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Fibromialgia emocional: mitos e verdades

Você já se deparou com o termo “fibromialgia emocional”? Embora seja comum em conversas do dia a dia, é importante esclarecer que este não é um diagnóstico médico oficial. Na realidade, essa expressão popular reflete a percepção de muitas pessoas sobre a forte conexão entre o estado emocional e os sintomas da fibromialgia — uma condição médica real, reconhecida pela comunidade científica e que afeta milhões de brasileiros.

A fibromialgia é uma síndrome clínica caracterizada por dor musculoesquelética generalizada e crônica, ou seja, uma dor que se espalha por várias partes do corpo e persiste por mais de três meses. Diferente de doenças como artrite, não há inflamação nas articulações ou músculos. O problema está no sistema nervoso central — o cérebro e a medula espinhal — que se torna hipersensível aos sinais de dor, um processo chamado sensibilização central.

Para entender melhor: imagine que o sistema nervoso funciona como um alarme de segurança. Em pessoas com fibromialgia, esse alarme está regulado de forma muito sensível, disparando mesmo com estímulos que normalmente não causariam dor. Isso acontece devido a um desequilíbrio nos neurotransmissores (substâncias químicas que transmitem mensagens entre os neurônios), fazendo com que o cérebro interprete um toque leve ou uma pressão suave como algo doloroso. Esse fenômeno é conhecido como amplificação da dor.

Além da dor difusa e da sensibilidade aumentada em determinados pontos do corpo (anteriormente chamados de tender points), outros sintomas são muito frequentes e impactam significativamente a qualidade de vida:

  • Fadiga persistente: um cansaço profundo que não melhora com o descanso, semelhante à sensação de estar sempre gripado
  • Distúrbios do sono: dificuldade para adormecer, despertares frequentes durante a noite e sono não reparador (acordar cansado mesmo após muitas horas de sono)
  • Rigidez muscular: especialmente ao acordar pela manhã ou após períodos de inatividade
  • Dificuldades cognitivas: problemas de memória, concentração e raciocínio, popularmente conhecidos como “névoa mental” ou “fibro fog”
  • Sensações alteradas: sensação de inchaço nas mãos e pés (edema subjetivo) e formigamento (parestesias)

É comum que a fibromialgia coexista com outras condições de saúde, como depressão, transtornos de ansiedade, síndrome do intestino irritável e enxaqueca crônica. Os sintomas podem variar em intensidade ao longo do tempo, sendo influenciados por diversos fatores: mudanças climáticas, nível de atividade física, qualidade do sono e, de forma especialmente importante, o estresse emocional.

Neste artigo, vamos explorar a relação entre as emoções e a fibromialgia, esclarecer mitos comuns e apresentar informações baseadas em evidências científicas. Você também encontrará orientações práticas para o manejo dos sintomas no dia a dia, buscando uma vida com mais qualidade mesmo convivendo com essa condição.

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O que é fibromialgia emocional?

A fibromialgia é uma síndrome sem contornos e causas muito bem definidos que ataca o sistema nervoso central e se manifesta por uma série de sintomas. O principal deles é a dor intensa e constante em vários pontos do corpo, seja na musculatura, nos tendões ou nas articulações.

É importante destacar que “fibromialgia emocional” não é um termo utilizado pela comunidade médica como diagnóstico oficial. Trata-se de uma expressão popular que surgiu para descrever a forte influência que as emoções exercem sobre os sintomas da fibromialgia.

Quando falamos em “fibromialgia emocional”, estamos nos referindo aos sintomas da fibromialgia que são desencadeados, intensificados ou modulados por fatores emocionais. Entre esses fatores, o estresse é o mais estudado e reconhecido como um dos principais agravantes da condição.

A fibromialgia é uma condição única que apresenta manifestações tanto físicas quanto emocionais, todas interligadas. Não existe uma “versão emocional” separada da doença — existe uma única condição em que corpo e mente estão profundamente conectados.

O estresse e seu papel na fibromialgia

O estresse — seja ele de origem física (como uma lesão ou doença) ou emocional (como problemas no trabalho, conflitos familiares ou perdas) — desempenha um papel central na fibromialgia.

