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Meralgia parestésica: o que é, causas, sintomas e tratamento

Meralgia parestésica é uma mononeuropatia dolorosa, resultando em dormência ou dor na face anterior da coxa, devido à lesão do nervo cutâneo femoral lateral[1]Harney D, Patijn J. Meralgia paresthetica: diagnosis and management strategies. Pain Medicine. 2007 Nov 1;8(8):669-77. Disponível em: https://academic.oup.com/painmedicine/article/8/8/669/1909720.

Todo o organismo é inervado, isto quer dizer que em todos os membros existem nervos, estes são componentes do sistema nervoso, e tem como função estabelecer ligação entre o sistema nervoso central e as demais partes do corpo humano.

Portanto, os nervos podem ser classificados entre nervos motores e nervos sensoriais, estes últimos relacionam-se aos estímulos detectados a partir dos sentidos, como dor, coceira, sensibilidade, formigamento, entre outros.

Há um nervo específico pelo qual este artigo se interessa, se trata do nervo femoral lateral, este faz parte da inervação da coxa e é classificado como um nervo sensorial, tem sua raiz na vértebra lombar L3. A trajetória deste nervo inclui a passagem pelo ligamento inguinal, uma fita elástica localizada na virilha, próxima ao osso da bacia[2]Cheatham SW, Kolber MJ, Salamh PA. Meralgia paresthetica: a review of the literature. International journal of sports physical therapy. 2013 Dec;8(6):883. Disponível em: … Continue reading.

A partir destas informações inicias, torna-se possível compreender melhor sobre de que se trata a meralgia parestésica, que será explicado ao longo do presente artigo, bem como as causas, sintomas e o tratamento.

O que é meralgia parestésica?

Meralgia parestesica pode dar dor e formigamento na regiao anterior da coxa

A palavra “meros” é originária do grego, que significa coxa, a palavra “algos” também do grego, significa dor.

Dessa forma, o significado de meralgia nada mais é que dor na coxa. A palavra “parestesia” está relacionada a um conjunto de sensações.

Ao associar os dois termos, temos o significado de meralgia parestésica, algo como uma dor na coxa acompanhada de diferentes sensações.

Mas esta patologia também pode ser encontrada na literatura pela nomenclatura síndrome de Bernhardt-Roth, em referência aos dois autores pioneiros nesta patologia.

Trata-se de uma patologia nervosa, pois afeta o nervo femoral lateral[3]Haim A, Pritsch T, Ben-Galim P, Dekel S. Meralgia paresthetica: a retrospective analysis of 79 patients evaluated and treated according to a standard algorithm. Acta orthopaedica. 2006 Jan … Continue reading.

Esta neuropatia é relativamente comum, cuja estimativa é de que afeta cerca de 5 pessoas por ano a cada 10.000 habitantes, mais comum em indivíduos do sexo masculino e a idade mais predisponente é entre 30 e 65 anos.

Causas da meralgia parestésica

O que causa a meralgia parestésica é a compressão do nervo femoral lateral contra o ligamento inguinal. Esta compressão impede que as informações nervosas passem normalmente pelo nervo, alterando assim as sensações.

Vale lembrar que o nervo femoral lateral é um nervo sensorial, por isso o distúrbio de sensações é tão presente nesta patologia[4]Parisi TJ, Mandrekar J, Dyck PJ, Klein CJ. Meralgia paresthetica: relation to obesity, advanced age, and diabetes mellitus. Neurology. 2011 Oct 18;77(16):1538-42..

