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Baclofeno (Lioresal / Baclofen): Indicações, Dosagem e Efeitos Colaterais

Imagine poder movimentar-se com mais liberdade, sem a rigidez e os espasmos musculares que tanto limitam o dia a dia. Para muitas pessoas que enfrentam condições neurológicas como esclerose múltipla, lesões na medula espinhal ou paralisia cerebral, essa realidade pode ser alcançada com o auxílio de medicamentos específicos.

O baclofeno, conhecido também pelos nomes comerciais Baclofen® ou Lioresal®, é um relaxante muscular amplamente utilizado no tratamento da espasticidade — uma condição caracterizada por rigidez muscular excessiva, espasmos involuntários e dificuldade de movimento.

O que é Espasticidade?

Antes de entender como o baclofeno funciona, é importante compreender o que é a espasticidade. Trata-se de um aumento anormal do tônus muscular (a tensão natural dos músculos em repouso), que resulta em músculos constantemente contraídos ou “duros”. Isso acontece quando há uma lesão ou doença que afeta as vias nervosas entre o cérebro e a medula espinhal.

Pessoas com espasticidade podem experimentar:
• Rigidez que dificulta movimentos simples como vestir-se ou caminhar
• Espasmos súbitos e involuntários
• Dor associada à tensão muscular constante
• Dificuldade para dormir devido ao desconforto

Como o Baclofeno Funciona no Corpo?

O baclofeno é um relaxante muscular de ação central, ou seja, atua diretamente no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), e não nos próprios músculos. Seu mecanismo de ação envolve uma substância chamada GABA (ácido gama-aminobutírico), que é o principal neurotransmissor inibitório do nosso sistema nervoso — funciona como um “freio natural” da atividade nervosa.

O baclofeno se liga aos receptores GABA-B na medula espinhal. Ao fazer isso, ele:

1. Reduz a liberação de neurotransmissores excitatórios (como glutamato e aspartato) que normalmente estimulam a contração muscular
2. Aumenta a inibição pré-sináptica, diminuindo a transmissão de sinais nervosos excessivos para os músculos
3. “Acalma” a comunicação hiperativa entre os nervos e os músculos

Pense nisso como um “regulador de volume”: em pessoas com espasticidade, o “volume” da comunicação nervo-músculo está muito alto, causando contrações excessivas. O baclofeno diminui esse volume para níveis mais adequados, reduzindo a tensão e os espasmos musculares.

Um diferencial importante: o baclofeno não possui propriedades tranquilizantes ou sedativas diretas como outros relaxantes musculares, o que significa que ele relaxa os músculos sem necessariamente causar sonolência intensa — embora esse efeito possa ocorrer em algumas pessoas, especialmente no início do tratamento.

Neste artigo, explicamos de forma clara e acessível tudo sobre este medicamento: suas indicações, como funciona, formas de uso, efeitos colaterais e cuidados essenciais para um tratamento seguro e eficaz.

Sindrome Dolorosa Miofascial

Como o Baclofeno Atua no Sistema Nervoso

1
Situação Normal

O cérebro envia sinais para os músculos através da medula espinhal. O GABA (neurotransmissor inibitório) regula esses sinais, evitando contrações excessivas.

2
Na Espasticidade

Lesões ou doenças neurológicas alteram esse equilíbrio. Sinais excitatórios em excesso chegam aos músculos, causando rigidez e espasmos involuntários.

3
Ação do Baclofeno

O baclofeno ativa os receptores GABA-B na medula, aumentando a inibição dos sinais nervosos excessivos e restaurando o equilíbrio da comunicação nervo-músculo.

Resultado:

Redução da rigidez muscular, diminuição dos espasmos e melhora na mobilidade e qualidade de vida.

Para que Serve o Baclofeno?

O baclofeno é indicado principalmente para o tratamento da espasticidade muscular — uma condição caracterizada por rigidez excessiva, aumento do tônus muscular e espasmos involuntários. Essa alteração ocorre quando há danos nas vias nervosas que controlam os movimentos, sendo comum em diversas condições neurológicas. A seguir, explicamos as principais indicações deste medicamento.