Quando enfrentamos situações estressantes, nosso corpo ativa uma resposta de “luta ou fuga”, liberando hormônios como o cortisol e a adrenalina. Esses hormônios são úteis em situações de emergência, preparando o corpo para reagir rapidamente. Porém, quando o estresse se torna crônico (prolongado), os níveis constantemente elevados de cortisol podem causar diversos desequilíbrios no organismo, incluindo alterações na forma como o cérebro processa os sinais de dor.

Em pessoas com fibromialgia, cujo sistema nervoso já apresenta sensibilidade aumentada, o estresse atua como um amplificador dos sintomas:

  • Intensifica a dor: O estresse piora o desequilíbrio nos mecanismos de processamento da dor no cérebro, tornando-a mais intensa e espalhada pelo corpo.
  • Agrava outros sintomas: Fadiga, distúrbios do sono, rigidez muscular e dificuldades cognitivas também tendem a piorar em períodos de maior estresse.
  • Cria um ciclo vicioso: A dor constante e a fadiga geram frustração, ansiedade e estresse, que por sua vez aumentam ainda mais a dor e o cansaço. Condições como depressão e ansiedade, frequentemente presentes em pessoas com fibromialgia, podem ser tanto uma consequência quanto um fator agravante dos sintomas, alimentando esse ciclo.

É fundamental compreender: o estresse, isoladamente, não causa a fibromialgia. No entanto, ele é um dos gatilhos e moduladores mais importantes da intensidade dos sintomas. Por isso, aprender a gerenciar o estresse é parte essencial do tratamento.

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Fibromialgia emocional: mitos e verdades sobre essa relação

Agora que você entende o papel do estresse na fibromialgia, é importante esclarecer alguns conceitos equivocados que circulam sobre essa condição. O estresse, isoladamente, não tem o poder de causar a fibromialgia — mas quando se trata dos sintomas, ele exerce uma influência significativa.

Os sintomas físicos — como dor crônica, rigidez muscular, tensão corporal, enxaqueca e cansaço — podem ser intensificados pelo estresse e por fatores emocionais. Corpo e mente funcionam de forma integrada, e isso é especialmente evidente na fibromialgia. A seguir, esclarecemos os principais mitos e verdades sobre essa relação.

Mito: Existe uma “fibromialgia emocional” diferente da fibromialgia física?

Verdade: Não. A fibromialgia é uma única condição que apresenta manifestações físicas (dor, fadiga, rigidez) e que é fortemente influenciada por fatores emocionais e psicológicos. Separar “fibromialgia emocional” de “fibromialgia física” seria ignorar a natureza integrada dessa síndrome, onde corpo e mente estão profundamente conectados.

Mito: Fibromialgia tem cura?

Verdade: Atualmente, a fibromialgia não tem cura definitiva. No entanto, com o diagnóstico correto e tratamento adequado, é possível controlar os sintomas de forma significativa e recuperar qualidade de vida. O tratamento deve ser individualizado, considerando as características específicas de cada paciente.

É fundamental alertar: a automedicação é extremamente perigosa na fibromialgia. Como a doença envolve múltiplos sintomas físicos e emocionais que interagem entre si, tomar medicamentos sem orientação médica pode aliviar alguns sintomas enquanto agrava outros, ou causar efeitos colaterais graves.

Mito: A fibromialgia é causada exclusivamente por problemas emocionais?

Verdade: Não se pode afirmar que a fibromialgia tem origem exclusivamente emocional. A causa exata ainda é objeto de estudo, mas as evidências apontam para uma origem multifatorial, envolvendo predisposição genética, alterações no sistema nervoso central, infecções prévias, traumas físicos e, sim, também fatores emocionais. As emoções são uma peça do quebra-cabeça, não o quadro completo.

Mito: Fibromialgia é uma doença puramente psicológica ou “está tudo na cabeça”?

