CENTRO DE TRATAMENTO DE DOR: Dor, Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisiatria e Fisioterapia.

Entenda como o estresse afeta o corpo humano e aprenda a combatê-lo

Irritação. Insônia. Dores no corpo. Esses são apenas alguns dos sintomas causados pelo estresse e que impactam seriamente a qualidade de vida e a saúde humana. Uma das condições mais comuns da sociedade contemporânea, o estresse atinge 90% da população mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), e é considerado o grande mal do século XXI. A International Stress Management Association (ISMA-BR) realizou uma pesquisa com trabalhadores das áreas de finanças, indústria e saúde de São Paulo e Porto Alegre, e os resultados mostraram que 69% dos entrevistados viam o trabalho como a maior fonte de estresse das suas rotinas. Desse total, 89% afirmou sofrer com dores, 72% com cansaço e 39% com distúrbios do sono.

Essa é uma condição democrática, que não escolhe idade, gênero ou etnia, e que afeta e desgasta o organismo em níveis não só psicológicos, mas também físicos. As causas do quadro são múltiplas, podendo ocorrer individualmente ou simultaneamente: medos, traumas, conflitos em relações pessoais, excesso de trabalho, problemas financeiros, pouco tempo de descanso diário, mudanças de rotina, entre diversas outras.

O que acontece no corpo em quadros de estresse?

O estresse nada mais é que uma reação do nosso corpo a situações consideradas perigosas, preocupantes ou amedrontadoras. Na realidade, ele é uma consequência normal e até mesmo benéfica em alguns casos, enviando ao cérebro comandos que impedem o próprio corpo de adentrar situações de risco. Porém, quando essa reação se torna frequente ou contínua, ela é considerada anormal. O estresse patológico mantém a liberação de hormônios como cortisol e adrenalina, que em quantidades elevadas comprometem a qualidade de vida.

Em situações de estresse, os músculos se tensionam, a respiração fica ofegante, e há um crescimento na frequência cardíaca, causando palpitação. Ocorre também um aumento na atividade cerebral e na transpiração. Agora imagine esse quadro acontecendo de forma recorrente ou até mesmo diária? Nesse caso, alguns dos impactos sofridos pelo corpo humano são o aumento da pressão arterial, aumento da acidez estomacal (podendo desdobrar em gastrite e úlceras), dores de cabeça, nas costas, ombro e pescoço, tontura, insônia, enjoos, doenças bucais, queda de cabelos, e em casos mais sérios a ocorrência de infartos, aneurismas e AVC (acidente vascular cerebral).

Como tratar o estresse?

Cada organismo reage de formas muito próprias aos quadros de estresse, e o que desencadeia sintomas graves em uma pessoa pode ter pouco impacto em outra. No entanto, de forma geral, algumas atitudes podem auxiliar no alívio da carga mental que causa o distúrbio e no tratamento dos sintomas. A eliminação das causas do estresse, quando possível de ser feita, já é um importante passo. O tratamento psicológico, por exemplo, não precisa ser buscado apenas quando já existe o problema. Com uma rotina cada vez mais pesada, é positivo adotar a terapia como medida profilática.

Terapias alternativas também são muito bem-vindas para a resolução dos sintomas físicos. A auriculoterapia, por exemplo, tem um papel benéfico no quadro.

— A auriculoterapia usa as zonas reflexas do ouvido externo, e pode ser um tratamento útil no controle de ansiedade e insônia comuns no estresse, bem como as dores, proporcionando relaxamento e analgesia — explica o Dr. Marcus Yu Bin Pai, médico especialista em dor e acupuntura, colaborador do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP.

Atividades físicas também desempenham um importante papel na prevenção e no alívio do estresse. A adoção de atitudes mais saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a ingestão adequada de água e a redução no consumo de bebidas alcoólicas, também merece destaque. Caso os sintomas do estresse persistam ou aumentem, consulte o médico.