Dor Muscular e Síndrome Miofascial

O baclofeno pode auxiliar no tratamento de dores musculares crônicas associadas à tensão excessiva. A síndrome miofascial caracteriza-se por pontos de tensão nos músculos (chamados “pontos-gatilho”) que causam dor localizada e referida. Ao promover o relaxamento muscular através da sua ação nos receptores GABA-B, o medicamento ajuda a reduzir espasmos, diminuir a tensão muscular sustentada e modular a percepção da dor, proporcionando alívio do desconforto.

Espasticidade na Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central, danificando a bainha de mielina (camada protetora dos nervos). Isso causa diversos sintomas, incluindo espasticidade em 60-80% dos pacientes. O baclofeno atua reduzindo a rigidez e os espasmos involuntários característicos, melhorando significativamente a mobilidade, aliviando a dor associada e facilitando atividades cotidianas como caminhar, vestir-se e participar de programas de reabilitação.

Espasticidade em Lesões Medulares

Lesões na medula espinhal — sejam por trauma (acidentes), infecções ou doenças degenerativas — frequentemente resultam em espasticidade abaixo do nível da lesão. Isso ocorre porque a comunicação entre o cérebro e os músculos é interrompida, levando a contrações musculares involuntárias e descontroladas. O baclofeno ajuda a controlar essa espasticidade excessiva, promovendo relaxamento muscular que previne complicações como úlceras de pressão (escaras), melhora funções como controle da bexiga e padrão de sono, e facilita o processo de reabilitação.

Paralisia Cerebral

A paralisia cerebral é um grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento motor causados por lesões cerebrais que ocorrem antes, durante ou logo após o nascimento. A espasticidade está presente em cerca de 70-80% dos casos, limitando movimentos e causando desconforto. O baclofeno é indicado para diminuir a tensão muscular excessiva e os espasmos, agindo no sistema nervoso central para inibir reflexos hiperativos. Isso permite maior flexibilidade, facilita intervenções terapêuticas e pode resultar em avanços importantes na independência funcional e no conforto diário do paciente.

Sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Após um AVC (popularmente conhecido como “derrame”), muitos pacientes desenvolvem espasticidade como sequela, geralmente nos membros do lado afetado. Isso se manifesta como rigidez progressiva, espasmos dolorosos e posturas anormais que dificultam a recuperação. O baclofeno, ao modular a atividade neuronal excessiva, alivia esses sintomas e permite que o paciente participe mais efetivamente de exercícios e terapias de reabilitação. O tratamento adequado também reduz o risco de deformidades articulares (contraturas) que podem se desenvolver com o tempo.

Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

A ELA é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta os neurônios motores, causando fraqueza muscular crescente e, frequentemente, espasticidade. O baclofeno auxilia no manejo dos espasmos dolorosos e da rigidez muscular que comprometem a coordenação e o conforto do paciente. É importante ressaltar que o medicamento não altera o curso da doença em si, mas contribui significativamente para melhorar a qualidade de vida ao longo da evolução da condição, permitindo melhor gestão dos sintomas.

Escala de Espasticidade

Identifique o nível dos seus sintomas (Escala de Ashworth Modificada)

Nível 0 Normal

Sem aumento do tônus muscular

Nível 1 Leve

Leve aumento do tônus com \”travamento\” no final do movimento

Nível 2 Moderado

Aumento mais marcante do tônus, mas o membro ainda pode ser movimentado

Nível 3 Severo

Aumento considerável do tônus, movimento passivo difícil

Nível 4 Muito Severo

Membro rígido em flexão ou extensão, movimento muito limitado

Esta escala é apenas informativa. A avaliação médica é essencial para diagnóstico e tratamento adequados.

