A ventosaterapia é uma técnica terapêutica milenar que consiste em aplicar copos especiais sobre a pele, criando um efeito de sucção por alguns minutos. Essa sucção gera uma pressão negativa – ou seja, um vácuo – que puxa suavemente a pele e os tecidos logo abaixo (músculos e fáscia) para dentro do copo.
Essa técnica é utilizada principalmente para aliviar tensões musculares, dores localizadas e processos inflamatórios, além de promover relaxamento e bem-estar geral. O efeito da ventosaterapia é semelhante ao de uma massagem profunda, porém com uma ação de “descompressão” ao invés de compressão.
Após a sessão, podem surgir marcas circulares arroxeadas ou avermelhadas na pele. Essas marcas, chamadas equimoses, são resultado do aumento local da circulação sanguínea e da ruptura de pequenos vasos capilares. Não são dolorosas e desaparecem naturalmente em 3 a 7 dias, sem necessidade de tratamento.
Ventosaterapia: entenda a técnica adotada por atletas olímpicos como Michael Phelps
Para que serve a ventosaterapia?
A ventosaterapia (cupping therapy, em inglês) é utilizada principalmente para o tratamento e alívio de dores musculoesqueléticas. Os estudos científicos mostram evidências promissoras, especialmente quando combinada com outras terapias.
As principais indicações incluem:
- Dores musculares: tensões nas costas, pescoço, ombros e membros
- Dores articulares: joelhos, quadril e coluna
- Cefaleia tensional: dores de cabeça relacionadas a tensão muscular
- Recuperação esportiva: diminuição do tempo de recuperação muscular após exercícios intensos
Na medicina tradicional chinesa, acredita-se que a ventosaterapia ajuda a restabelecer o equilíbrio energético do corpo, aumentando o fluxo sanguíneo e reduzindo a dor. Muitos atletas de alto rendimento utilizam esta técnica para acelerar a recuperação muscular, frequentemente em conjunto com acupuntura.
Principais efeitos da ventosaterapia
- Alívio da dor: redução da sensação dolorosa na região tratada
- Efeito anti-inflamatório local: diminuição de processos inflamatórios superficiais
- Melhora da circulação: aumento do fluxo sanguíneo na área tratada
- Relaxamento muscular: diminuição de contraturas e bandas tensas nos músculos
Como funciona a ventosaterapia?
No tratamento, utiliza-se um copo (a ventosa) para criar sucção sobre uma área da pele. Essa sucção descomprime os músculos e o tecido conjuntivo subjacente, diferentemente de uma massagem convencional que comprime os tecidos.
Esse efeito de “puxar” os tecidos promove maior fluxo sanguíneo para a área tratada, melhora a microcirculação local e estimula os processos naturais de reparação do organismo. O resultado é semelhante a uma massagem profunda nos tecidos, porém com um mecanismo de ação diferente.
Áreas Comuns de Aplicação da Ventosaterapia
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Sobre a ventosaterapia
A ventosaterapia é uma técnica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) com pelo menos 2.000 anos de história documentada. Apesar de sua longa tradição, os mecanismos científicos exatos ainda estão sendo estudados.
Pesquisadores propõem que a aplicação das ventosas em pontos específicos da pele produz hiperemia (aumento local do fluxo sanguíneo) ou hemostasia, gerando efeitos terapêuticos. A hiperemia ocorre porque o vácuo dilata os vasos sanguíneos da região, trazendo mais sangue oxigenado para os tecidos.
Estudos também sugerem que a estimulação de terminações nervosas na pele pode aumentar a liberação de endorfinas e outros peptídeos naturais do próprio organismo, substâncias que têm efeito analgésico (de alívio da dor). Além disso, a técnica pode melhorar a microcirculação muscular local, promovendo relaxamento e diminuição de pontos-gatilho (nódulos dolorosos nos músculos).
Outra teoria sugere que o relaxamento muscular pode ser explicado pela liberação de óxido nítrico no local. O óxido nítrico é uma molécula naturalmente produzida pelo corpo que causa vasodilatação (abertura dos vasos sanguíneos), melhorando a circulação e a oxigenação dos tecidos.
Mecanismo de Ação e Efeitos no Corpo
Pressão negativa e circulação sanguínea
O princípio fundamental da ventosaterapia é a criação de um vácuo que dilata os vasos sanguíneos na área tratada. Quando a ventosa “puxa” a pele, ocorre uma hiperemia local – um aumento significativo do fluxo de sangue na região.