Agora, o que faz com que haja esta compressão pode ser uma diversidade de fatores, os quais estão descritos abaixo:

Roupas apertadas

Roupas ou cintos apertados contribuem com a compressão do ligamento contra o nervo, pois apertam as duas estruturas uma contra a outra;

Cintas modeladoras

Muitas mulheres recorrem às cintas modeladoras, que comprimem o abdome com o objetivo de afinar a cintura, porém este método pode causar a compressão do nervo femoral lateral;

Gravidez (gestação)

Pode contribuir com a compressão do nervo, pois neste período, os órgãos internos da mulher se comprimem para dar espaço ao bebê;

Obesidade

Fator predisponente, pois o acúmulo de gordura na região afetada pode fazer com que o ligamento inguinal seja comprimido contra o nervo;

Distúrbios neurológicos

Diversas agravantes relacionadas ao sistema nervoso central podem causar a disfunção do nervo femoral, como AVC, esclerose-múltipla, encefalite, mielite;

Tumores e lesões

A presença de tumor ou lesão cerebral, vascular ou no cordão espinhal pode causar os sintomas da meralgia parestésica;

Traumas

Fraturas próximas ao ligamento inguinal podem empurrar o ligamento contra o nervo, causando a compressão;

Sintomas da meralgia parestésica

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Os sintomas desta neuropatia são intermitentes, isto é, não são constantes, mas podem ser reincidentes. São basicamente os que caracterizam sua nomenclatura, ou seja, dor na coxa e diversas sensações. Mas vale enfatizar as principais sensações relatadas pelos pacientes acometidos:

 

  • Dor em queimação na parte externa da coxa
  • Dormência e formigamento na parte externa da coxa
  • Dor que piora ao sentar, ficar em pé ou caminhar por longos períodos
  • Dor que melhora ao deitar
  • Sensibilidade ao toque na parte externa da coxa

O local da dor e das sensações é especificamente na lateral externa e na face frontal da coxa, com a extensão desde o quadril até próximo ao joelho. Os sintomas podem piorar de acordo com a posição e se o paciente se mantiver muito tempo em pé.

Há casos também que relatam irradiação da dor ao joelho, panturrilha, coluna e quadril, devido à compensação da postura em busca do alívio da dor.

 

Exames para Diagnóstico

A dor persistente na virilha e na coxa pode ser difícil de diagnosticar, pois pode haver muitas causas, como hérnias, tendinites, fraturas por estresse e bursite.

O nervo inguinal está localizado profundamente na coxa e pode exigir uma série de testes para diagnosticar uma lesão, incluindo:

Exame físico

O médico avaliará sensibilidade na virilha e perguntará sobre alterações na sensação para identificar a origem da dor.

Ressonância magnética e tomografia computadorizada

Avaliação de compressões, tumores, hematomas e outras patologias que possam comprimir o nervo inguinal

Eletroneuromiografia

Avalia a resposta muscular e nervosa para determinar se o músculo responde adequadamente à estimulação

Diagnóstico Diferencial: Lesão do Nervo Obturador

Uma lesão do nervo obturador indica dano ao nervo obturador, que faz parte do sistema nervoso periférico localizado na virilha.

O nervo ajuda a fornecer movimento e sensação à parte interna da coxa e suporta funções motoras críticas, como equilibrar, girar, estender a perna e flexionar o quadril.

O início do nervo obturador (raiz nervosa) está no plexo lombar. O plexo lombar é uma rede de nervos que permite movimento e sensação (inervação) nos membros inferiores. Isso inclui a parte superior e inferior da perna junto com o pé.

Pessoas com dor no nervo obturador também podem sentir fraqueza, dormência, formigamento e alterações na sensação na região da virilha devido à lesão.

Tratamento para meralgia parestésica

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Além do exame clínico, podem ser solicitados exames de imagem da região pélvica para confirmação das hipóteses diagnósticas.

Inicialmente, é imprescindível que seja feito o diagnóstico corretamente, realizado pelo médico através de exame clínico e perguntas sobre o histórico médico, bem como hábitos, situações antecedentes e sobre a dor, as sensações e onde estão situadas.  Além do exame clínico, podem ser solicitados exames de imagem da região pélvica para confirmação das hipóteses diagnósticas.