Efeitos Adversos e Contraindicações

Como todo medicamento, o baclofeno pode causar efeitos colaterais. A maioria é leve e tende a diminuir com o tempo, especialmente quando a dose é aumentada gradualmente. Conhecer esses efeitos ajuda você a identificá-los e comunicá-los ao seu médico. Os mais comuns incluem:
eespasmos durante o sono
  • 01.Sonolência

    A sonolência é o efeito colateral mais comum e resulta da ação do baclofeno no sistema nervoso central. É mais frequente no início do tratamento ou após aumentos de dose. Pode interferir em atividades que exigem atenção, como dirigir ou operar máquinas. Geralmente diminui após algumas semanas de uso regular. Dica: tome a maior dose à noite, antes de dormir.
  • 02.Tontura

    A tontura ocorre devido à ação do medicamento sobre o equilíbrio e a coordenação motora. Aumenta o risco de quedas, especialmente em idosos ou pessoas com dificuldades de locomoção. Levante-se devagar ao sair da cama ou de uma cadeira. Esse efeito geralmente melhora com o ajuste gradual da dose e adaptação do organismo ao medicamento.
  • 03.Fraqueza Muscular

    Pode ocorrer fraqueza muscular como consequência do próprio efeito terapêutico do medicamento — ao relaxar os músculos espásticos, pode haver uma sensação de “pernas bambas”. Isso é mais perceptível em quem depende de certo grau de rigidez muscular para manter a postura ou caminhar. O ajuste fino da dose ajuda a encontrar o equilíbrio entre relaxamento e função.
  • 04.Fadiga

    Sensação geral de cansaço e falta de energia que pode afetar as atividades diárias. Está relacionada à modulação dos neurotransmissores no sistema nervoso central. Costuma melhorar com o tempo de uso ou com redução da dosagem. Manter uma rotina de sono regular e atividade física leve (conforme orientação médica) pode ajudar.
  • 05.Dor de Cabeça

    Cefaleia (dor de cabeça) pode ocorrer no início do tratamento, possivelmente relacionada a alterações vasculares ou adaptação do organismo ao medicamento. Geralmente é leve a moderada e pode ser aliviada com analgésicos simples (como paracetamol), hidratação adequada e repouso. Se persistir ou for intensa, comunique ao seu médico.
  • 06.Náusea

    A náusea (enjoo) pode ocorrer devido à ação do medicamento no sistema gastrointestinal. Uma dica importante: tomar o baclofeno junto com as refeições ou com um lanche reduz significativamente esse desconforto. Evite tomar o medicamento com o estômago vazio. Se a náusea persistir, converse com seu médico sobre ajustes.

📋 Checklist de Monitoramento

Acompanhe seus sintomas durante o tratamento com baclofeno

💡 Dica:

Anote a data e intensidade dos sintomas para discutir com seu médico na próxima consulta. Sintomas leves no início do tratamento são comuns e geralmente melhoram em 1-2 semanas.

⚠️ Procure atendimento médico se apresentar:

  • Confusão mental ou alucinações
  • Dificuldade respiratória
  • Convulsões
  • Reação alérgica (inchaço, urticária)

Como Usar o Baclofeno de Forma Correta?

O uso correto do baclofeno é fundamental para obter os melhores resultados e minimizar efeitos colaterais. O medicamento deve ser administrado por via oral, preferencialmente durante as refeições, com um copo cheio de água. Tomar junto com alimentos ajuda a reduzir possíveis irritações no estômago.

Início do Tratamento e Ajuste de Dose

O tratamento com baclofeno sempre começa com doses baixas, que são aumentadas gradualmente. Essa abordagem, chamada “titulação”, permite que seu corpo se adapte ao medicamento e ajuda a encontrar a menor dose eficaz para você, reduzindo o risco de efeitos colaterais.

Para adultos, o esquema típico é:

  • Dose inicial: 5 mg, três vezes ao dia (total de 15 mg/dia)
  • Aumento gradual: Adicionar 5 mg por dose a cada 3 dias, conforme tolerância
  • Dose de manutenção: Geralmente entre 30 a 80 mg por dia, divididos em 2 a 4 tomadas
  • Dose máxima: Até 80-100 mg/dia em casos específicos, sob rigorosa supervisão médica

Em pacientes mais sensíveis (idosos, pessoas com função renal reduzida ou maior sensibilidade a medicamentos), o médico pode iniciar com doses ainda menores (5 mg uma ou duas vezes ao dia) e fazer aumentos mais lentos.

