CENTRO DE TRATAMENTO DE DOR: Dor, Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisiatria e Fisioterapia.

Hipertrofia Interapofisária: Alterações Degenerativas nas Articulações Interapofisárias

As alterações degenerativas nas articulações interapofisárias, também conhecidas como artrose interapofisária, referem-se ao desgaste dos elementos posteriores da coluna vertebral. Essas alterações são caracterizadas pela degeneração da cartilagem, que é a estrutura que permite aos ossos deslizarem uns sobre os outros.

Com o tempo, essa degeneração pode levar a um tipo particular de dor nas articulações da coluna, também conhecida como dor facetária. Além disso, essas alterações degenerativas podem resultar em hipertrofia (aumento do tamanho) das estruturas envolvidas e perda de elasticidade.

Fatores como sedentarismo, obesidade e tabagismo estão envolvidos na gênese da artrose na coluna. Além disso, fatores genéticos e até desconhecidos podem ser responsáveis.

As alterações degenerativas são irreversíveis, mas podem ser controladas e evitadas se adequadamente tratadas. O tratamento pode incluir:

  • Fisioterapia
  • Medicamentos analgésicos, anti-inflamatórios ou corticoides
  • Mudanças no estilo de vida e repouso
  • Acupuntura
  • Infiltrações
  • Bloqueios
  • Procedimentos cirúrgicos

 

Em alguns casos, quando os métodos conservadores falham, pode-se tentar um bloqueio facetário, que é um procedimento que visa aliviar a dor bloqueando os sinais nervosos que vão para a articulação facetária.

É importante notar que muitas alterações degenerativas nas articulações são achados comuns nos exames de imagem e muitos desses achados não geram sintomas. Portanto, a presença de alterações degenerativas nas articulações interapofisárias em um exame de imagem não necessariamente indica um problema que requer tratamento, a menos que esteja causando sintomas.

Anatomia da Coluna Vertebral – Normal x Artrose

Artrose na Coluna

Articulações Facetárias

Cada vértebra da coluna possui quatro articulações facetárias que a conectam à vértebra superior e inferior. Essas articulações são do tipo sinovial, o que significa que são envolvidas por uma cápsula e contêm líquido sinovial para facilitar o movimento suave.

Hipertrofia

A hipertrofia refere-se ao aumento do volume de um órgão ou tecido devido ao crescimento de suas células componentes. No caso da hipertrofia facetária, as próprias articulações facetárias se tornam aumentadas.

Sintomas

O aumento das articulações facetárias pode levar ao estreitamento do espaço por onde as raízes nervosas saem da coluna (estenose foraminal), podendo causar sintomas como dor, dormência ou fraqueza nos membros. Além disso, a hipertrofia pode contribuir para a dor lombar ou cervical, dependendo da localização das articulações afetadas.

Diagnóstico

O diagnóstico da hipertrofia facetária geralmente é feito por meio de exames de imagem, como radiografia (raio-X), ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), que podem revelar o aumento das articulações facetárias e qualquer compressão associada aos nervos espinhais.

Causas

As causas das alterações degenerativas nas articulações interapofisárias são multifatoriais e podem incluir envelhecimento, fatores genéticos, estresse mecânico, e alterações bioquímicas.

Alterações Degenerativas

Frequentemente associadas ao envelhecimento, sendo comum em idosos. Mudanças nutricionais e bioquímicas durante o envelhecimento podem influenciar a saúde das articulações (Faria, Franceschini & Ribeiro, 2010).

Estresse Mecânico

O estresse mecânico nas articulações, devido a movimentos repetitivos ou excesso de carga, pode contribuir para alterações degenerativas. Embora não especificamente focado nas articulações interapofisárias, estudos em outras áreas mostram a relação entre o estresse mecânico e alterações articulares (Alberton et al., 2003).

Fatores Genéticos

Fatores genéticos podem desempenhar um papel nas alterações degenerativas, influenciando a predisposição individual para o desenvolvimento dessas condições. Estudos sobre doenças relacionadas, como a neuropatia de Charcot–Marie–Tooth, podem fornecer insights sobre o papel dos fatores genéticos (Brito & Scorrano, 2008).

Os sintomas comuns incluem dor nas costas, rigidez, e limitação da mobilidade. A dor é um sintoma comum e pode variar em intensidade, podendo ser mais acentuada ao realizar movimentos de extensão da coluna, como jogar o tronco para trás ao levantar-se da cadeira ou do sofá.
hernia disco jovem 2
  • 01.Raio-X (radiografias)

    Utilidade: Os raios-X são úteis para fornecer uma avaliação preliminar da estrutura da coluna vertebral, incluindo o alinhamento das vértebras e a presença de quaisquer alterações degenerativas que possam sugerir hipertrofia facetária.

