A síndrome do piriforme é uma inflamação ou tensão excessiva no músculo piriforme. Seu principal sintoma é uma dor profunda na região glútea, que pode descer pela perna.
O músculo piriforme é um músculo profundo na região da nádega que conecta o osso da coxa no quadril ao cóccix e lombar. Este músculo corre diagonalmente para cima do quadril e está localizado sob os glúteos.
Quando este pequeno músculo aperta e/ou espasmos, isso pode causar uma dor na nádega. Isso se chama Síndrome de Piriforme. Além da dor na nádega, o nervo ciático pode ficar irritado e sintomas de ciática, como dor na parte de trás da coxa, perna e pé podem aparecer.
O nervo ciático corre verticalmente de sua lombar para baixo na parte de trás da coxa e pode passar atrás do músculo piriforme ou direito através deste músculo. A estreita relação do nervo ciático e do músculo piriforme é a razão pela qual muitos indivíduos com síndrome de piriforme são mal diagnosticados.
O nervo ciático pode ficar comprimido e/ou irritado em muitos lugares diferentes:
1) Na parte inferior das costas,
3) Em qualquer lugar ao longo da parte de trás da perna.
O que é o músculo piriforme?
O músculo piriforme atua como rotador externo, abdutor fraco e flexor fraco do quadril, proporcionando estabilidade postural durante a deambulação e de pé. Sua lesão pode resultar em dor glútea profunda e irradiada.
O músculo tem origem na superfície anterior do sacro, geralmente nos níveis das vértebras S2 a S4, ou perto da cápsula articular sacroilíaca.
A correta compreensão da síndrome do piriforme requer o conhecimento das variações nas relações entre o nervo ciático e o músculo piriforme.
Em até 96% da população, o nervo ciático sai do forame ciático mais profundo ao longo da superfície inferior do músculo piriforme. Em até 22% da população, o nervo ciático perfura o músculo piriforme, divide o músculo piriforme, ou ambos, predispondo esses indivíduos à síndrome.
O nervo ciático pode passar completamente através do ventre muscular, ou o nervo pode se dividir – com um ramo (geralmente a porção fibular) perfurando o músculo e o outro ramo (geralmente a porção tibial) correndo inferior ou superiormente ao longo do músculo.
Raramente, o nervo ciático sai do forame ciático maior ao longo da superfície superior do músculo piriforme.
Causas da síndrome do piriforme
Ficar muito tempo sentado
Ficar o tempo todo sentado no trabalho contribui muito para a síndrome do piriforme, sem contar que ficar na mesma posição muito tempo pode causar outros problemas, principalmente se ficar sentado com a postura errada.
Exercícios excessivos para o glúteo
O exagero nos exercícios de hipertrofia para glúteos pode resultar na compressão e pinçamento do nervo ciático.
Variações anatômicas
As variação podem fazer com que o nervo ciático passe pelo ventre do músculo piriforme.
Traumas na região
Lesões e vícios posturais podem levar à inflamação dos tecidos moles, espasmo muscular ou ambos, com compressão nervosa resultante. Microtrauma pode resultar do uso excessivo do músculo piriforme, como em caminhadas ou corridas de longa distância, ou por compressão direta
Espasmo muscular local
Pode ser uma irritação ou contratura do próprio músculo glúteo, ou mesmo de estruturas adjacentes locais, como o quadril ou articulação sacro-ilíaca.
Sentar em cima da carteira
A pressão exercida por sentar na carteira em cima dos glúteos pode levar a uma compressão do músculo piriforme. Esta acaba sendo uma causa comum de dores nessa área, muitas vezes negligenciada.
Sintomas da dor do piriforme
Sintomas da Síndrome do Piriforme (dor glútea profunda)
Dor aguda ou tensão na região glútea
Dor presente na região glútea, podendo irradiar pela perna posteriormente.
Sensação de choque e formigamento
Podendo também irradiar pela perna, até o pé, pela região posterior ou lateral da coxa.
