Imagine sentir dor intensa por meses, sem que nenhum exame revele uma lesão ou inflamação que a explique. Você consulta vários médicos, faz ressonâncias e exames de sangue, mas tudo parece normal. Mesmo assim, a dor é real e afeta profundamente sua qualidade de vida. Esse cenário é vivenciado por milhões de pessoas que sofrem de dor nociplástica crônica.
Reconhecida oficialmente pela comunidade médica em 2017, a dor nociplástica representa um terceiro tipo de dor, diferente da dor por inflamação (nociceptiva) e da dor por lesão nervosa (neuropática). Ela surge de alterações na forma como o sistema nervoso central processa os sinais de dor, mesmo quando não há dano tecidual ou nervoso detectável.
Em termos simples: o sistema de alarme do corpo (que normalmente nos avisa sobre lesões) passa a funcionar de forma exagerada, enviando sinais de dor mesmo sem uma ameaça real. Isso não significa que a dor seja imaginária. Pelo contrário, estudos de neuroimagem mostram alterações reais no funcionamento cerebral desses pacientes.
Comparação: Tipos de Dor
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Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, nossa equipe de especialistas em dor do Hospital das Clínicas da USP pode ajudar a identificar a causa da sua dor.
Agendar Avaliação pelo WhatsAppSintomas
Dor difusa e persistente
A dor afeta múltiplas áreas do corpo simultaneamente, sem um local único de lesão identificável. É descrita como profunda, constante e pode variar de um incômodo moderado até episódios intensos e incapacitantes. Diferente de uma dor localizada, ela parece migrar ou se espalhar pelo corpo.
Sensação de rigidez, queimação ou formigamento
Pacientes frequentemente relatam sensações anormais nas áreas doloridas, como rigidez matinal prolongada (mais de 30 minutos), queimação sem causa aparente ou formigamentos. Essas sensações podem ocorrer mesmo em repouso.
Fadiga intensa e sono não reparador
A fadiga vai além do cansaço comum. O paciente acorda exausto mesmo após uma noite completa de sono, como se não tivesse dormido. Isso ocorre porque a dor interfere nas fases profundas do sono, impedindo a recuperação adequada do corpo.
Dificuldades cognitivas (fibrofog)
Conhecidas como fibrofog ou névoa cerebral, incluem dificuldade de concentração, lapsos de memória, lentidão de raciocínio e dificuldade para encontrar palavras. Esses sintomas cognitivos podem ser tão limitantes quanto a própria dor.
Alodinia (dor ao toque leve)
É a sensação de dor provocada por estímulos que normalmente não causariam dor, como o toque de roupas na pele, um abraço ou até mesmo o vento. Isso ocorre porque o sistema nervoso interpreta sinais inofensivos como ameaças.
Hiperalgesia (dor amplificada)
É uma resposta exagerada a estímulos que normalmente causariam apenas dor leve. Por exemplo, uma leve batida que causaria desconforto mínimo em outras pessoas provoca dor intensa no paciente com dor nociplástica.
Sensibilidade sensorial aumentada
Além da dor, muitos pacientes desenvolvem sensibilidade aumentada a luzes fortes, sons altos, odores intensos e variações de temperatura. Essa hipersensibilidade generalizada reflete a desregulação do sistema nervoso central.
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Causas

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01.Sensibilização central
É o principal mecanismo por trás da dor nociplástica. Imagine que o sistema nervoso tem um controle de volume para a dor. Na sensibilização central, esse volume fica permanentemente no máximo: sinais normais são amplificados e interpretados como dor, enquanto os mecanismos naturais de inibição da dor ficam enfraquecidos. -
02.Predisposição genética
Estudos mostram que algumas pessoas nascem com variações genéticas que afetam a forma como processam a dor. Ter familiares com fibromialgia, enxaqueca ou outras síndromes de dor crônica aumenta o risco de desenvolver dor nociplástica. -
03.Traumas físicos ou emocionais
Acidentes, cirurgias, abusos na infância ou eventos emocionais intensos (luto, divórcio, perda de emprego) podem funcionar como gatilhos. O trauma pode alterar permanentemente os circuitos cerebrais responsáveis pelo processamento da dor. -
04.Infecções
Algumas infecções virais ou bacterianas podem desencadear mudanças no sistema imunológico que afetam o sistema nervoso. A síndrome pós-COVID é um exemplo recente de como infecções podem levar a quadros de dor crônica nociplástica. -
05.Estresse crônico
O estresse prolongado mantém o corpo em estado de alerta constante, com liberação contínua de hormônios como cortisol e adrenalina. Com o tempo, isso desregula o eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e sensibiliza o sistema nervoso à dor. -
06.Alterações neuroquímicas
Desequilíbrios nos neurotransmissores cerebrais contribuem para a dor nociplástica: há aumento de substâncias excitatórias (glutamato, substância P) e redução de substâncias inibitórias (serotonina, noradrenalina, GABA). Esse desequilíbrio explica por que antidepressivos podem ajudar no tratamento. -
07.Dor mista
É comum que a dor nociplástica coexista com outros tipos de dor. Por exemplo, um paciente com artrose (dor nociceptiva) pode desenvolver sensibilização central ao longo do tempo, resultando em dor desproporcional ao dano articular visível nos exames.
