A síndrome do piriforme é uma condição dolorosa causada pela compressão ou irritação do nervo ciático pelo músculo piriforme. O principal sintoma é uma dor profunda na região glútea (nádega), que pode se estender pela parte posterior da coxa.
Anatomia: Músculo Piriforme e Nervo Ciático
O músculo piriforme é um pequeno músculo localizado profundamente na região da nádega. Ele conecta o osso sacro (base da coluna vertebral) ao trocânter maior do fêmur (osso da coxa). Este músculo tem formato triangular e corre diagonalmente, ficando posicionado abaixo dos músculos glúteos.
Quando o músculo piriforme sofre tensão excessiva, inflamação ou espasmos, ele pode comprimir o nervo ciático que passa muito próximo a ele. Essa compressão causa dor na nádega e, frequentemente, sintomas semelhantes à ciática: dor irradiada pela parte posterior da coxa, perna e, em alguns casos, até o pé.
O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano. Ele desce verticalmente da região lombar pela parte posterior da coxa, passando muito próximo ao músculo piriforme. Em algumas pessoas, o nervo pode até atravessar o próprio músculo.
Nota Clínica: Essa estreita relação anatômica explica por que muitas pessoas com síndrome do piriforme são inicialmente diagnosticadas de forma incorreta com problemas na coluna.
📍 Onde o nervo pode ser comprimido?
O nervo ciático pode ficar comprimido e irritado em diferentes locais do seu trajeto:
📍 Variações Anatômicas: Nervo Ciático e Músculo Piriforme
Clique nos botões para entender como o nervo ciático pode se relacionar com o músculo piriforme em diferentes pessoas.
Selecione uma variação acima
Entenda por que algumas pessoas têm maior predisposição à síndrome do piriforme.
O que é o músculo piriforme?
Causas da síndrome do piriforme
Ficar muito tempo sentado
Permanecer sentado por longos períodos, especialmente em superfícies duras, é uma das causas mais comuns. A pressão constante sobre a região glútea e a falta de movimento podem levar à tensão e encurtamento do músculo piriforme. Pessoas que trabalham em escritórios ou dirigem por muitas horas são particularmente vulneráveis.
Exercícios excessivos ou inadequados
O exagero em exercícios de hipertrofia para glúteos, corridas de longa distância, ciclismo intenso ou agachamentos repetitivos pode sobrecarregar o músculo piriforme. O desequilíbrio muscular resultante pode causar compressão do nervo ciático. O condicionamento inadequado para a carga de treino é um fator de risco importante.
Variações anatômicas
Como mencionado, em até 22% das pessoas o nervo ciático possui uma relação anatômica diferente com o músculo piriforme, podendo atravessá-lo parcial ou totalmente. Essas variações congênitas (presentes desde o nascimento) aumentam significativamente o risco de desenvolver a síndrome.
Traumas e lesões na região
Quedas sobre as nádegas, acidentes, lesões esportivas e vícios posturais podem causar inflamação dos tecidos moles, espasmo muscular ou ambos, resultando em compressão nervosa. Microtraumas repetitivos, como os que ocorrem em caminhadas ou corridas de longa distância, também contribuem para o problema.
Espasmo e contratura muscular
A irritação ou contratura do próprio músculo piriforme, assim como problemas em estruturas adjacentes (quadril, articulação sacroilíaca ou coluna lombar), podem desencadear espasmos reflexos. Esses espasmos aumentam o volume do músculo temporariamente, comprimindo o nervo ciático.
Sentar sobre objetos no bolso
Sentar sobre a carteira, celular ou outros objetos no bolso traseiro pode exercer pressão direta sobre o músculo piriforme e o nervo ciático. Esta causa, conhecida como ‘síndrome da carteira’ ou ‘ciática de bolso’, é surpreendentemente comum e frequentemente negligenciada no diagnóstico.
✅ Checklist de Sintomas
Marque os sintomas que você apresenta para ter uma ideia se podem estar relacionados à síndrome do piriforme.
Sintomas da dor do piriforme
Sintomas da Síndrome do Piriforme (Dor Glútea Profunda)
Dor profunda na região glútea
O sintoma principal é uma dor profunda e persistente em uma das nádegas. A dor pode variar de leve a intensa e geralmente afeta apenas um lado do corpo. Pode ser descrita como uma sensação de pressão ou aperto na região.