Duração do Tratamento

O tratamento é individualizado e pode durar meses ou anos, dependendo da condição tratada e da resposta de cada paciente. Em condições crônicas como esclerose múltipla ou paralisia cerebral, o uso pode ser contínuo.

Importante: Nunca Pare Abruptamente

Atenção: Não interrompa o uso do baclofeno de forma abrupta. A suspensão repentina pode causar síndrome de abstinência, com sintomas como aumento da espasticidade, agitação, confusão mental, alucinações, convulsões e, em casos graves, febre alta. Sempre reduza a dose gradualmente, ao longo de 1-2 semanas ou mais, sob orientação médica.

Baclofeno Intratecal

Para casos de espasticidade severa que não respondem adequadamente ao tratamento oral, existe a opção do baclofeno intratecal. Nesse método, o medicamento é administrado diretamente no líquido que envolve a medula espinhal através de uma bomba implantada cirurgicamente. Essa via permite doses muito menores com maior eficácia e menos efeitos colaterais sistêmicos. A administração é realizada por equipe especializada em ambiente hospitalar.

Dicas para Otimizar o Tratamento

  • Tome o medicamento sempre nos mesmos horários
  • Use alarmes ou aplicativos de lembrete se necessário
  • Mantenha um diário de sintomas e efeitos colaterais
  • Combine o medicamento com hábitos saudáveis: exercícios orientados, alimentação equilibrada e sono adequado
  • Não consuma álcool durante o tratamento

Guia de Dosagem: Baclofeno

Informações sobre dosagens comuns para adultos. As doses devem ser sempre individualizadas pelo médico.

Condição Dosagem Inicial (Adultos) Ajuste de Dose Dose Máxima Diária Observações Importantes
Espasticidade Muscular 5 mg, 3 vezes ao dia Aumentar 5 mg por dose a cada 3 dias, conforme tolerância e resposta clínica 80 mg (até 100 mg sob supervisão rigorosa) Individualizar para máximo benefício com mínimos efeitos colaterais. Tomar com alimentos.
Dor Neuropática / Neuralgia do Trigêmeo (Off-Label) 5 a 10 mg, 2 a 3 vezes ao dia Ajuste lento, a cada 3-5 dias, buscando menor dose eficaz 60-80 mg (variável) Uso não aprovado em bula. Eficácia individual. Requer acompanhamento médico rigoroso.
Soluços Persistentes (Off-Label) 5 mg, 3 vezes ao dia Ajuste lento se necessário; doses baixas costumam ser eficazes 30-40 mg Indicado quando outras terapias falham. Tratamento geralmente de curta duração.

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📅 Seus horários sugeridos:

Lembre-se: tome sempre com as refeições!

O baclofeno é uma ferramenta valiosa no tratamento da espasticidade e da dor associada à hipertonia muscular. Sua ação inibitória no sistema nervoso central promove relaxamento muscular de forma eficaz. No entanto, como todo medicamento, seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e acompanhado por um médico especialista, que considerará os benefícios, os riscos e as condições específicas de cada paciente para definir o melhor plano terapêutico.

Tratamento Especializado em Dor e Espasticidade

Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos avaliação e tratamento multidisciplinar para espasticidade e dor crônica, com equipe formada por médicos e fisioterapeutas especialistas do Grupo de Dor do Hospital das Clínicas da USP.

Acupuntura Médica Fisioterapia Motora Pilates Terapêutico Ondas de Choque

📍 Alameda Jaú, 687 – Jardim Paulista – São Paulo/SP

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Usos Off-label do Baclofeno

O termo “off-label” refere-se ao uso de um medicamento para condições, populações ou doses não explicitamente aprovadas na bula oficial. Isso não significa que o uso seja inadequado — muitas prescrições off-label são baseadas em evidências científicas sólidas, estudos clínicos, relatos de casos e diretrizes de sociedades médicas. No entanto, esses usos requerem avaliação criteriosa dos benefícios versus riscos para cada paciente, sempre com acompanhamento médico rigoroso.