Esse aumento da circulação traz mais oxigênio e nutrientes para os tecidos, ao mesmo tempo que ajuda a remover resíduos do metabolismo celular, como ácido lático e dióxido de carbono. O resultado é uma melhora na nutrição das células e aceleração dos processos naturais de reparação tecidual.
A sucção também provoca a ruptura de pequenos capilares (vasos sanguíneos microscópicos), formando hematomas superficiais – as marcas características da ventosaterapia. Embora essas marcas possam parecer preocupantes, são indolores e fazem parte do processo terapêutico. O organismo reabsorve o sangue extravasado em poucos dias, estimulando a circulação e a resposta imunológica local.
Efeito nos músculos
A ação do vácuo não se limita à pele, alcançando também camadas mais profundas como músculos e tecido conjuntivo. A ventosaterapia exerce uma tração que estica essas estruturas, ajudando a relaxar regiões contraídas ou tensionadas.
Quando existem pontos-gatilho (também chamados de “nódulos” ou pontos de tensão dolorosos), a sucção ajuda a “desfazê-los”: o aumento de circulação combinado com o efeito de tração diminui a rigidez local e alivia espasmos musculares.
Uma diferença importante em relação à massagem tradicional é que, enquanto a massagem comprime os tecidos, a ventosa os descomprime e levanta. Essa característica única permite aliviar dores musculares profundas, pois reduz a pressão interna do músculo e melhora sua oxigenação. Muitos pacientes relatam sensação de alívio e relaxamento muscular imediato após a sessão.
Liberação da fáscia (liberação miofascial)
Um dos efeitos mais importantes da ventosaterapia é a liberação miofascial. Mas o que é a fáscia? É uma membrana de tecido conjuntivo (como uma “película” resistente) que envolve e conecta músculos, ossos e órgãos, dando estrutura e suporte ao corpo.
Problemas como lesões, esforços repetitivos, má postura ou sedentarismo podem deixar a fáscia aderida, espessada ou “colada” aos músculos, causando dor e limitando os movimentos. A sucção da ventosa levanta e separa as camadas da fáscia, quebrando essas aderências e diminuindo a rigidez do tecido.
Com a fáscia mais solta e maleável, os músculos voltam a deslizar livremente uns sobre os outros, melhorando a flexibilidade e a amplitude de movimento das articulações. Em outras palavras, a ventosaterapia ajuda a “desgrudar” e alongar a fáscia, resultando em movimentos mais suaves e menos dor ao se movimentar.
Estimulação linfática e redução de inchaços
Além da circulação sanguínea, a ventosaterapia também beneficia o sistema linfático. Este sistema é responsável por drenar o excesso de líquidos e resíduos dos tecidos, funcionando como uma “rede de limpeza” do organismo.
Quando a ventosa puxa a pele, ela também estimula os vasos linfáticos da região, facilitando a drenagem. Esse estímulo ajuda a reduzir inchaços (edemas), pois o líquido acumulado entre os tecidos é mobilizado e direcionado para ser eliminado pelo corpo.
A melhora na circulação linfática significa que produtos inflamatórios e resíduos celulares são eliminados com mais eficiência. Como consequência, reduz-se a congestão nos músculos e articulações, aliviando processos inflamatórios e acelerando a recuperação de lesões. Pessoas que passam por procedimentos cirúrgicos ou sofrem contusões podem se beneficiar da ventosa para diminuir o inchaço e melhorar a cicatrização.
Analgesia (alívio da dor) e relaxamento
Os efeitos combinados da ventosaterapia resultam naturalmente no alívio da dor. O aumento do fluxo sanguíneo traz nutrientes que aceleram a regeneração dos tecidos e remove substâncias que causam dor (como mediadores inflamatórios), diminuindo a sensação dolorosa.
Além disso, o estímulo da sucção na pele ativa terminações nervosas que enviam sinais ao cérebro, “competindo” com os sinais de dor. Esse fenômeno está relacionado à Teoria das Comportas da Dor: estímulos não dolorosos podem inibir a transmissão dos sinais dolorosos na medula espinhal – como se o novo estímulo “fechasse a porta” para a dor.
A ativação das fibras nervosas pela ventosa também desencadeia a liberação de endorfinas e outros neurotransmissores que diminuem a dor e promovem sensação de bem-estar. Por isso, logo após a sessão, é comum a área tratada apresentar menos dor e maior mobilidade.