A partir da avaliação inicial, é possível definir o tratamento respeitando o perfil do paciente, isto é, se a paciente estiver grávida, o tratamento será adequado a sua condição, da mesma forma, se o paciente apresentar obesidade, o tratamento será direcionado para sua realidade[5]Ata AM. Ultrasound-guided diagnosis and treatment of meralgia paresthetica. Pain Physician. 2016 May;19:E667-9..

Meralgia Parestésica – Quanto tempo dura?

A quantidade exata de tempo que leva para cicatrizar depende da gravidade do seu caso e do tratamento que você recebe.

Geralmente, os sintomas podem durar várias semanas ou meses, mas algumas pessoas podem sentir alívio em apenas alguns dias.

É importante trabalhar com seu médico para determinar o plano de tratamento mais eficaz para você.

Tratamento conservador para meralgia

Dessa forma, o tratamento para meralgia parestésica consiste, inicialmente, na definição da causa da compressão e com isso, na eliminação deste fator[6]Khalil N, Nicotra A, Rakowicz W. Treatment for meralgia paraesthetica. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2012(12). Disponível em: … Continue reading.

O tratamento conservador inclui:

  • Usar roupas folgadas: usar roupas que não sejam apertadas na cintura pode ajudar a reduzir a pressão na área afetada e aliviar os sintomas. 
  • Evitar atividades que pressionam a área afetada: Certas atividades e movimentos podem exercer pressão sobre a área afetada e aumentar os sintomas. É importante tentar evitar atividades que pressionem a área ou causem dor. 
  • Perder peso, se estiver acima do peso: O excesso de peso pode colocar pressão extra nos nervos da área e aumentar os sintomas. Para quem está acima do peso, é importante tentar perder peso para reduzir a pressão sobre os nervos. 
  • Fisioterapia: Um fisioterapeuta pode ajudar a alongar e fortalecer os músculos da área afetada. Isso pode ajudar a reduzir os sintomas. 
  • Massagem terapêutica: A massagem terapêutica pode ajudar a reduzir a tensão na área afetada e aliviar os sintomas. 
  • Biofeedback: O biofeedback é um tipo de terapia que usa máquinas para ajudar as pessoas a se conscientizarem das respostas de seu corpo a certos estímulos. Pode ajudar as pessoas a se tornarem mais conscientes de como seu corpo está respondendo a certas atividades e ajudá-las a fazer mudanças para reduzir os sintomas. 
  • Tratamentos com frio e calor: A aplicação de frio ou calor na área afetada pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação. 
  • Acupuntura: A acupuntura é um tipo de terapia que envolve a inserção de agulhas finas na pele em determinados pontos. Pode ajudar a reduzir a dor e melhorar o funcionamento na área afetada.

 