Verdade: Absolutamente não. A fibromialgia é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma condição médica real, classificada como um distúrbio reumatológico com bases neurofisiológicas comprovadas. A dor sentida pelos pacientes é física e genuína — não é imaginação, fingimento ou exagero. Exames de neuroimagem mostram diferenças no processamento cerebral da dor em pessoas com fibromialgia. No entanto, como ocorre em muitas doenças crônicas, o estado emocional influencia diretamente a percepção e intensidade dos sintomas físicos.

Mito: Tratar apenas o lado emocional cura a fibromialgia?

Verdade: Não. Como mencionado, a fibromialgia atualmente não tem cura definitiva. Contudo, abordar os aspectos emocionais e psicológicos é parte essencial do tratamento. Gerenciar adequadamente o estresse, a ansiedade e a depressão — através de psicoterapia e outras estratégias — pode reduzir significativamente a intensidade dos sintomas gerais e melhorar muito a qualidade de vida. O tratamento ideal combina abordagens físicas e emocionais.

Mito: Se eu tive um trauma emocional grave, vou desenvolver fibromialgia?

Verdade: Não necessariamente. A causa exata da fibromialgia ainda está sendo estudada, mas acredita-se que seja multifatorial. Fatores genéticos, infecções prévias (como viroses), traumas físicos (acidentes, cirurgias) e traumas emocionais ou estresse crônico podem contribuir para o desenvolvimento da síndrome — mas geralmente em pessoas que já possuem uma predisposição. Eventos emocionais intensos podem atuar como gatilhos para o início ou piora dos sintomas, mas raramente são o único fator envolvido.

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Qual a explicação psicológica para a fibromialgia?

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A fibromialgia é uma condição que vem sendo estudada há décadas por diversas especialidades médicas.

Neurologia, reumatologia, fisiatria e psicologia são algumas das áreas envolvidas na compreensão e tratamento dessa síndrome. Apesar dos avanços significativos na pesquisa, ainda não existe uma explicação única e definitiva para sua origem.

O que as evidências científicas confirmam é que o acompanhamento psicológico apresenta resultados consistentemente positivos no manejo da fibromialgia. A psicoterapia, especialmente a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é eficaz no gerenciamento do estresse, na regulação emocional e na adaptação às mudanças que a condição impõe à vida do paciente. Além disso, ajuda no processo de aceitação do diagnóstico — um passo fundamental para o tratamento.

A psicologia, portanto, ocupa um papel central dentro da abordagem multidisciplinar no tratamento da fibromialgia. Não como substituta do tratamento médico, mas como complemento essencial para resultados mais duradouros.

Os gatilhos para a fibromialgia são emocionais?

Não é possível generalizar, mas existe uma relação documentada entre a fibromialgia e gatilhos emocionais. Situações como traumas psicológicos, estresse crônico, abuso físico ou emocional, luto, relacionamentos conflituosos e eventos de vida negativos já foram observados como desencadeadores ou agravantes de crises em pessoas com fibromialgia.

Além disso, estudos mostram que alguns pacientes começaram a apresentar sintomas e receberam o diagnóstico de fibromialgia após passar por eventos emocionais significativos. No entanto, é importante ressaltar que os gatilhos não são exclusivamente emocionais — traumas físicos (acidentes, cirurgias), infecções e alterações hormonais também podem desencadear a síndrome em pessoas predispostas.

Tratar o emocional cura a fibromialgia?

A cura definitiva da fibromialgia ainda não existe — essa é a realidade atual da medicina. No entanto, o tratamento pode ser muito eficaz no controle dos sintomas e na melhora significativa da qualidade de vida.

O tratamento moderno da fibromialgia é abrangente e voltado para o conjunto de sintomas. Isso inclui abordar os aspectos emocionais da condição. Dentro de uma abordagem multidisciplinar, o tratamento pode envolver:

  • Mudanças no estilo de vida (exercícios, alimentação, sono)
  • Uso criterioso de medicamentos como antidepressivos (que atuam nos neurotransmissores da dor) e relaxantes musculares
  • Psicoterapia para gerenciamento do estresse e das emoções
  • Terapias complementares como acupuntura médica, que atua tanto nos sintomas físicos quanto emocionais

A Importância da Abordagem Multidisciplinar no Tratamento

Como a fibromialgia afeta simultaneamente o corpo e a mente, o tratamento mais eficaz é aquele que integra diferentes especialidades da saúde. Essa abordagem multidisciplinar permite tratar a pessoa como um todo, não apenas sintomas isolados.