A ventosaterapia pode ajudar a interromper o ciclo “dor-tensão-dor”, no qual a dor provoca contração muscular e essa contração agrava ainda mais a dor. Com a quebra desse ciclo, os músculos conseguem relaxar e a percepção de dor diminui significativamente.
Tipos de Ventosaterapia: Comparativo
🔵 Ventosa Seca
- ✓ Técnica mais comum
- ✓ Sem perfuração da pele
- ✓ Sucção por vácuo ou calor
- ✓ Duração: 5-15 minutos
- ✓ Indicada para dores musculares
- ✓ Menor risco de efeitos adversos
🔴 Ventosa Úmida (Hijama)
- ✓ Inclui pequenas incisões
- ✓ Remove pequena quantidade de sangue
- ✓ Praticada em medicina tradicional
- ✓ Requer maior cuidado com higiene
- ✓ Estudada para herpes zoster
- ✓ Deve ser feita por profissional habilitado
🟣 Ventosa Deslizante (com movimento)
Técnica em que a ventosa é movimentada sobre a pele (previamente lubrificada com óleo) enquanto mantém a sucção. Combina os benefícios da ventosa com os da massagem, sendo excelente para liberação miofascial em áreas extensas como costas e coxas.
🏥 Clínica Dr. Hong Jin Pai
Especialistas em Tratamento da Dor
Nossa equipe é formada por médicos e fisioterapeutas especialistas em Dor, com formação pelo Grupo de Dor da Neurologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Oferecemos ventosaterapia como parte de um tratamento integrado e individualizado, combinando técnicas como acupuntura médica, dry needling e fisioterapia especializada.
📍 Al. Jaú, 687 – Jardim Paulista – São Paulo, SP
História das ventosas
A ventosaterapia é uma das técnicas terapêuticas mais antigas da humanidade. Registros históricos mostram seu uso no Egito Antigo, na China e em diversas culturas do Oriente Médio e Norte da Europa (Escandinávia).
Uma das primeiras documentações escritas pode ser encontrada no “Manual de Prescrições para Emergências”, escrito pelo herbalista e alquimista taoísta Ge Hong, datado de aproximadamente 300 d.C. Ainda mais antigo, o Papiro de Ebers – um dos mais antigos textos médicos conhecidos – descreve como os egípcios já utilizavam a terapia por ventosa em 1550 a.C., há mais de 3.500 anos.
Material e técnica das ventosas
As ventosas podem ser fabricadas em diferentes materiais: bambu, vidro, plástico, silicone ou cerâmica. Cada material tem suas características, mas todos funcionam pelo mesmo princípio de criar vácuo.
Durante o tratamento, o ar dentro dos copos é retirado para criar um vácuo parcial. Isso pode ser feito de duas formas principais: por aquecimento (usando uma chama que consome o oxigênio interno) ou por aparelhos mecânicos de sucção (bombas manuais ou elétricas). Os copos são então aplicados sobre a pele, geralmente em pontos específicos ou áreas de dor.
A ventosaterapia pode ser utilizada isoladamente ou combinada com acupuntura, potencializando os resultados de ambas as técnicas.
A sucção e pressão negativa proporcionadas pela ventosa afrouxam os músculos, estimulam o fluxo sanguíneo e podem ter efeito calmante sobre o sistema nervoso. As principais indicações incluem dores nas costas e pescoço, rigidez muscular, fadiga e enxaquecas.
Dependendo da condição tratada, os copos permanecem no local por 5 a 15 minutos. Várias ventosas podem ser aplicadas simultaneamente em diferentes pontos do corpo.
Alguns profissionais aplicam óleos terapêuticos na pele antes do procedimento, permitindo deslizar as ventosas ao longo de determinadas regiões após a aplicação – técnica conhecida como ventosa deslizante ou móvel.
Como é uma Sessão de Ventosaterapia?
Avaliação Inicial
O profissional avalia sua condição, histórico médico e define as áreas a serem tratadas. Contraindicações são verificadas.
Preparação da Pele
A área é limpa e, quando indicado, pode ser aplicado óleo para facilitar o deslizamento ou melhorar a vedação das ventosas.
Aplicação das Ventosas
As ventosas são posicionadas e o vácuo é criado (por aquecimento ou bomba de sucção). Você sentirá uma leve pressão de \”puxar\” – não deve ser doloroso.
