Articulação Atlantodental
A articulação atlantodental, localizada entre a primeira e a segunda vértebras cervicais (C1, chamada de atlas, e C2, chamada de axis), é essencial para a mobilidade do pescoço, especialmente para a rotação da cabeça. Devido à sua grande mobilidade e constante uso ao longo da vida, essa articulação pode apresentar desgaste, resultando na artropatia degenerativa atlantodental.
Essa condição é semelhante à osteoartrose observada em outras articulações do corpo, como joelhos e quadris. Com o envelhecimento ou com movimentos repetitivos ao longo dos anos, a cartilagem que protege a articulação vai se desgastando gradualmente.
Essa degeneração pode levar à formação de osteófitos, conhecidos popularmente como “bicos de papagaio”, redução do espaço entre as vértebras e aumento da densidade óssea local (esclerose subcondral).
Fatores para artropatia
Além do envelhecimento natural, existem causas secundárias que podem acelerar esse desgaste, como traumas prévios (quedas ou acidentes que afetaram o pescoço) e doenças inflamatórias como a artrite reumatoide.
No caso da artrite reumatoide, o processo inflamatório constante causa danos às estruturas locais, podendo levar a alterações mais significativas e até instabilidade da articulação.
Sintomas
Apesar dessas alterações, muitas pessoas com artropatia atlantodental não apresentam sintomas. Esse achado é frequente especialmente em exames de imagem realizados por outras razões. Quando há sintomas, eles geralmente incluem dor na região superior do pescoço e atrás da cabeça, especialmente ao girar o pescoço para os lados.
Também é comum sentir rigidez e perceber sons como pequenos estalos ou crepitações durante os movimentos. Em casos menos frequentes, osteófitos maiores podem comprimir nervos locais, causando dor irradiada semelhante a pequenos choques na nuca e atrás da cabeça (nevralgia occipital).
Diagnóstico
O diagnóstico dessa condição é feito principalmente por exames de imagem, como a radiografia simples e a ressonância magnética. A radiografia pode revelar claramente a presença de osteófitos, diminuição do espaço entre as vértebras e aumento da densidade óssea local. Já a ressonância magnética permite uma análise mais detalhada, identificando estruturas como o pannus retro-odontoide, um tecido fibroso que pode surgir atrás da segunda vértebra e causar compressão das estruturas próximas, incluindo, raramente, a medula espinhal.
É importante diferenciar a artropatia degenerativa atlantodental da instabilidade atlantoaxial, que ocorre quando há um deslocamento anormal entre as vértebras, geralmente por ruptura ligamentar ou erosão óssea grave em doenças como a artrite reumatoide avançada.
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01.Raio-x
Revela os estigmas de osteoartrose: redução do espaço articular atlanto-odontoide, osteófitos marginais em C1/C2 e esclerose subcondral. Na incidência em boca aberta (transoral), visualizam-se osteófitos ao redor do odontóide. A radiografia lateral permite avaliar o intervalo atlanto-dental e excluir subluxação. -
02.Ressonância Magnética (RM)
Útil para visualizar um pannus retro-odontoide (tecido mole atrás do odontóide). Em casos inflamatórios, esse pannus costuma ser volumoso e associado a erosões do odontoide; em contexto degenerativo, pode existir um pannus fibroso (pseudotumor) mesmo sem AR. A RM também evidencia compressão da medula espinhal, se presente, e sinais de mielopatia (como edema intramedular) secundários a essa compressão.
Qual o Prognóstico?
Em casos raros, pode levar à mielopatia cervical, se os osteófitos ou pannus comprimirem a medula espinhal. Isso pode causar sinais neurológicos como dificuldade de marcha e hiperreflexia. Felizmente, esse quadro é incomum na osteoartrose atlantoaxial. Mais frequentemente, a consequência é dor crônica com restrição de movimento.
O prognóstico é favorável nos casos sem sintomas ou com sintomas leves – medidas conservadoras (analgésicos, fisioterapia, colar cervical temporário) geralmente são suficientes.
Em situações raras em que há sintomas persistentes e intensos ou comprometimento neurológico devido à compressão medular, o tratamento cirúrgico (como a fusão vertebral) pode ser indicado. Geralmente, pacientes sem sintomas significativos têm excelente prognóstico, precisando apenas de acompanhamento periódico.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
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