    Limitações: Embora eficazes para visualizar ossos, os raios-X têm capacidade limitada para mostrar tecidos moles, como nervos ou discos entre as vértebras. Portanto, eles podem não revelar completamente a extensão de qualquer compressão nervosa ou outro envolvimento de tecido mole.

  • 02.Ressonância Magnética

    Utilidade: A ressonância magnética é valiosa para o diagnóstico de hipertrofia facetária porque fornece imagens de alta resolução das articulações facetárias, discos intervertebrais e tecidos moles circundantes. Pode mostrar claramente a extensão do alargamento da articulação e quaisquer efeitos associados no canal vertebral ou nas raízes nervosas.

    Vantagens: A capacidade de contraste da ressonância para visualizar tecidos moles a torna superior para identificar complicações da hipertrofia facetária, como compressão nervosa ou a presença de cistos sinoviais, que podem se desenvolver na articulação facetária e exacerbar os sintomas.

  • 03.Tomografia Computadorizada

    Utilidade: As tomografias computadorizadas são altamente eficazes para visualizar estruturas ósseas e podem fornecer imagens mais detalhadas das articulações facetárias em comparação com os raios-X padrão. Elas são particularmente úteis na avaliação do grau de crescimento excessivo ósseo e da presença de osteófitos (esporões ósseos) associados à hipertrofia facetária.

    Vantagens: A tomografia computadorizada pode oferecer uma melhor visão da estrutura da coluna vertebral quando a RM é contraindicada (por exemplo, em pacientes com marca-passos) ou quando o detalhe ósseo é fundamental para o diagnóstico ou planejamento cirúrgico.

Tabagismo pode piorar Hipertrofia Interapofisária

tabagismo e dor

O tabagismo pode contribuir para as alterações degenerativas nas articulações interapofisárias de várias maneiras. Primeiramente, o tabagismo pode diminuir a nutrição da cartilagem, que é a estrutura que permite aos ossos deslizarem uns sobre os outros. A cartilagem saudável é essencial para o funcionamento adequado das articulações, e a diminuição da nutrição pode levar à degeneração da cartilagem.

Além disso, o tabagismo pode levar ao enfraquecimento das estruturas da coluna vertebral. Isso pode aumentar a pressão sobre as articulações interapofisárias, contribuindo para o desgaste e a degeneração.

O tabagismo também pode levar a um estilo de vida sedentário, que é um fator de risco para a degeneração das articulações interapofisárias. A falta de atividade física pode levar ao enfraquecimento dos músculos que suportam a coluna, aumentando a pressão sobre as articulações e contribuindo para a degeneração.

Por fim, o tabagismo pode levar ao desgaste precoce do disco intervertebral, que pode contribuir para a degeneração das articulações interapofisárias. Portanto, parar de fumar pode ser uma estratégia importante para prevenir ou retardar as alterações degenerativas nas articulações interapofisárias.

Tratamento

O tratamento da hipertrofia interapofisária geralmente é conservador e visa aliviar a dor e melhorar a função da coluna. 

As opções de tratamento podem incluir:

Fisioterapia

Exercícios específicos podem fortalecer os músculos que sustentam a coluna (paravertebrais, quadrado lombar), melhorar a flexibilidade e reduzir a dor.

Medicamentos

Analgésicos e anti-inflamatórios podem ajudar a aliviar a dor e a inflamação. Em casos de dores intensas, opióides como tramadol e codeína podem ser utilizados inicialmente. Para dores com padrão neuropático (radicular), medicamentos adjuvantes como antidepressivos e anticonvulsivantes são usados para modular a dor.

Terapia por radiofrequência

Este procedimento utiliza ondas de rádio para aquecer e destruir os nervos que transmitem a dor das articulações facetárias.

Cirurgia

Em casos graves, a cirurgia para remover os osteófitos ou fundir as vértebras pode ser necessária.

clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

TRATAMENTO DE DOR FISIOTERAPIA CLINICA HONG JIN PAI

Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.

O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.

Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.

As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

CONSULTA
1
Somos um centro de excelência no tratamento da dor crônica e entendemos como a dor contínua pode afetar todos os aspectos da sua vida.
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Nós entendemos sua dor e sabemos que uma intervenção bem-sucedida começa com uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.
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Nossa equipe de especialistas pode fornecer uma ampla gama de tratamentos e terapias para ajudá-lo a voltar a viver com qualidade.
RECEPCAO CLINICA HONG JIN PAI
  • 01.Tratamento conservador de dor

    Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica.
  • 02.Excelência em um só lugar

    A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor.
  • 03.Tratamento individualizado

    Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Como é o tratamento inicial?
Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).

Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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