Tempo de Permanência
As ventosas permanecem no local por 5 a 15 minutos, dependendo da indicação. Durante esse tempo, você pode relaxar.
Remoção e Cuidados
As ventosas são removidas cuidadosamente. Marcas circulares são normais e desaparecem em 3-7 dias. Recomenda-se hidratação e evitar exposição solar direta na área.
Uso da ventosaterapia
Na China, a ventosaterapia é utilizada tradicionalmente para tratar diversas condições: doenças respiratórias (como bronquite, asma e congestão nasal), problemas articulares (artrite), distúrbios gastrointestinais e, principalmente, condições dolorosas. Algumas vertentes também utilizam a técnica para tratar depressão e reduzir edemas.
As regiões do corpo com maior massa muscular – como costas, abdômen, ombros e, em menor grau, braços e pernas – são os locais preferidos para aplicação.
Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016, a ventosaterapia ganhou grande visibilidade mundial quando o público notou as marcas características em diversos atletas de alto rendimento. Eles utilizavam a técnica para tratamento de dores, recuperação musculoesquelética e prevenção de lesões.
Entre os atletas que adotaram a terapia estavam membros da equipe de natação dos Estados Unidos, incluindo o recordista olímpico Michael Phelps, além de competidores da China e outras delegações.
Entendendo a dor: por que buscar tratamento
A dor é uma das queixas mais comuns em consultórios médicos. Estima-se que cerca de 80% das consultas em atenção primária envolvam pelo menos uma queixa relacionada à dor, e uma parcela significativa da população já experimentou dor crônica (que persiste por mais de 3 meses) ou recorrente.
Embora a dor seja frequentemente um sinal de alerta importante do organismo, seu tratamento adequado é reconhecido como um direito fundamental e parte essencial de uma boa assistência à saúde.
A dor pode ser classificada de diferentes formas: pela origem (muscular, articular, neuropática, inflamatória), pelo tecido envolvido (pele, músculo, vísceras, ossos), pela condição associada (como câncer ou fibromialgia) ou por fatores individuais (idade, sexo, aspectos psicológicos e culturais).
A classificação mais utilizada, inclusive pela Classificação Internacional de Doenças (CID), divide a dor em aguda (de início recente, geralmente com causa identificável) e crônica (persistente por mais de três meses). A ventosaterapia pode ser uma ferramenta complementar no tratamento de diversos tipos de dor, especialmente as de origem muscular.
Evidências científicas da ventosaterapia
O que dizem os estudos científicos sobre a ventosaterapia? Pesquisadores australianos e chineses avaliaram cerca de 135 estudos publicados entre 1992 e 2010. A conclusão foi que a ventosaterapia pode ser eficaz quando combinada com outros tratamentos (como acupuntura ou medicamentos) para diversas condições:
- Herpes zoster e neuralgia pós-herpética
- Acne
- Paralisia facial
- Espondilose cervical (desgaste da coluna cervical)
É importante ressaltar que os pesquisadores reconhecem limitações: muitos estudos incluídos apresentavam risco de viés metodológico, e são necessárias pesquisas de maior qualidade para conclusões definitivas.
Uma revisão sistemática publicada por Cao e colaboradores analisou 550 estudos publicados entre 1958 e 2008. Os autores concluíram que a ventosaterapia apresenta potencial benefício para condições dolorosas, herpes zoster, tosse e falta de ar.
Outra revisão dos mesmos autores, expandindo a pesquisa para artigos de 2008 a 2010, identificou 62 novos estudos. Os resultados indicam que a prática continua sendo uma modalidade terapêutica importante na China e está ganhando reconhecimento global. No entanto, persiste a necessidade de investigações com melhor delineamento metodológico.
A avaliação de Kim publicada em 2011 mostrou que 6 de 7 ensaios analisados relataram efeitos positivos da ventosaterapia para dor lombar, dor oncológica, neuralgia trigeminal e braquialgia parestésica noturna, quando comparada aos cuidados habituais, analgésicos ou termoterapia. Apenas um estudo não encontrou superioridade da técnica para herpes zoster em comparação com medicação.
📊 Resumo das Evidências Científicas
O que a ciência diz sobre a eficácia da ventosaterapia
⚠️ Importante: A qualidade geral das evidências varia de baixa a moderada. A ventosaterapia é considerada uma terapia complementar, mais eficaz quando combinada com outros tratamentos. Mais estudos de alta qualidade são necessários para conclusões definitivas.