Conheça os principais profissionais envolvidos e suas contribuições:

Médicos Especialistas

O diagnóstico e o tratamento medicamentoso da fibromialgia devem ser conduzidos por médicos especialistas. Reumatologistas, fisiatras (médicos especialistas em reabilitação) e neurologistas são os profissionais mais frequentemente envolvidos.

O tratamento medicamentoso pode incluir:

  • Analgésicos específicos: para controle da dor crônica
  • Relaxantes musculares: para reduzir a rigidez e tensão muscular
  • Medicamentos neuromoduladores: incluindo alguns antidepressivos (como duloxetina e amitriptilina) e anticonvulsivantes (como pregabalina), que atuam nos neurotransmissores envolvidos na dor e no sono — não apenas no humor

Importante: A automedicação é perigosa e deve ser evitada. Cada paciente responde de forma diferente aos medicamentos, e o ajuste das doses deve ser feito pelo médico.

Psicólogos

A psicoterapia é um componente fundamental do tratamento da fibromialgia. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem com maior evidência científica para essa condição.

O psicólogo ajuda o paciente a:

  • Desenvolver estratégias práticas para lidar com a dor crônica no dia a dia
  • Identificar e gerenciar gatilhos de estresse, ansiedade e depressão
  • Aprender técnicas de relaxamento e regulação emocional
  • Aceitar o diagnóstico e adaptar a vida às novas circunstâncias
  • Identificar e modificar padrões de pensamento negativos que amplificam o sofrimento

Fisioterapeutas

O fisioterapeuta é um profissional importante na equipe de reabilitação de pacientes com fibromialgia, atuando sob orientação médica. Este profissional é capacitado para avaliar as condições físicas de cada paciente — como níveis de dor, fadiga, rigidez e limitações de movimento — e elaborar programas de exercícios supervisionados e individualizados.

Os programas de reabilitação geralmente incluem:

  • Atividades de baixo impacto: caminhadas orientadas, hidroginástica ou bicicleta ergométrica
  • Alongamentos: para melhorar a flexibilidade e reduzir a rigidez muscular
  • Fortalecimento muscular leve: para aumentar a resistência e diminuir a fadiga
  • Técnicas de relaxamento corporal: respiração diafragmática, relaxamento muscular progressivo

Essas técnicas auxiliam no gerenciamento da tensão muscular e podem contribuir para a melhora da qualidade do sono e do bem-estar geral, como parte do plano de tratamento estabelecido pelo médico.

Outros Profissionais da Equipe

Além dos profissionais principais, outros especialistas podem contribuir significativamente para o tratamento:

Nutricionistas: auxiliam na identificação de sensibilidades alimentares, elaboração de planos alimentares anti-inflamatórios e controle de peso — fatores que podem influenciar a intensidade da dor e os níveis de energia.

Terapeutas ocupacionais: ensinam estratégias de conservação de energia e adaptação de atividades diárias (no trabalho e em casa), permitindo que o paciente mantenha sua funcionalidade com menos sobrecarga.

Educadores físicos: colaboram na manutenção de um estilo de vida ativo a longo prazo, orientando práticas seguras e prazerosas fora do ambiente clínico.

Essa colaboração entre diferentes especialistas permite abordar as múltiplas facetas da fibromialgia, oferecendo um cuidado mais completo e personalizado ao paciente.

Dicas Práticas para Gerenciar o Impacto Emocional no Dia a Dia

Além do acompanhamento profissional, algumas mudanças de hábitos podem fazer uma grande diferença no controle dos sintomas da fibromialgia. Estas estratégias complementam o tratamento médico e ajudam a quebrar o ciclo dor-estresse.

Lembre-se: o tratamento da fibromialgia não se resume a medicamentos. Incorporar estas práticas ao seu dia a dia pode potencializar os resultados do tratamento e proporcionar mais autonomia sobre sua própria saúde.

