dificuldades de comunicação, dor e rigidez muscular ou hipotonia.
Médicos fisiatras podem trabalhar colaborativamente com neurologistas, ortopedistas, neurocirurgiões, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos para melhorar a funcionalidade, dor e qualidade de vida de pacientes com múltiplas comorbidades..
Médicos fisiatras prescrevem medicamentos para problemas musculares e nervosos, atenção e problemas de memória, comportamento, sono, dor, intestino e preocupações de bexiga, problemas respiratórios ou gastrointestinais e muitos outros problemas médicos. Alguns fisiatras se especializam na gestão de espasticidade. Isso inclui a prescrição de medicamentos especializados e procedimentos invasivos.
Os fisiatras também prescrevem órteses/talas para melhorar a posição ou função do braço ou perna, e também próteses pela perda de membro (como na amputação). Podemos prescrever equipamentos como cadeiras de rodas, andadores, cadeiras de banho, e outros meios auxiliares que permitem que os cuidadores e pacientes movam ou sejem cuidados com maior segurança.
Médicos fisiatras também orientam sobre programação de escola profissional e questões comportamentais e cognitivos ou de aprendizagem infantil.
Fisiatras são médicos, que passaram pela faculdade de medicina, e concluíram uma formação no campo de especialidade de medicina física e reabilitação.
Os fisiatras diagnosticam doenças, projetam protocolos de tratamento e podem prescrever medicamentos.
O médico fisiatra programa os exercícios à medida das necessidades de pacientes e prescrevem esquemas de tratamento que são utilizadas por terapeutas.
Além disso, o médico fisiatra pode prescrever tratamentos medicamentosos e também não-medicamentosos para o tratamento de um paciente. Terapias não medicamentosas incluem a terapia por ondas de choque, o agulhamento a seco de pontos gatilhos, além de outros procedimentos minimamente invasivos.
Enquanto terapias medicamentosas podem ser diferentes, os mais comuns são:
Analgésicos adjuvantes, incluindo: antidepressivos (como a amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina), anticonvulsivantes (como a gabapentina, pregabalina) e relaxantes musculares (como a ciclobenzaprina, baclofeno).
Opióides (como o tramadol, codeína) ou “analgésicos narcóticos” usado para tratar dor aguda ou dor relacionada com o cancro e ocasionalmente são recomendados para dor persistente.
Antiinflamatórios não-esteróides (como o ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco) são anti-inflamatórios para aliviar a dor, reduzindo o inchaço e irritação. Não devem ser usados por longos períodos pelo risco de lesões gástricas e renais.
Existem métodos alternativos de medicamentos. Métodos comuns usados no consultório incluem medicamentos orais, cremes, medicamentos por via sublingual, sprays nasais, e injeções ou infiltrações de medicamentos (mesoterapia, bloqueio anestésico, viscossuplementação).
Você deve procurar um especialista em gerenciamento de dor quando a dor não responde aos tratamentos usuais e habituais dentro de um período razoável de tempo.
Muitas vezes, as pessoas vêem a gestão da dor como um último recurso para a dor.
Se a dor persistir, contate imediatamente o seu médico especialista em dor.
Ferramentas de diagnóstico dos fisiatras são os mesmos que os utilizados por outros médicos, com a adição de alguns testes especializados.
Fisiatras têm extensa formação em anatomia músculo-esquelética e exame físico.
Eles também podem solicitar exames complementares de imagem, incluindo raios-x, Ressonância Magnética, Tomografias Computadorizadas, ultrassonografias, e também eletroneuromiografia (ENMG) caso necessário. Além disso, também podem solicitar exames laboratoriais, dentre outros, para afastar patologias reumatológicas ou ósseas, além de avaliar o paciente como um todo.
Estes exames podem ajudar os médicos a diagnosticar as condições que causam dor, fraqueza, dormência e função prejudicada.
Antes de entrar em qualquer avaliação médica, a primeira coisa que você deve fazer é relaxar. Você vai estar em boas mãos. Como proceder vai depender de qual tipo de avaliação você está procurando.