Dificuldade para sentar
A pressão em cima do músculo, ao se sentar, pode piorar ou gerar dor.
Dor que piora ao ficar sentado
Ao continuar na posição sentada, a dor aumenta de intensidade e irradiação.
Dor que piora com movimento
Atividades como pedalar, subir escadas podem piorar a dor.
Dificuldade para andar
Com a dor intensa ou irradiada, pode haver dificuldade para deambular e apoiar a perna no chão.
Diagnóstico da síndrome do piriforme
Na maioria dos casos, um exame clínico que exclui uma patologia lombossacra da coluna vertebral como a causa de seus sintomas vai suspeitar de síndrome piriforme.
Uma avaliação clínica correta e completa é muito importante.
Diagnósticos diferenciais comuns de dor glútea profunda incluem a ciatalgia (dor do nervo ciático), radiculopatia por hérnia de disco, dor miofascial, sacroileíte (inflamação da articulação sacro ilíaca), osteoartrose, e outras dores articulares.
O médico especialista fará o exame físico, com a avaliação da postura, trofismo muscular, alinhamento da coluna vertebral, exames neurológicos de força, reflexo e sensibilidade.
Se necessário, o médico poderá também solicitar exames de imagem ou complementares para o diagnóstico, como a ressonância magnética nuclear, radiografias, e eletroneuromiografia dos membros inferiores.
Estudos de imagem podem ser úteis para o diagnóstico da síndrome do piriforme. Radiografias simples (raio-x) são tipicamente normais. A ressonância magnética pode ser usada para descartar outras possíveis causas dos sintomas e pode mostrar variações anatômicas ou alterações no músculo piriforme que aumentam o risco da síndrome.
A neurografia por ressonância magnética, que pode ser usada para obter imagens de nervos, pode demonstrar inchaço ou outras alterações ao redor do nervo ciático para apoiar o diagnóstico. A eletromiografia, que registra a atividade elétrica dos músculos, pode ser útil, mas um teste negativo não exclui o diagnóstico.
Raio-X
O raio-X é um exame de imagem comum que pode ser usado para descartar outras causas de dor ciática, como fraturas, tumores ósseos ou problemas nas articulações. No entanto, como o raio-X não mostra tecidos moles como músculos ou nervos, ele não pode ser usado para diagnosticar a síndrome do piriforme diretamente.
Ressonância Magnética
Não é específica para a síndrome do piriforme, mas é útil para excluir outras condições, como hérnias de disco, estenoses espinhais ou tumores. A ressonância magnética pode mostrar o músculo piriforme e sua relação com o nervo ciático, e em alguns casos, pode identificar se o músculo piriforme está anormalmente aumentado ou se há uma alteração na anatomia que poderia explicar a compressão nervosa.
Tomografia Computadorizada (TC)
Semelhante ao raio-X, a tomografia pode ajudar a descartar outros problemas ósseos ou articulares, mas também não é usada rotineiramente para diagnosticar a síndrome do piriforme, sendo menos sensível do que a RM para tecido mole.
Eletroneuromiografia (EMG)
Este teste é importante para diferenciar a síndrome do piriforme de outras condições que causam dor ciática e pode auxiliar na confirmação diagnóstica quando combinado com outros métodos de imagem
Neurografia por Ressonância Magnética
Essa técnica especializada de ressonância magnética é voltada para a visualização detalhada dos nervos periféricos. A neurografia pode mostrar a presença de compressão ou alteração do nervo ciático na região do músculo piriforme. É considerada uma das técnicas mais informativas para o diagnóstico da síndrome do piriforme, mas não é amplamente disponível e é mais cara do que as técnicas convencionais de ressonância magnética.
Tratamento da síndrome do piriforme
O tratamento consiste em duas fases.
Primeiro, reduzir a dor relaxando o músculo através do gelo ou calor, eletroterapia, massagem e alongamento.