Confira também: 8 dicas sobre alimentação que podem ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia.

Fibras Alimentares
  • 01.Exercício Físico Regular e Gradual

    Atividades de baixo impacto são as mais indicadas: caminhada, natação, hidroginástica, yoga e tai chi. O segredo é começar muito devagar e aumentar a intensidade gradualmente, respeitando os limites do seu corpo. Os exercícios liberam endorfinas (analgésicos naturais do corpo), melhoram o humor, a qualidade do sono e reduzem a rigidez muscular. Estudos mostram que exercícios regulares são uma das intervenções mais eficazes para a fibromialgia.
  • 02.Alimentação Equilibrada e Anti-inflamatória

    Priorize alimentos frescos e naturais — uma boa regra é "descasque mais, desembale menos". Frutas, vegetais coloridos, grãos integrais, peixes ricos em ômega-3 (salmão, sardinha, atum) e gorduras saudáveis (azeite, castanhas, abacate) podem ajudar a reduzir processos inflamatórios no organismo e melhorar a disposição. Limite alimentos ultraprocessados, açúcares refinados e gorduras saturadas, que podem piorar a inflamação sistêmica.
  • 03.Higiene do Sono

    O sono de qualidade é essencial para pacientes com fibromialgia. Crie uma rotina relaxante antes de dormir (leitura, banho morno, música calma). Mantenha horários regulares para deitar e acordar, mesmo nos fins de semana. Evite cafeína após as 14h e limite o uso de telas (celular, TV, computador) pelo menos 1 hora antes de dormir. Mantenha o quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável.
  • 04.Técnicas de Relaxamento e Mindfulness

    Práticas como meditação mindfulness (atenção plena), respiração diafragmática profunda e relaxamento muscular progressivo ajudam a acalmar o sistema nervoso hiperativado e podem reduzir a percepção da dor. Não é necessário muito tempo — mesmo 5 a 10 minutos por dia já podem trazer benefícios perceptíveis. Existem aplicativos gratuitos que podem ajudar a começar, como Insight Timer e Headspace.

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Acupuntura para fibromialgia emocional

Acupuntura para fibromialgia emocional

A acupuntura médica tem se mostrado uma opção terapêutica valiosa no tratamento da fibromialgia. Estudos científicos demonstram que ela pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes, atuando em múltiplos aspectos da condição: dor crônica, distúrbios do sono, fadiga e alterações emocionais como ansiedade e estresse.

A acupuntura funciona através da inserção de agulhas muito finas em pontos específicos do corpo, estimulando o sistema nervoso a liberar substâncias químicas que modulam a dor e promovem bem-estar. É um tratamento seguro quando realizado por profissionais qualificados.

Alívio da Dor Crônica

Estimula a liberação de endorfinas (analgésicos naturais do corpo). Modula a transmissão dos sinais de dor no sistema nervoso. Reduz a sensibilidade dos pontos dolorosos característicos da fibromialgia.

Melhora da Qualidade do Sono

Induz relaxamento físico e mental profundo. Ajuda a regular o ciclo sono-vigília (ritmo circadiano). Reduz os despertares noturnos frequentes em pacientes com fibromialgia.

Redução do Estresse e Ansiedade

Equilibra o sistema nervoso autônomo (responsável pelas respostas de estresse). Promove relaxamento mental e sensação de bem-estar. Melhora a capacidade do organismo de lidar com situações estressantes.

Modulação de Neurotransmissores

Influencia positivamente substâncias como serotonina e noradrenalina. Pode contribuir para melhora do humor e disposição. Atua nos mesmos sistemas que os medicamentos usados para fibromialgia, de forma natural.

Redução da Rigidez e Tensão Muscular

Promove relaxamento da musculatura tensa e contraída. Melhora a circulação sanguínea local, favorecendo a nutrição dos tecidos. Aumenta a flexibilidade corporal e amplitude de movimento.

Efeito no Sistema Nervoso Central

Pode ajudar a modular o processamento alterado da dor característico da fibromialgia. Contribui para reduzir a hipersensibilidade neural (sensibilização central). Auxilia no reequilíbrio neuroquímico do organismo.