Dor irradiada e formigamento
A dor pode se estender pela parte posterior ou lateral da coxa, e em alguns casos até a panturrilha e o pé. Sensações de formigamento, dormência ou ‘choque elétrico’ ao longo desse trajeto são comuns e indicam envolvimento do nervo ciático.
Dificuldade e dor ao sentar
A pressão exercida sobre o músculo piriforme ao sentar pode desencadear ou intensificar a dor. Muitos pacientes relatam desconforto ao sentar em superfícies duras e dificuldade em encontrar uma posição confortável.
Piora progressiva ao permanecer sentado
Quanto mais tempo a pessoa permanece sentada, mais intensa a dor se torna. A irradiação para a perna também pode aumentar com o tempo. Por isso, muitos pacientes sentem necessidade de se levantar e caminhar frequentemente.
Dor durante atividades específicas
Atividades como subir escadas, pedalar, correr, agachar ou cruzar as pernas podem agravar significativamente a dor. Movimentos que envolvem rotação do quadril são especialmente problemáticos.
Dificuldade para caminhar
Quando a dor é intensa ou há irradiação significativa para a perna, pode haver dificuldade para caminhar e claudicação (mancar). Em casos mais severos, pode haver fraqueza muscular na perna afetada e dificuldade em apoiar o peso no lado acometido.
Diagnóstico da síndrome do piriforme
O diagnóstico da síndrome do piriforme é essencialmente clínico, baseado na história do paciente e no exame físico detalhado. O objetivo principal é excluir problemas na coluna vertebral e outras condições que possam causar sintomas semelhantes.
Uma avaliação médica especializada correta e completa é fundamental para o diagnóstico preciso.
É importante distinguir a síndrome do piriforme de outras causas de dor glútea, como: ciatalgia por hérnia de disco lombar, radiculopatia, síndrome dolorosa miofascial, sacroileíte (inflamação da articulação sacroilíaca), osteoartrose de quadril e outras condições articulares.
🩺 Exame físico
O médico especialista avaliará postura, trofismo muscular (condição dos músculos), alinhamento da coluna vertebral e realizará testes neurológicos de força, reflexo e sensibilidade.
Testes específicos para a síndrome do piriforme incluem:
☢️ Exames complementares
Quando necessário, o médico poderá solicitar exames de imagem para confirmar o diagnóstico ou excluir outras condições, como ressonância magnética nuclear, radiografias e eletroneuromiografia dos membros inferiores.
- Estudos de imagem: Auxiliam no diagnóstico, embora as radiografias simples (raio-x) sejam tipicamente normais na síndrome do piriforme.
- Ressonância magnética (RM): É útil para descartar hérnias de disco, estenose de canal e outras causas de ciática, além de poder mostrar alterações no músculo piriforme como espessamento ou edema.
- Neurografia por RM: É uma técnica especializada que permite visualizar os nervos periféricos, podendo demonstrar sinais de compressão ou alterações no nervo ciático na região do piriforme.
- Eletroneuromiografia: Registra a atividade elétrica dos músculos e pode auxiliar no diagnóstico diferencial, porém um resultado negativo não exclui a síndrome do piriforme.
🔍 Comparativo: Síndrome do Piriforme vs. Outras Causas de Ciática
Entenda as principais diferenças para ajudar seu médico no diagnóstico.
| Característica | Síndrome do Piriforme | Hérnia de Disco Lombar | Estenose de Canal |
|---|---|---|---|
| Local da dor principal | Nádega (glúteo) | Lombar (costas baixas) | Lombar e pernas |
| Irradiação da dor | Até o joelho (geralmente) | Até o pé | Ambas as pernas |
| Piora ao sentar | ✓ Muito comum | ~ Variável | ✓ Alivia |
| Piora ao caminhar | ✓ Pode aliviar | ~ Variável | ✗ Piora |
| Dor noturna | Menos comum | Comum | Menos comum |
| Exame de imagem | RM pode ser normal | RM mostra hérnia | RM mostra estenose |
| Tratamento inicial | Conservador (95%+) | Conservador (maioria) | Conservador/Cirúrgico |
🏥 Clínica Dr. Hong Jin Pai
Somos uma clínica premium localizada na região central de São Paulo, com equipe de médicos e fisioterapeutas especialistas em Dor, formados pelo Grupo de Dor da Neurologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
📍 Localização: Al. Jaú, 687 – São Paulo – SP
Realizamos tratamentos não cirúrgicos: acupuntura médica, dry needling, fisioterapia motora, pilates, RPG em salas individuais com atendimento personalizado.