Em seguida, quando a dor permite fortalecer o músculo para ajudar a pÉ importante notar que o diagnóstico da síndrome do piriforme é frequentemente clínico, baseado na história do paciente e no exame físico. Ainda assim, os exames de imagem e eletrodiagnóstico podem ser essenciais para excluir outras causas de sintomas semelhantes e confirmar o diagnósticorevenir a lesão recorrente.
1 – Reduzir a dor
Caso a dor glútea profunda esteja aguda, a aplicação de gelo pode ajudar a reduzir o espasmo muscular.
Caso a dor esteja crônica, pode responder melhor à terapia de calor para relaxar o músculo. No entanto, o calor não deve ser aplicado em uma lesão aguda, inflamação ou recente laceração do músculo é suspeita, pois poderá aumentar o inchaço e inflamação.
Para condições de início gradual ou mais crônicas, o calor na forma de um banho quente ou garrafa de água quente aplicada por aproximadamente 20 minutos três vezes ao dia pode ajudar a liberar o espasmo muscular e incentivar o fluxo sanguíneo através do músculo. Aplicar calor antes de realizar exercícios, particularmente exercícios de alongamento pode ajudar a aumentar a eficácia dos exercícios.
Um médico pode prescrever medicação anti-inflamatória para reduzir a dor e a inflamação. Um fisioterapeuta pode usar massagem esportiva ou eletroterapia, como ultrassom, para relaxar o músculo. A massagem nesta fase também pode ser benéfica na liberação de espasmos musculares no piriforme.
Descanse de qualquer atividade que piore os sintomas. É provável que isto inclua corridas e outras atividades que suportem peso.
2 – Melhorar a flexibilidade
Exercícios suaves de alongamento do piriforme devem ser feitos, mas apenas se a dor o permitir, pois isso também deve reduzir a pressão sobre o nervo que causa a dor.
Os alongamentos devem ser mantidos durante cerca de 20 segundos e feitos em conjuntos de 2 a 3, repetidos pelo menos três vezes por dia. O objetivo é alongar e relaxar o músculo piriforme de modo que, por sua vez, ele irá reduzir a pressão sobre o nervo ciático e aliviar os sintomas.
O tratamento e a reabilitação da síndrome do piriforme concentram-se na libertação da tensão muscular e na correcção de quaisquer desequilíbrios musculares ou causas biomecânicas que possam estar a contribuir para a condição.
As opções de tratamento clínico incluem:
–Injeções de toxina botulínica (nome comercial: Botox®, Dysport®) que podem reduzir espasmos musculares e aliviar a dor glútea profunda.
–Prescrição de medicamentos para a dor ou relaxantes musculares.
-Corticosteroides ou injeções anestésicas.
-Acupuntura, manipulação quiroprática e infiltrações de ponto de gatilho.
–Fisioterapia para recuperar o uso do piriforme, e para prevenir a fraqueza muscular relacionado ao desuso e disfunção nos músculos adjacentes.
-Como último recurso, a cirurgia é uma opção. Uma opção é cortar o tendão piriforme onde ele se prende ao quadril. A outra é cortar no piriforme para aliviar a pressão sobre o nervo ciático.
Meios físicos para o tratamento
Medidas simples podem ajudar no tratamento inicial da dor, como as compressas de gelo.
Pode ser mais útil combinar uma massagem suave com o gelo. Deitar de barriga para baixo, e ter alguém massageando suavemente a área dolorosa com gelo.
Se o gelo for aplicado diretamente na pele, limite-o a 8 a 10 minutos para evitar uma queimadura de gelo.
Exercícios de Alongamento e Fortalecimento
Exercícios direcionados para alongar o músculo piriforme e fortalecer os músculos ao redor do quadril podem ajudar a aliviar a pressão sobre o nervo ciático e melhorar a mobilidade. Exercícios específicos de fortalecimento do quadril podem ser particularmente úteis (Tonley et al., 2010).