A acupuntura promove relaxamento e bem-estar, atuando tanto nos sintomas físicos quanto no componente emocional associado ao estresse. Para garantir segurança e eficácia, é fundamental que o procedimento seja realizado por um médico qualificado e com experiência no tratamento de condições de dor crônica.

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📍 Clínica Dr. Hong Jin Pai
Alameda Jaú, 687 - São Paulo, SP
Equipe especializada em Dor pelo Hospital das Clínicas da FMUSP

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Tratamento Especializado para Fibromialgia em São Paulo

A acupuntura, embora ainda seja vista por alguns como tratamento alternativo no Brasil, é uma prática médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e com evidências científicas crescentes para o tratamento de dor crônica. Na Medicina Tradicional Chinesa, é utilizada há milhares de anos, e atualmente é uma das terapias complementares mais estudadas e validadas pela ciência ocidental.

Para pacientes com fibromialgia, a acupuntura oferece uma abordagem única: atua simultaneamente no componente emocional (promovendo relaxamento e bem-estar) e no físico (proporcionando alívio da dor crônica e dos pontos dolorosos). Embora seja um tratamento natural e não medicamentoso, deve sempre ser realizado por um médico qualificado para garantir segurança e eficácia.

Por que escolher a Clínica Dr. Hong Jin Pai?

A Clínica Dr. Hong Jin Pai é referência no tratamento de dor crônica em São Paulo. Localizada na região central da cidade (Alameda Jaú, 687), oferecemos uma estrutura completa para o tratamento da fibromialgia.

Nossa equipe é composta por médicos e fisioterapeutas especialistas em Dor, formados pelo Grupo de Dor da Neurologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP — uma das instituições mais respeitadas do país.

Nossos tratamentos não cirúrgicos incluem:

  • Acupuntura médica tradicional e eletroacupuntura
  • Dry needling (agulhamento seco) para pontos-gatilho
  • Fisioterapia motora, Pilates e RPG em salas individuais
  • Ondas de choque e laser de alta intensidade
  • Mesoterapia e eletroestimulação (PENS)
  • Botox terapêutico para dor crônica e enxaqueca

Todo atendimento é individualizado, respeitando as necessidades específicas de cada paciente. Nosso objetivo é proporcionar alívio da dor e melhora significativa na qualidade de vida.

A dor não precisa ser sua companheira de vida. Entre em contato pelo WhatsApp ou agende uma avaliação para receber um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado. Seu bem-estar é nossa maior prioridade.

clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 - JARDIM PAULISTA - SÃO PAULO - SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento - Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo - SP

TRATAMENTO DE DOR FISIOTERAPIA CLINICA HONG JIN PAI

Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.

O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.

Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.

As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

CONSULTA
1
Somos um centro de excelência no tratamento da dor crônica e entendemos como a dor contínua pode afetar todos os aspectos da sua vida.
DIAGNÓSTICO
2
Nós entendemos sua dor e sabemos que uma intervenção bem-sucedida começa com uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.
PLANO DE TRATAMENTO
3
Nossa equipe de especialistas pode fornecer uma ampla gama de tratamentos e terapias para ajudá-lo a voltar a viver com qualidade.
RECEPCAO CLINICA HONG JIN PAI
  • 01.Tratamento conservador de dor

    Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica.
  • 02.Excelência em um só lugar

    A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor.
  • 03.Tratamento individualizado

    Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Como é o tratamento inicial?
Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).

Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.

Clínica Dr. Hong Jin Pai - Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 - São Paulo - SP

Atendimento de segunda a sábado.

Dra. Celia Yunes Portiolli

CRM-SP 27971 / RQE 5148 – 19469 | Médica Pediatra e Especialista em Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB (Associação Médica Brasileira), Coordenadora do Curso de Especialização em Acupuntura do CEIMEC – Centro de Estudo Integrado em Medicina Chinesa Médica colaboradora do Ambulatório de Acupuntura do Centro de Dor da Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Professora do Curso de Especialização em Acupuntura do CEIMEC – Centro de Estudo Integrado em Medicina Chinesa.

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