Desafios nas pesquisas científicas
Um desafio importante para os estudos científicos sobre ventosaterapia (assim como para outras terapias manuais, como acupuntura e massagem) é a dificuldade de criar um “placebo” convincente – ou seja, um tratamento falso que o paciente não consiga distinguir do verdadeiro.
Uma meta-análise revelou que a ventosaterapia combinada com outros tratamentos (como acupuntura ou medicamentos) mostrou benefícios significativos em relação aos tratamentos isolados, especialmente para herpes zoster, acne, paralisia facial e espondilose cervical.
Esses resultados apoiam a prática comum na China de combinar a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) com outras modalidades terapêuticas – seja MTC com MTC ou MTC com medicina ocidental (medicamentos, exercícios) – para potencializar os resultados.
Efeitos colaterais e segurança
Os efeitos colaterais da ventosaterapia são geralmente leves e transitórios. O mais comum é o aparecimento de equimoses (marcas arroxeadas) nos locais de aplicação, que desaparecem espontaneamente em 3 a 7 dias sem necessidade de tratamento. Essas marcas são consideradas uma reação normal e esperada da técnica.
Nas revisões científicas, cerca de 10% dos estudos relataram equimoses como efeito colateral leve, com resolução em 2 a 5 dias após o tratamento.
Outros efeitos adversos leves relatados ocasionalmente incluem: inchaço local temporário, leve aumento da dor nas primeiras horas e sensação de formigamento. Em casos raros, quando a técnica com calor é mal executada, podem ocorrer queimaduras.
Efeitos a longo prazo não foram identificados na literatura médica, e a prática é considerada geralmente segura com base na experiência clínica de milhares de anos e nos relatos dos estudos clínicos disponíveis.
Contraindicações
A ventosaterapia não é recomendada em algumas situações: sobre feridas abertas, pele inflamada ou infectada, áreas com varizes proeminentes, durante a gravidez (especialmente no abdômen e região lombar), em pacientes com distúrbios de coagulação ou uso de anticoagulantes, e sobre tumores ou áreas com metástase. Sempre consulte um profissional de saúde antes de iniciar o tratamento.
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Conclusão
As evidências científicas disponíveis sugerem que a ventosaterapia pode ser uma ferramenta terapêutica eficaz para diversas condições, particularmente dores musculoesqueléticas crônicas. A técnica também apresenta resultados promissores na reabilitação esportiva e no tratamento complementar de acne, neuralgia herpética e paralisia facial.
Os estudos disponíveis encontraram pelo menos evidência moderada de que a ventosaterapia é mais eficaz do que nenhum tratamento – e em alguns casos, superior a outras terapias como termoterapia e tratamento convencional com medicamentos – na redução da dor a curto prazo (dentro de 4 semanas).
No entanto, é importante reconhecer as limitações: a maioria dos ensaios clínicos apresenta risco de viés metodológico, e são necessários mais estudos randomizados de alta qualidade com amostras maiores para conclusões definitivas.
A ventosaterapia é considerada uma terapia complementar – ou seja, pode ser utilizada em conjunto com outros tratamentos, mas não deve substituir a avaliação e o acompanhamento médico. Quando indicada adequadamente e realizada por profissional habilitado, representa uma opção segura e potencialmente benéfica para o manejo da dor.
Tratamento Especializado em Dor
Clínica Dr. Hong Jin Pai – São Paulo
Ventosaterapia
Técnica milenar para alívio de dores
Acupuntura Médica
Tratamento integrado e personalizado
Fisioterapia
Pilates, RPG, reabilitação
Outros tratamentos: Ondas de choque, laser de alta intensidade, dry needling, mesoterapia, eletroestimulação, PENS e botox para dor crônica.
📍 Al. Jaú, 687 – Jardim Paulista – São Paulo, SP | Região central
Referências bibliográficas

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica
Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
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As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

-
01.Tratamento conservador de dor
Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica. -
02.Excelência em um só lugar
A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor. -
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Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.
O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.
Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.
O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).
Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
Atendimento de segunda a sábado.


2 Comentários
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Olá aqui é a Ana Júlia, eu gostei muito do seu artigo seu conteúdo vem me ajudando bastante, muito obrigada.
Artigo muito interessante e bem intuitivo, me ajudou bastante, obrigado