acupuntura

Medicamentos para Meralgia Parestésica

  • Anti-inflamatórios não esteróides (AINEs): Os anti-inflamatórios não esteróides (AINEs) são medicamentos usados para aliviar a dor e reduzir a inflamação. Eles são frequentemente prescritos para dores nos nervos, pois podem ajudar a reduzir a inflamação e o inchaço que podem agravar a dor nos nervos. Eles são frequentemente tomados por via oral, mas também podem ser injetados. AINEs comuns incluem ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
  • Adesivos de lidocaína: Os adesivos de lidocaína são uma forma tópica de alívio da dor usada para aliviar temporariamente a dor causada por danos nos nervos. O adesivo contém um anestésico tópico feito de lidocaína. Quando aplicado na pele, o adesivo libera lidocaína, que entorpece a área e impede que os sinais de dor cheguem ao cérebro. Os adesivos também podem ajudar a diminuir a inflamação, o que pode levar ao alívio da dor. Os adesivos de lidocaína são geralmente usados para tratar dores nervosas crônicas ou agudas, como ciática, herpes zoster, neuropatia diabética e neuralgia pós-herpética.
  • Corticosteroides: Os esteróides são um tipo de medicamento normalmente usado para reduzir a inflamação associada a certas condições. No caso de dor neuropática, podem ser usados esteróides para reduzir a inflamação dos nervos, o que pode ajudar a aliviar a dor associada à doença. Os esteróides também podem ajudar a reduzir a quantidade de danos nos nervos que ocorrem, o que pode reduzir ainda mais a dor. Os esteróides podem ser usados na forma oral ou injetável, dependendo da gravidade da condição e da preferência do médico.
  • Antidepressivos: atuam bloqueando a recaptação de serotonina e norepinefrina, ambos neurotransmissores envolvidos na transmissão dos sinais de dor.
  • Anticonvulsivantes: Os anticonvulsivantes são uma classe de medicamentos usados para tratar epilepsia, dor neuropática e algumas outras condições neurológicas. Eles funcionam alterando a atividade de certos neurônios no cérebro, o que pode reduzir a intensidade dos sinais de dor. Os anticonvulsivantes também podem ser usados para tratar certos tipos de dor crônica, especialmente a dor neuropática causada por danos ou lesões nos nervos. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos para reduzir a dor. Possíveis efeitos colaterais incluem sonolência, tontura e dores de cabeça.
  • Opiáceos: Os opioides são uma classe de medicamentos comumente usados para tratar a dor nos nervos. Eles funcionam bloqueando a transmissão de sinais de dor para o cérebro. Os opioides podem ser prescritos como alívio de curto prazo para dor nervosa aguda ou como tratamento de longo prazo para dor nervosa crônica. Os efeitos colaterais comuns dos opioides podem incluir náusea, constipação e sonolência. Os riscos potenciais incluem dependência e overdose.

Outras possibilidades de tratamento para meralgia parestésica

Há ainda tratamentos alternativos para a meralgia parestésica se as outras intervenções não surtirem resultados eficazes. Confira logo a seguir quais são estes tratamentos alternativos:

Agulhamento seco (dry needling)

Também conhecido como inativação de pontos gatilho, o procedimento funciona na inserção de uma agulha de acupuntura no local da dor, para promover um estímulo esperando a resposta de contração, para alterar a posição que a estrutura em questão se encontra;

Radiofrequência

Aplicação direta na região afetada, ou seja, na lateral da coxa, auxilia no alívio da dor e no relaxamento das estruturas;

Anti-inflamatório com corticosteroide

No início é recomendado evitar anti-inflamatórios com hormônios, porém se o tratamento não surtir efeito, pode-se recorrer aos corticosteroides para alívio das sensações dolorosas.

Procedimento cirúrgico para meralgia parestésica

Há, por fim, a última alternativa de tratamento para a meralgia parestésica: a cirurgia. Os casos reincidentes e os casos que não apresentam respostas a nenhuma intervenção anterior deverá passar pelo procedimento cirúrgico

Há dois tipos de cirurgia neste caso: a neurectomia ou a neurólise. A neurectomia consiste no corte de um segmento nervoso específico, no caso, do nervo femoral lateral, a neurólise, por sua vez, consiste na liberação do nervo de alguma condição que esteja impedindo seu funcionamento natural.

A incisão pode ser feita horizontal ou verticalmente a uma distância de menos de 3 cm da espinha ilíaca anterossuperior, localizada pelo cirurgião, assim, o nervo femoral lateral ficará exposto e poderá ocorrer a intervenção direta.

A intervenção cirúrgica resulta na regressão dos sintomas na maioria dos casos. O pós-cirúrgico inclui os cuidados básicos com a cicatriz, a administração dos medicamentos prescritos pelo médico e o acompanhamento posterior, além da adoção de hábitos que evitem a recidiva da meralgia parestésica.

Ou seja, mesmo após a solução da agravante, é importante evitar roupas apertadas e evitar o ganho excessivo de peso.

É preciso cuidar da saúde como um todo, tratar o organismo como um instrumento que responde aos padrões de comportamento e costumes que adotamos durante a vida.

Considerações finais

A meralgia parestésica é uma neuropatia não muito conhecida, porém as principais causas que estão relacionadas com a mesma são, por sua vez, muito comuns. Em outras palavras, a obesidade é um fator causal muito frequente hoje em dia, a maior parte da população possui excesso de peso e circunferência abdominal aumentada, é muito comum também, principalmente no Brasil, o costume de usar calças e shorts muito apertados.