📱 Agende sua Consulta pelo WhatsAppTratamento da síndrome do piriforme
O tratamento da síndrome do piriforme é dividido em duas fases principais:
1 – Fase de controle da dor
A aplicação de gelo pode ajudar a reduzir a inflamação e o espasmo muscular. Aplique compressas de gelo por 15-20 minutos, várias vezes ao dia, protegendo a pele com um pano fino.
A terapia com calor geralmente é mais eficaz para relaxar o músculo. Banhos quentes ou compressas mornas por aproximadamente 20 minutos, três vezes ao dia, podem ajudar a liberar o espasmo muscular e melhorar a circulação local. O calor aplicado antes dos exercícios de alongamento pode aumentar sua eficácia.
O médico pode prescrever medicamentos anti-inflamatórios e analgésicos para controlar a dor e a inflamação. A fisioterapia, com técnicas como massagem esportiva, eletroterapia e ultrassom terapêutico, auxilia no relaxamento muscular e alívio dos sintomas.
Repouso relativo: Evite atividades que pioram os sintomas, como corridas e exercícios de impacto. No entanto, o repouso absoluto não é recomendado – manter-se em movimento leve é importante.
2 – Fase de reabilitação e flexibilidade
Exercícios de alongamento do piriforme devem ser realizados progressivamente, conforme a dor permite. O objetivo é reduzir a tensão muscular e, consequentemente, aliviar a pressão sobre o nervo ciático.
Como alongar corretamente:
- Mantenha cada alongamento por 20-30 segundos
- Repita 2-3 vezes de cada lado
- Realize pelo menos 3 vezes ao dia
- Nunca force além do ponto de desconforto leve
A reabilitação completa inclui não apenas o relaxamento do músculo piriforme, mas também a correção de desequilíbrios musculares e problemas biomecânicos que possam estar contribuindo para a condição.
📅 Linha do Tempo do Tratamento
Entenda as fases de recuperação da síndrome do piriforme
Semana 1-2: Fase Aguda
- Controle da dor com gelo/calor
- Repouso de atividades que pioram
- Medicamentos prescritos pelo médico
- Alongamentos muito suaves
Semana 3-4: Fase de Recuperação
- Fisioterapia ativa
- Alongamentos progressivos
- Início do fortalecimento leve
- Retorno gradual às atividades
Semana 5-8: Fase de Reabilitação
- Fortalecimento muscular completo
- Correção de desequilíbrios
- Retorno ao esporte/atividades
- Prevenção de recorrências
Casos Crônicos: 3-6 meses
- Tratamento mais prolongado
- Possível necessidade de infiltrações
- Acompanhamento especializado
- Avaliação de fatores perpetuantes
Opções de tratamento clínico incluem:
– Injeções de toxina botulínica (Botox®, Dysport®): podem reduzir espasmos musculares e aliviar a dor glútea profunda por períodos prolongados. A toxina relaxa o músculo, diminuindo a compressão sobre o nervo.
– Medicamentos: analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares podem ser prescritos para controle da dor e inflamação.
– Infiltrações com corticosteroides ou anestésicos: podem ser realizadas diretamente no músculo piriforme para alívio rápido da dor, especialmente em casos mais intensos.
– Acupuntura médica e agulhamento de pontos-gatilho: técnicas eficazes para relaxamento muscular e alívio da dor.
– Fisioterapia: programa de exercícios para recuperação do músculo piriforme, prevenção de fraqueza muscular e correção de disfunções nos músculos adjacentes.
– Cirurgia (último recurso): raramente necessária, é reservada para casos refratários a todos os tratamentos conservadores. As opções incluem liberação do tendão piriforme ou secção parcial do músculo para descomprimir o nervo ciático.
Medidas físicas para alívio da dor
Medidas simples podem ser realizadas em casa para auxiliar no controle inicial da dor:
Crioterapia (gelo): Uma técnica eficaz é combinar massagem suave com aplicação de gelo. Deite-se de barriga para baixo e peça para alguém massagear suavemente a área dolorosa com gelo envolto em um pano fino.
Cuidados com o gelo: Se aplicado diretamente na pele, limite a aplicação a 8-10 minutos para evitar queimaduras pelo frio. Com proteção (pano ou toalha), pode-se aplicar por 15-20 minutos.
Termoterapia (calor): Para dores crônicas, compressas mornas, bolsas de água quente ou banhos quentes podem ajudar a relaxar a musculatura.