Tratamento do Transtorno por Uso de Álcool

Um dos usos off-label mais estudados do baclofeno é no tratamento do alcoolismo (transtorno por uso de álcool). Pesquisas sugerem que doses mais altas do medicamento podem ajudar a reduzir o desejo intenso (“craving”) e o consumo de bebidas alcoólicas. O mecanismo proposto envolve a modulação do sistema de recompensa cerebral: ao atuar nos receptores GABA-B, o baclofeno influencia a liberação de dopamina, diminuindo potencialmente a motivação para beber. Esse uso deve ser feito sob supervisão médica especializada, com monitoramento cuidadoso.

Alívio de Dor Musculoesquelética Crônica

O baclofeno tem sido utilizado para tratar dores musculoesqueléticas crônicas, especialmente quando há componente de tensão muscular persistente. Isso inclui condições como fibromialgia, síndrome miofascial e dores lombares crônicas com espasmo muscular associado. Seu efeito no sistema nervoso central ajuda a inibir impulsos nervosos hiperativos e relaxar a musculatura, proporcionando alívio em casos que não respondem adequadamente a analgésicos convencionais ou anti-inflamatórios.

Manejo de Soluços Intratáveis

Soluços persistentes (que duram mais de 48 horas) ou intratáveis podem ser extremamente debilitantes, interferindo na alimentação, sono e qualidade de vida. O baclofeno é uma opção terapêutica reconhecida para esses casos, especialmente quando outras intervenções falham. Ele atua relaxando o diafragma e os músculos intercostais envolvidos no reflexo do soluço, interrompendo o ciclo involuntário. Há boa evidência clínica de eficácia em soluços crônicos pós-cirurgia, associados a doenças neurológicas ou de causa desconhecida.

Tratamento de Dependência de Outras Substâncias

Pesquisas investigam o potencial do baclofeno no tratamento de dependências além do álcool, incluindo opioides e cocaína. A teoria é que sua ação no sistema GABAérgico pode ajudar a mitigar sintomas de abstinência, reduzir a ansiedade associada e diminuir o desejo compulsivo pela substância (craving). No contexto de dependência de opioides, pode auxiliar na modulação da dor e do desconforto durante a fase de descontinuação. Essas aplicações ainda estão em estudo e requerem acompanhamento por equipe especializada em dependência química.

Alívio de Sintomas de Ansiedade

Alguns estudos e relatos clínicos sugerem benefício do baclofeno em transtornos de ansiedade, especialmente quando há comorbidade com dependência alcoólica. O medicamento pode reduzir sintomas de agitação e tensão através de seu efeito no sistema nervoso central. No entanto, não é considerado tratamento de primeira linha para ansiedade, e seu uso nesse contexto deve ser cuidadosamente avaliado por psiquiatra, considerando outras opções terapêuticas mais estabelecidas.

dor na coluna cervical

Contraindicações e Precauções Importantes

  • 01.Alergia ao baclofeno: Não use se já teve reação alérgica ao medicamento ou componentes da fórmula.
  • 02.Úlcera péptica ativa: O medicamento pode agravar problemas gástricos.
  • 03.Doenças graves: Use com extrema cautela em insuficiência pulmonar, hepática ou renal grave. Evitar em pacientes em diálise.
  • 04.Epilepsia: Pode reduzir o limiar convulsivo. Pacientes com histórico de convulsões precisam de monitoramento rigoroso.
  • 05.Gravidez e amamentação: Usar apenas se os benefícios superarem os riscos. Reduzir dose antes do parto para evitar síndrome de abstinência no recém-nascido.
  • 06.Nunca pare abruptamente: A interrupção súbita pode causar síndrome de abstinência grave (alucinações, convulsões, febre alta).
  • 07.Função renal reduzida: É necessário ajustar a dose, pois o medicamento é eliminado principalmente pelos rins.
  • 08.Interações medicamentosas: Evite associar com álcool e outros depressores do sistema nervoso central (benzodiazepínicos, opioides, anti-histamínicos sedativos) sem orientação médica, pois os efeitos sedativos são potencializados.