A mudança nos hábitos contribui com a prevenção de diversos problemas de saúde, inclusive de problemas nervosos. O estilo de vida inadequado nos leva a esperar apenas doenças cardiovasculares e respiratórias, não é comum esperarmos problemas nos nervos relacionados à obesidade, por exemplo, podendo chegar a caso cirúrgico.

Portanto, é preciso cuidar da saúde como um todo, tratar o organismo como um instrumento que responde aos padrões de comportamento e costumes que adotamos durante a vida.

É preciso também estar atento aos sinais do organismo, uma dormência ou formigamento na coxa pode parecer algo natural, mas a frequência deste sintoma merece atenção, pois como vimos, pode indicar uma compressão no nervo femoral lateral.

clinica dr hong jin pai al jau 687

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP

Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica

Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP

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Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

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Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
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Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.

Al. Jaú 687 – São Paulo – SP

Atendimento de segunda a sábado.

Referências Bibliográficas

Referências Bibliográficas
1 Harney D, Patijn J. Meralgia paresthetica: diagnosis and management strategies. Pain Medicine. 2007 Nov 1;8(8):669-77. Disponível em: https://academic.oup.com/painmedicine/article/8/8/669/1909720
2 Cheatham SW, Kolber MJ, Salamh PA. Meralgia paresthetica: a review of the literature. International journal of sports physical therapy. 2013 Dec;8(6):883. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/pmc3867081/
3 Haim A, Pritsch T, Ben-Galim P, Dekel S. Meralgia paresthetica: a retrospective analysis of 79 patients evaluated and treated according to a standard algorithm. Acta orthopaedica. 2006 Jan 1;77(3):482-6.
4 Parisi TJ, Mandrekar J, Dyck PJ, Klein CJ. Meralgia paresthetica: relation to obesity, advanced age, and diabetes mellitus. Neurology. 2011 Oct 18;77(16):1538-42.
5 Ata AM. Ultrasound-guided diagnosis and treatment of meralgia paresthetica. Pain Physician. 2016 May;19:E667-9.
6 Khalil N, Nicotra A, Rakowicz W. Treatment for meralgia paraesthetica. Cochrane Database of Systematic Reviews. 2012(12). Disponível em: https://www.cochranelibrary.com/cdsr/doi/10.1002/14651858.CD004159.pub3/full

Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

50 Comentários

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  • Artigo maravilhoso. Parabéns pelos esclarecimentos.

  • Tenho essa dor, e sinto um endurecimento no local. É só à noite, e o frio piora. Qual especialista devo procurar? Reumatologista, ortopedista, neurologista? Estranho é que não possuo nenhum desses fatores de risco, mas minha mãe sentia o mesmo, e nenhum médico ajudou.

  • Boa noite sinto estes sintomas fiz bariátrica e agora apresento essa dor muito incômodo acordo muitas vezes por causa da dor. Qual o especialista trata essa doença. Não tenho plano de saúde.

  • Bom dia, sinto fortes na parte frontal da coxa direita, mas principalmente quando estou dormindo. Quando me levanto, a dor passa em pouco tempo. Tenho há muitos anos, mas passo longos períodos sem ela. Já pensei ter relação com a menstruação, mas meu ginecologista discordou. E hoje, suprimi a menstruação. Estou sem.entender…

  • Hedi Lamar Gonçalves BÚBNA

    Tive um crise. Começou com amortecimento na coxa esquerda só frontal. E leve dor lombar. Evoluiu rapidamente p dor intensa insuportável.
    Foram 15 dias desesperados. Nem morfina ajudava. Qdo fiz diagnóstico crise já tinha passado. Fiquei com sequelas. Amortecimento, choque, ferroadas, parestesia. A eletroneuromiografia afirma meralgia. Tenho outras dores neoropáticas, como me assegurar se Esclerose múltipla?

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