Por favor, traga uma lista de seus medicamentos e dosagens e uma cronologia dos seus sintomas atuais. Quanto mais o médico souber dos seus sintomas, mais capaz ele será de ajudá-lo em seu caminho para a reabilitação.
Se você às vezes tem dificuldade em lembrar tudo o que você quer dizer ou perguntar ao médico, anote suas perguntas e faça uma lista de seus sintomas e traga com você a sua consulta. Tente perceber se os seus sintomas são piores em determinados momentos do dia, ou se certos alimentos ou medicamentos fazem você se sentir pior.
Observe qualquer coisa que parece que pode ser importante. Isso vai ajudar você e seu médico a ajudá-lo em seu caminho para a recuperação.
Recapitulando, para sua primeira consulta, por favor, traga o seguinte:
- Todos os atuais registros médicos, incluindo ressonâncias magnéticas, exames e raio-x.
- Uma lista de todos os medicamentos e dosagens.
- Sua lista de perguntas e/ou descrição de seus sintomas.
Fisiatras podem realizar e prescrever os seguintes testes de diagnóstico e tratamentos:
- Exercício terapêutico
- Próteses/órteses
- Medicamentos para a dor
- ENMG (eletroneuromiografia)
- Injeções e infiltrações musculares (como dry needling, bloqueio anestésico)
- Injeções articulares (como viscossuplementação com ácido hialurônico, anestésicos ou corticóides)
- Injeções na coluna (como bloqueios paraespinhosos)
- Bloqueios de nervos periféricos (como bloqueio do nervo supraescapular para dores de ombro)
- Ultrassonografia músculo-esquelética (para guiar infiltrações)
- Intervenção terapêutica da coluna vertebral
- Gestão de espasticidade (com o uso de fenol ou toxina botulínica)
- Terapia por Ondas de Choque
O médico fisiatra é frequentemente conhecido como médico da qualidade de vida porque o seu objetivo é melhorar o desempenho e funcionalidade do paciente.
Estes especialistas tratam qualquer incapacidade resultantes de doença ou lesão que envolvam qualquer sistema do órgão.
O foco não é em uma parte do corpo, mas em vez disso sobre o desenvolvimento de um programa abrangente para colocar os pedaços da vida de uma pessoa de volta juntos – medicamente, socialmente, emocionalmente e vocacionalmente – após a lesão ou doença.
Médicos fisiatras gerenciam questões que abrangem todo o espectro, do complicado trauma múltiplo para prevenção de lesões para os atletas. Alguns fisiatras têm práticas amplas que abrangem muitos tipos diferentes de pacientes.
Outros prosseguem interesses especiais e se concentrar em grupos específicos ou problemas. Alguns médicos fisiatras também tem um enfoque maior em lesões musculares ou esportivas, desenvolvendo programas de reabilitação para ajudar os atletas a evitar lesões, e também fazem o tratamento destas lesões musculoesqueléticas.
Dor
Você deve procurar um especialista em gerenciamento de dor quando a dor não responde aos tratamentos usuais e habituais dentro de um período razoável de tempo.
Muitas vezes, as pessoas vêem a gestão da dor como um último recurso para a dor.
Se a dor persistir, contate imediatamente o seu médico especialista em dor.