🚨 Quando Procurar Ajuda Médica

URGÊNCIA – Pronto-Socorro
  • Confusão mental, alucinações ou delírio
  • Convulsões
  • Dificuldade respiratória
  • Febre alta após parar o medicamento
  • Reação alérgica grave (inchaço de face/garganta, dificuldade para respirar)
  • Perda de consciência
ATENÇÃO – Contate seu médico em 24-48h
  • Sonolência excessiva que não melhora
  • Tontura intensa com quedas
  • Alterações de humor significativas (depressão, ansiedade intensa)
  • Dificuldade para urinar
  • Fraqueza muscular que prejudica atividades
  • Náusea ou vômitos persistentes
ROTINA – Mencione na próxima consulta
  • Efeitos colaterais leves que persistem (sonolência leve, boca seca)
  • Dúvidas sobre ajuste de dose
  • Melhora ou piora dos sintomas de espasticidade
  • Necessidade de renovar receita

Dúvidas sobre seu tratamento?

Fale com a Clínica Dr. Hong Jin Pai
Quando o Baclofeno Não Deve Ser Usado?

O baclofeno é contraindicado em algumas situações específicas que devem ser avaliadas pelo médico antes de iniciar o tratamento:

Contraindicações absolutas:

  • Hipersensibilidade (alergia) ao baclofeno ou qualquer componente da fórmula
  • Porfiria (doença metabólica rara)

Situações que exigem cautela especial:

  • Crianças: Uso em pediatria requer avaliação especializada e doses ajustadas
  • Gestantes e lactantes: Usar apenas se os benefícios superarem claramente os riscos potenciais
  • Úlcera péptica ativa: Pode agravar quadros gástricos
  • Epilepsia não controlada: O baclofeno pode reduzir o limiar para convulsões
  • Insuficiência renal: Doses devem ser reduzidas; evitar em pacientes em hemodiálise
  • Distúrbios psiquiátricos: Pacientes com histórico de depressão, psicose ou estados confusionais precisam de monitoramento cuidadoso
  • Doenças respiratórias: Cautela em pacientes com função pulmonar comprometida

Interações medicamentosas importantes:

O baclofeno pode interagir com diversos medicamentos, potencializando ou tendo seus efeitos alterados. As principais interações incluem:

  • Depressores do SNC: Álcool, benzodiazepínicos (diazepam, clonazepam), opioides e anti-histamínicos sedativos intensificam a sonolência e sedação
  • Anti-hipertensivos: Pode haver queda adicional da pressão arterial
  • Antidepressivos tricíclicos: Risco aumentado de hipotonia muscular
  • Levodopa: Pode causar confusão mental e alucinações em pacientes com Parkinson

Sempre informe seu médico sobre todos os medicamentos, suplementos e fitoterápicos que você utiliza antes de iniciar o tratamento com baclofeno.

Clínica Dr. Hong Jin Pai

Especialistas em Dor e Reabilitação

Equipe do Grupo de Dor – Hospital das Clínicas da USP

Nossos Tratamentos Não-Cirúrgicos:

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clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

TRATAMENTO DE DOR FISIOTERAPIA CLINICA HONG JIN PAI

Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.

O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.

Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.

As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

CONSULTA
1
Somos um centro de excelência no tratamento da dor crônica e entendemos como a dor contínua pode afetar todos os aspectos da sua vida.
DIAGNÓSTICO
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Nós entendemos sua dor e sabemos que uma intervenção bem-sucedida começa com uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.
PLANO DE TRATAMENTO
3
Nossa equipe de especialistas pode fornecer uma ampla gama de tratamentos e terapias para ajudá-lo a voltar a viver com qualidade.
RECEPCAO CLINICA HONG JIN PAI
  • 01.Tratamento conservador de dor

    Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica.
  • 02.Excelência em um só lugar

    A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor.
  • 03.Tratamento individualizado

    Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Como é o tratamento inicial?
Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).

Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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