Como Funciona a Sensibilização Central
Entenda o mecanismo por trás da dor nociplástica
Sistema Normal
Estímulo leve = Sinal leve
Estímulo forte = Sinal forte
Volume adequado
Sensibilização
Gatilhos (trauma, estresse,
infecção, genética)
Alteração no processamento
Dor Amplificada
Estímulo leve = Sinal intenso
Ausência de estímulo = Dor
Volume no máximo
O que acontece no cérebro:
↑ Aumentadas
Glutamato, Substância P
(sinais de dor)
↓ Reduzidas
Serotonina, GABA
(inibição da dor)
Doenças relacionadas
Diversas condições crônicas são hoje compreendidas como síndromes de dor nociplástica ou apresentam forte componente nociplástico. Conhecer essas condições ajuda a entender como a dor nociplástica se manifesta em diferentes partes do corpo:
Fibromialgia
Considerada o exemplo clássico de dor nociplástica. Caracteriza-se por dor generalizada em todo o corpo, presente por pelo menos 3 meses, acompanhada de fadiga profunda, sono não reparador, dificuldades cognitivas e frequentemente alterações de humor como ansiedade e depressão. Afeta cerca de 2-4% da população, sendo mais comum em mulheres.
Síndrome do intestino irritável (SII)
Distúrbio funcional do sistema digestório caracterizado por dor abdominal crônica ou recorrente, associada a alterações no hábito intestinal (diarreia, constipação ou ambos), inchaço e gases. Não há inflamação ou lesão detectável nos exames. A conexão cérebro-intestino desempenha papel central, com o sistema nervoso entérico hipersensibilizado.
Cefaleia tensional crônica
Dor de cabeça do tipo tensional que ocorre 15 ou mais dias por mês. Manifesta-se como pressão ou aperto bilateral na cabeça, frequentemente associada a tensão nos músculos do pescoço e ombros. Apesar do desconforto significativo, exames de imagem cerebral são normais. O tratamento foca na modulação da dor e redução de gatilhos.
Enxaqueca crônica
Quando a enxaqueca ocorre em 15 ou mais dias por mês, considera-se crônica. Embora tenha mecanismos neurológicos específicos, a cronificação envolve sensibilização central, tornando o cérebro progressivamente mais sensível a gatilhos. Isso explica por que crises tornam-se mais frequentes e intensas ao longo do tempo sem tratamento adequado.
Síndrome da bexiga dolorosa (cistite intersticial)
Condição caracterizada por dor crônica na região da bexiga e pelve, acompanhada de urgência e frequência urinária aumentadas. Os sintomas mimetizam infecção urinária, porém exames de urina são consistentemente negativos. A hipersensibilização dos nervos pélvicos é o mecanismo central.
Disfunção temporomandibular (DTM)
Dor crônica na região da mandíbula, articulação temporomandibular e músculos da mastigação. Causa dificuldade para abrir a boca, mastigar e pode irradiar para cabeça e pescoço. Embora problemas estruturais possam existir, frequentemente a intensidade da dor é desproporcional aos achados em exames de imagem, indicando componente nociplástico significativo.
Opções de tratamento
Pirâmide do Tratamento Multidisciplinar
O tratamento eficaz combina diferentes abordagens, da base ao topo
Infusões (cetamina, lidocaína) • Estimulação magnética • Canabinoides
Antidepressivos (duloxetina, amitriptilina) • Anticonvulsivantes (pregabalina, gabapentina)
Fisioterapia • Acupuntura • Pilates • RPG • Hidroterapia
Terapia cognitivo-comportamental • Mindfulness • Técnicas de relaxamento
Entender a dor • Sono adequado • Exercício regular • Alimentação balanceada • Gerenciamento do estresse
Todos os pacientes começam pela base
Tratamentos são adicionados conforme necessidade
Abordagem personalizada para cada paciente
Educação em dor e autocuidado
O primeiro passo do tratamento é entender a dor. Programas de educação em neurociência da dor ajudam o paciente a compreender que a dor não significa necessariamente dano tecidual, reduzindo o medo e a catastrofização. O autocuidado inclui estabelecer rotina de sono regular (dormir e acordar nos mesmos horários), alimentação anti-inflamatória (rica em vegetais, peixes e oleaginosas), hidratação adequada e técnicas de gerenciamento do estresse.
Exercícios físicos e reabilitação
O exercício físico regular é considerado um dos pilares do tratamento. Deve ser iniciado de forma gradual e progressiva, respeitando os limites do paciente. Exercícios aeróbicos de baixo impacto (caminhada, natação, bicicleta) ajudam a liberar endorfinas e reduzir a sensibilização central. Alongamentos, ioga e tai chi melhoram a flexibilidade e promovem relaxamento. A hidroterapia (exercícios em piscina aquecida) é especialmente benéfica por reduzir a sobrecarga articular.