Posicionamento: Evite ficar sentado por longos períodos. Se necessário sentar, use almofadas e altere a posição frequentemente.
Exercícios de Alongamento e Fortalecimento
Os exercícios são fundamentais no tratamento. O alongamento do músculo piriforme ajuda a reduzir a tensão e a pressão sobre o nervo ciático. O fortalecimento dos músculos do quadril, glúteos e região lombar melhora a estabilidade e previne recorrências. Os exercícios devem ser orientados por profissional capacitado e realizados de forma progressiva.
Terapia Manual e Liberação Miofascial
A terapia manual inclui técnicas como massagem profunda, liberação miofascial e manipulações. Essas técnicas são eficazes para reduzir espasmos musculares, liberar aderências nos tecidos e aliviar a dor. Podem ser combinadas com outras abordagens para potencializar os resultados.
Reeducação Postural
A correção postural é essencial para reduzir a sobrecarga no músculo piriforme. Inclui orientações sobre postura adequada ao sentar, levantar pesos e durante atividades do dia a dia. A ergonomia no trabalho também deve ser avaliada, especialmente para quem passa muitas horas sentado.
Mobilização Neural
São técnicas que visam melhorar a mobilidade do nervo ciático e reduzir sua irritação. Consistem em movimentos suaves e controlados que alongam o nervo ao longo do seu trajeto, aliviando a compressão e a tensão. Devem ser realizadas com orientação profissional.
Termoterapia e Crioterapia
Calor: Compressas quentes, bolsas térmicas ou mantas elétricas ajudam a relaxar a musculatura e preparar os tecidos para exercícios. Indicado para dores crônicas e antes de alongamentos.
Frio: Compressas geladas ou gelo ajudam a reduzir inflamação e espasmo muscular. Indicado para dores agudas e após exercícios ou terapia manual.
Infiltração de pontos-gatilho
A infiltração de pontos-gatilho, realizada pelo médico fisiatra, é uma técnica eficaz para o controle da dor miofascial associada à síndrome do piriforme.
O que são pontos-gatilho? São nódulos de contração muscular que geram dor local e irradiada. Na síndrome do piriforme, frequentemente estão presentes no próprio músculo piriforme e em músculos adjacentes.
Como é feita a infiltração? O médico localiza o músculo pela anatomia topográfica e realiza a infiltração diretamente no músculo piriforme, utilizando agulha seca (dry needling) ou com anestésico local (lidocaína). O procedimento visa diminuir o espasmo e a contratura muscular, podendo resultar em alívio significativo da dor.
Em casos de sensibilização da dor, o médico fisiatra poderá também realizar infiltrações paravertebrais na coluna lombar, visando o bloqueio e relaxamento da musculatura local associada.
Acupuntura médica no tratamento da síndrome do piriforme
A acupuntura médica é uma aliada valiosa no tratamento da síndrome do piriforme, sendo realizada por médicos especialistas.
O tratamento é individualizado, utilizando os efeitos analgésicos (alívio da dor), anti-inflamatórios e relaxantes musculares da acupuntura para tratar não apenas o músculo piriforme, mas também outras musculaturas associadas, como a musculatura paravertebral da região lombar.
Benefícios da acupuntura na síndrome do piriforme:
- Redução da dor e relaxamento muscular: A aplicação de agulhas em pontos específicos estimula a liberação de endorfinas e outras substâncias que aliviam a dor e relaxam o músculo piriforme tenso.
- Melhoria da circulação sanguínea: A acupuntura aumenta o fluxo sanguíneo na região afetada, promovendo a recuperação tecidual e o alívio dos sintomas.
- Estímulo da cicatrização: Promove mudanças nos tecidos que auxiliam na recuperação de áreas afetadas pela síndrome.
- Modulação do sistema nervoso: Ajuda a restaurar a função nervosa normal e aliviar os sintomas associados à compressão do nervo ciático.
🛡️ Guia de Prevenção da Síndrome do Piriforme
Dicas práticas para evitar o desenvolvimento ou recorrência da síndrome
Evite sentar muito tempo
Levante-se a cada 30-45 minutos. Caminhe um pouco ou faça alongamentos leves.
Retire objetos do bolso
Não sente sobre carteira, celular ou outros objetos no bolso traseiro.
Alongue-se regularmente
Alongamentos diários do piriforme e musculatura do quadril.