Terapia Manual
A terapia manual, incluindo massagens e manipulações, pode ser eficaz para reduzir o espasmo muscular e aliviar a dor na síndrome do piriforme. Este tipo de terapia pode ser combinado com outras abordagens para um efeito mais abrangente (Frolov & Akopyan, 2020).
Treinamento Postural
Ensinar o paciente a manter uma postura adequada pode ajudar a aliviar a pressão sobre o músculo piriforme.
Técnica: Exercícios específicos e orientações para manter a coluna alinhada e reduzir a tensão no músculo piriforme durante as atividades diárias.
Mobilização Neural
Visa melhorar a mobilidade e reduzir a irritação do nervo ciático.
Técnica: O fisioterapeuta realiza movimentos suaves que alongam o nervo ciático, aliviando a compressão e a tensão ao longo do seu trajeto.
Termoterapia e Crioterapia
Calor: Aplicações de calor, como compressas quentes, sacos de arroz aquecidos ou mantas elétricas, para preparar os tecidos para o exercício.
Frio: Aplicação de frio, como compressas geladas ou sprays refrigerantes, para diminuir a inflamação e o espasmo muscular após o exercício ou a terapia manual.
Infiltração de pontos gatilhos
A infiltração de pontos gatilhos a seco ou com lidocaína, procedimento realizado pelo médico fisiatra, pode também ajudar no controle da dor miofascial.
O médico localiza o músculo pela anatomia topográfica, e faz a infiltração diretamente no músculo piriforme, para diminuir o espasmo e contratura muscular, podendo resultar em alívio da dor por um bom período.
O médico fisiatra poderá também realizar a infiltração e bloqueio paraespinhoso no caso de sensibilização da dor, por meio de infiltrações paravertebrais na coluna lombar, visando o bloqueio e relaxamento da musculatura local.
Acupuntura no tratamento da síndrome do piriforme
A acupuntura é também uma ótima aliada no controle da dor da síndrome do piriforme.
O médico especialista em acupuntura fará um tratamento individualizado, utilizando-se dos efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxante muscular da acupuntura para corrigir a contratura do músculo piriforme e também de outras musculaturas associadas, como a musculatura paravertebral da região lombar.
- Estímulo da cicatrização: A acupuntura pode promover mudanças saudáveis nos tecidos, auxiliando na cicatrização de tecidos afetados pela SP.
- Redução da dor e relaxamento muscular: A aplicação de agulhas em pontos específicos pode ajudar a reduzir a dor e relaxar o músculo piriforme tenso, aliviando a compressão do nervo ciático.
- Melhoria da circulação sanguínea: A acupuntura pode aumentar o fluxo sanguíneo na região afetada, promovendo a recuperação e o alívio dos sintomas.
- Estímulo do nervo ciático: A acupuntura pode estimular o nervo ciático, ajudando a restaurar a condução nervosa normal e aliviar os sintomas associados à compressão do nervo.
Quais exercícios evitar?
Alguns exercícios que devem ser evitados incluem atividades que sobrecarreguem a região glútea e exercícios de impacto, bem como a postura do pombo no yoga, ideal para relaxamento do músculo piriforme.
Em vez disso, é recomendado realizar exercícios de alongamento e fortalecimento específicos, como os indicados por um profissional de saúde ou fisioterapeuta. Ajustar a postura durante a corrida e evitar correr “sentado” também é importante para quem sofre dessa síndrome.
Exercícios de fortalecimento e flexibilidade dos membros inferiores, assim como exercícios de transferências e descargas de peso, também podem ser benéficos
Músculo piriforme e a corrida
Para uma corrida eficiente, a pelve tem de ser mantida numa posição estável durante a fase do aplanamento do pé. O músculo piriforme contribui para que as forças estabilizadoras mantenham a pelve nivelada.