Fisioterapia especializada
A fisioterapia para dor nociplástica difere da fisioterapia convencional. O foco está em técnicas de dessensibilização, exercícios de controle motor, terapia manual suave e métodos como Pilates e RPG (Reeducação Postural Global). O objetivo é recondicionar o corpo gradualmente, melhorando a função sem exacerbar a dor. Sessões individualizadas permitem adaptar o tratamento às necessidades específicas de cada paciente.
Suporte psicológico
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens mais estudadas e eficazes para dor crônica. Ajuda a identificar e modificar pensamentos negativos sobre a dor, desenvolver estratégias de enfrentamento e reduzir comportamentos que perpetuam o ciclo de dor. Técnicas de relaxamento, meditação mindfulness e biofeedback complementam o tratamento, ajudando a regular o sistema nervoso autônomo.
Antidepressivos moduladores da dor
Antidepressivos em doses específicas para dor (geralmente menores que para depressão) são frequentemente prescritos. A duloxetina (30-60mg/dia) e a amitriptilina (10-50mg à noite) atuam aumentando serotonina e noradrenalina, neurotransmissores envolvidos na modulação da dor. Esses medicamentos também melhoram o sono e o humor. Os efeitos analgésicos geralmente aparecem após 2-4 semanas de uso regular.
Anticonvulsivantes
Pregabalina (75-300mg/dia) e gabapentina (300-1800mg/dia) são medicamentos originalmente desenvolvidos para epilepsia que se mostraram eficazes na dor nociplástica. Atuam reduzindo a hiperexcitabilidade neuronal e a liberação de neurotransmissores excitatórios. São especialmente úteis quando há componente de dor em queimação ou hipersensibilidade. Doses são ajustadas gradualmente para minimizar efeitos colaterais como sonolência.
Acupuntura médica e dry needling
A acupuntura médica estimula a liberação de endorfinas e modula vias de dor no sistema nervoso central. Estudos mostram benefícios para diversas condições de dor crônica. O dry needling (agulhamento a seco) é uma técnica que visa pontos-gatilho miofasciais, aliviando tensões musculares que contribuem para a dor. Ambas as técnicas são minimamente invasivas e podem ser integradas ao plano de tratamento.
Infusões de cetamina e lidocaína
Em casos refratários aos tratamentos convencionais, infusões intravenosas de cetamina ou lidocaína em doses subanestésicas podem ser consideradas. A cetamina atua bloqueando receptores NMDA, interrompendo ciclos de sensibilização central. A lidocaína intravenosa tem efeitos moduladores da dor que persistem além do período de infusão. Esses tratamentos são realizados em ambiente médico controlado, com monitorização adequada.
Canabinoides medicinais
Derivados da cannabis, especialmente o canabidiol (CBD) isolado ou combinado com THC em proporções controladas, têm demonstrado potencial no tratamento da dor crônica. Atuam no sistema endocanabinoide, modulando a percepção da dor e melhorando o sono. No Brasil, o uso é regulamentado pela ANVISA e requer prescrição médica específica. A resposta varia entre pacientes.
Estimulação magnética transcraniana (EMTr)
Técnica não invasiva que utiliza campos magnéticos pulsados para estimular áreas cerebrais específicas relacionadas ao processamento da dor. Sessões repetitivas (geralmente 10-20 sessões) podem produzir efeitos duradouros na modulação da dor. É especialmente útil quando há componente depressivo associado. Aprovada pelo CFM para tratamento de dor crônica refratária.
Ondas de choque e laser de alta intensidade
Terapias físicas avançadas que podem complementar o tratamento. As ondas de choque promovem regeneração tecidual e têm efeito analgésico. O laser de alta intensidade (HILT) penetra profundamente nos tecidos, reduzindo inflamação e modulando a dor. São particularmente úteis quando há componentes musculoesqueléticos associados à dor nociplástica.
TENS e eletroestimulação
A estimulação elétrica transcutânea (TENS) é um dispositivo portátil que aplica correntes elétricas suaves através da pele, ativando mecanismos naturais de inibição da dor. É seguro, não invasivo e pode ser usado em casa. A PENS (estimulação elétrica percutânea) utiliza agulhas finas para aplicar a corrente mais profundamente, com resultados potencialmente superiores para algumas condições.
Toxina botulínica (Botox) para dor
Além do uso cosmético, a toxina botulínica tem aplicações reconhecidas no tratamento da dor. Bloqueia a liberação de neurotransmissores envolvidos na dor e relaxa músculos tensionados. É especialmente eficaz na enxaqueca crônica (aprovada pela ANVISA) e pode beneficiar outras condições dolorosas com componente muscular. Os efeitos duram tipicamente 3-4 meses.
Neuromodulação invasiva
Para casos graves e refratários a múltiplos tratamentos, a implantação de estimuladores da medula espinhal pode ser considerada. Eletrodos são posicionados no espaço epidural e conectados a um gerador implantado sob a pele. O dispositivo envia impulsos elétricos que modificam os sinais de dor antes de chegarem ao cérebro. Requer avaliação rigorosa e teste antes da implantação definitiva.
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