Progrida gradualmente
Aumente volume e intensidade de exercícios de forma progressiva.
Cuide da postura
Mantenha boa postura ao sentar e use cadeiras ergonômicas.
Fortaleça a musculatura
Exercícios regulares para glúteos, quadril e core previnem sobrecarga.
Vou precisar de cirurgia?
A cirurgia é considerada apenas como último recurso, quando todos os tratamentos conservadores falharam após período adequado.
Em estudos médicos, mais de 95% dos casos são tratados com sucesso através de medidas conservadoras. A combinação de atividade física adequada, tratamento medicamentoso e não medicamentoso (fisioterapia, acupuntura, infiltrações) geralmente é suficiente para o controle dos sintomas.
Quando a cirurgia pode ser considerada: Apenas em casos refratários após 6 meses ou mais de tratamento conservador adequado. As opções cirúrgicas incluem a liberação do tendão piriforme ou a secção parcial do músculo para descomprimir o nervo ciático. Esses procedimentos são seguros e eficazes quando bem indicados, mas raramente necessários.
Síndrome do piriforme na gestação
A gestação traz alterações hormonais e biomecânicas que podem predispor à síndrome do piriforme:
O hormônio relaxina, produzido durante a gravidez, aumenta a flexibilidade dos ligamentos pélvicos para preparar o corpo para o parto. Isso pode gerar instabilidade nas articulações sacroilíacas, sobrecarregando o músculo piriforme.
O crescimento do útero aumenta a lordose lombar (curvatura da coluna para frente), inclinando a pelve anteriormente. Essa mudança biomecânica faz com que os músculos glúteos, especialmente o piriforme, fiquem alongados e tensos.
🤰 Tratamento na gestação
Opções seguras incluem:
- Massagem terapêutica
- Fisioterapia especializada em gestantes
- Acupuntura (com profissional experiente)
- Alongamentos e exercícios específicos
👶 Pós-parto
Algumas mulheres que não desenvolveram a síndrome durante a gravidez podem apresentá-la após o parto, devido às posições assumidas durante o trabalho de parto, longos períodos sentadas para amamentação e inatividade inicial.
O período pós-parto é crucial para recondicionar os músculos e articulações através de atividades leves, alongamentos regulares e massagens terapêuticas, sempre com orientação profissional.

AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica
Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.
Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.
As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

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01.Tratamento conservador de dor
Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica. -
02.Excelência em um só lugar
A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor. -
03.Tratamento individualizado
Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.
O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.
Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.
O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).
Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
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47 Comentários
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Pessoal após a leitura dos comentários não resisti e informo a vocês que procurem um médico ortopedista, por que nenhum de vocês apresentam a sindrome do piriforme, mas, sim uma outra gravidade. O post é sobre quem já foi diagnosticado com a sindrome e não para acharem explicações para as dores de cada um. Grato!
Muito esclarecedor . Obrigada pelas orientações e pelos exercícios aqui sugeridos. Realmente são muito bons.
Há anos tenho sofrido com problemas no pirifome já fiz dezenas de tratamentos. Alguns ajudaram mas não resolveram, o problema continua. Mas devo continuar buscando metodos que possam curar essa sindrome do piriforme que depois de cronica passa ampliar para uma sindrome miofascial.
Pessoal Bom dia!
Tenho sofrido por alguns anos com este problema, compartilho que tenho utilizado gel ou creme de Arnica e Gel de diclofenaco dietilamônio preço bem acessível para mim tem aliviado e me dando momentos de tranquilidade em relação a esta síndrome e também uma caminhada de 50 minutos só vem acrescentar nos âmbitos de uma Saúde Saudável!
Espero ter contribuído de alguma forma nestes momentos desconfortáveis de dores que só nós sabemos!
Abraços!
Olá, comecei com estes sintomas após exercícios de agachamento, adutores e abdutores. Dor que queima do glúteo até o calcanhar, quando levanto e começo a andar queima mais e a perna falseia. Estou melhorando muito com gelo. Gelo por 20 minutos, espaço de 10 minutos e mais gelo por 20 minutos. Comecei a tomar antinflamatório porém, não senti muita diferença, somente com o gelo. principalmente durante a noite. Percebi que piora ao dirigir porque o problema está no quadril e perna direitos. Força bastante. Boa sorte a todos!!
Quero saber se um hemangioma de 4 cm na medular óssea da região anterior do teto acetabular direito pode causar a síndrome do piriforme.