Há uma infinidade de condições que podem levar a dor crônica. No entanto, os mais prevalentes em nossos pacientes incluem:
- Lombalgia
- Estenose espinhal
- Fraturas por compressão vertebral
- Doença articular faceta cervical e lombar
- Ciática/radiculopatia (“nervo pinçado”)
- Doença de articulação sacroilíaca
- Dor neuropática (nervo)
- Dor de cabeça / Occipital neuralgia
- Dor no quadril
- Neuralgia intercostal (dor de costela)
- Neuropatia periférica (dor do nervo do diabético)
- Síndrome de dor regional complexa (distrofia simpático reflexa
- Hérnia de disco e doença degenerativa do disco (dor discogênica)
- Dor cervical
- Ombro e joelho dor de artrite (osteoartrite)
- Dor miofascial (Muscular)
- Dor pós cirúrgica
- Dor oncológica (pâncreas, colo-rectal, pulmão, mama, osso)
- Dor da doença vascular periférica
- Dor de angina (dor no peito)
- Neuralgia pós-herpética (dor de telhas)
- Síndromes de compressão do nervo
- Espasticidade relacionados com síndromes / dor
- Lesão da medula espinhal (dor central)
- Dor pélvica
- Síndrome do desfiladeiro torácico
Se você tem dor de coluna aguda (ou recente), você geralmente pode esperar um número limitado de medicamentos simples, fisioterapia e procedimentos minimamente invasivos para o tratamento de dor (terapia intervencionista como bloqueios anestésicos, dry needling, mesoterapia e outros procedimentos)
Na maioria dos pacientes de dor crônica (persistente), a sensação de dor não será eliminada. Mas, com tratamento você pode mudar drasticamente quanto a dor afeta sua vida.
Dor crônica é uma doença que pode ser gerenciada de forma eficaz.
Você deve esperar que sua equipe de gerenciamento de dor para trabalhar com você e gerir eficazmente a sua condição de dor crônica com todos os conhecimentos e ferramentas disponíveis, enquanto você precisa de ajuda.
Dor crônica é a dor que persiste por semanas, meses ou anos, apesar de terapia e intervenções. Ao contrário de dor aguda, a dor crônica não diminui após uma lesão inicial ou doença estar resolvida. Na verdade, algumas pessoas podem sofrer durante décadas de dor crônica, mesmo na ausência de qualquer lesão específica ou evidência de doença.
Dor crônica pode ser intermitente ou contínua. Pode afetar as pessoas ao ponto de que eles não podem trabalhar, comer corretamente, participar em atividade física ou aproveitar a vida. Considera-se uma condição médica que deve ser tratada e pode ser gerenciada de forma eficaz. Doenças auto-imunes, diabetes e doenças cardíacas também podem trazer na dor crônica.
Segundo a Sociedade Americana de Dor, aproximadamente 86 milhões de pessoas nos Estados Unidos lidam com alguma forma de dor crônica.
Dor lombar é um dos mais importantes problemas de saúde. De acordo com os Centers of Disease Control and Prevention (CDC), 70% a 85% de todas as pessoas têm dores nas costas em algum momento de sua vida. Dor nas costas é a causa mais frequente da limitação da atividade em pessoas menores de 45 anos.
Dor de câncer (dor oncológica) afeta a maioria dos pacientes em estágios intermediários ou avançados de câncer. Aproximadamente 1,4 milhões de novos casos de câncer são diagnosticados a cada ano nos Estados Unidos.
Dor de artrite afeta quase 46 milhões de americanos anualmente.
Dores de cabeça (cefaléias) afetam milhões de pesssoas no Brasil. Os tipos mais comuns de dores de cabeça crônicas incluem a enxaqueca, a cefaléia cervicogênica, a dor orofacial por Disfunção da Articulação Temporomandibular e a cefaléia tensional.
Dor aguda é a dor de curta duração, geralmente resultado de uma lesão, cirurgia ou doença. Este tipo de dor inclui lesões agudas, dor pós-operatória e dor pós-traumática.
Dor crônica é persistente e pode ser leve ou grave. É definida como dor durante mais de 6 meses. Está bem documentado que se dor aguda não for tratada adequadamente, pode progredir para dor crônica.
Tratamentos para a dor aguda e crônica geralmente são bastante diferentes. Em alguns casos, a dor pode ser interrompida ou aliviada por um procedimento único ou uma série de procedimentos.
Às vezes, a dor crônica é parte de um processo de doença generalizada, e a causa específica pode ser difícil de identificar. Uma vez que identificamos o fator específico, causando a dor, talvez possamos tratá-la para que a condição já não ocorre.
Em alguns pacientes, o fator específico, causando a dor, tais como câncer – não pode ser alterado, mas pode ser capazes de reduzir a dor ou ajudar o paciente a lidar melhor com a dor através de uma combinação de médicas, psicológicas e técnicas de reabilitação.
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