Se o piriforme e musculatura acessória não disparar a tempo e em sincronia, a pelve cai no lado oposto ao da planta do pé. Assim, este grupo de músculos está trabalhando adequadamente durante a corrida para manter o nível da pelve e do movimento de corrida mais eficiente. Se o grupo muscular não está condicionado para a carga repetitiva, a dor surge.
O piriforme é muitas vezes uma vítima de atividade e carga inadequada. Ou seja, o músculo é solicitado a fazer mais do que está condicionado a fazer, resultando em uma tensão crônica que não pode curar sob suas demandas de carga atual.
O piriforme também pode sofrer sobrecarga quando a pelve não está em seu alinhamento normal, assim como os pneus de carro se desgastam anormalmente quando o alinhamento está desligado.
Basta colocar a pelve em seu alinhamento pretendido, e muitas vezes é o suficiente para os alívios das dores nos glúteos durante o exercício.
Qual o tempo de recuperação?
Infelizmente, não há uma regra geral quanto ao tempo de recuperação.
A reabilitação irá depender de inúmeros fatores, como o grau da lesão, o grau da contratura muscular e os tratamentos prévios já realizados.
Com diagnóstico e tratamento imediatos, o prognóstico é bastante bom. No entanto, a condição pode se tornar crônica; um resultado ruim pode ser provável se o diagnóstico e o tratamento forem retardados.
Vou precisar de cirurgia?
Geralmente, no tratamento de dor glútea profunda, pode se tentar a descompressão do nervo ciático apenas com a falha do tratamento conservador.
Em estudos médicos, mais de 95% dos casos são tratados clinicamente, com medidas conservadores. A associação de atividade física, tratamento farmacológico e não farmacológico é geralmente o suficiente para o alívio das dores.
Embora uma opção de último recurso, a remoção de uma porção do músculo piriforme ou seu tendão tem sido relatado para fornecer alívio em casos refratários.
Síndrome do piriforme e gestação
Na gestação, há aumento da secreção do hormônio “relaxina”, que aumenta o estiramento pélvico e pode potencialmente abrir o espaço nas articulações sacro-ilíacas, resultando em dor glútea profunda.
A coluna vertebral também aumenta na lordose (a curvatura vai anterior), que inclina a pelve para a frente, movendo-a para uma maior flexão.
Estas alterações biomecânicas combinadas fazem com que o grupo de músculos glúteos da anca/pelve se torne alongado e tenso, especialmente os músculos profundos e pequenos da anca, incluindo o piriforme.
A gestante pode sentir dor por conta disso e o quadro tende a piorar a medida que a gestação avança.
Na gestação, muitos medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios são contra-indicados, e deve-se procurar ajuda especializada para melhor resolução do quadro.
Embora a ocorrência da síndrome do piriforme não seja facilmente eliminada devido aos fatores agravantes fisiológicos e posturais/biomecânicos durante a gravidez, a massagem terapêutica, fisioterapia e acupuntura podem ser utilizadas como medidas preventivas e para aliviar os sintomas quando agravados.
Pós-parto, as novas mães que evitaram a síndrome do piriforme durante a gravidez podem encontrá-la posteriormente devido a posições assumidas durante o trabalho de parto, longos períodos de sentar-se nas nádegas e inatividade prolongada.
Embora o período pós-parto exija muita inatividade das novas mães que cuidam dos recém-nascidos, este é o momento mais importante para recondicionar ativamente os músculos e articulações através de atividades leves, alongamentos regulares e massagens terapêuticas.
Conclusão
A síndrome do piriforme pode ser a causa mais comum de dor na região lombar baixa e glútea, que muitas vezes ainda é desconhecida.
Se tiver dores persistentes e inexplicáveis nas nádegas que vão até à perna, evite carregar a carteira no bolso de trás, tente não se sentar tanto e consulte o seu médico.
Você pode ter um problema no disco ou algum outro problema comum nas costas, mas pode ter síndrome do piriforme e descobrir mais cedo ou mais tarde pode fazer a diferença.
AL. JAÚ 687 – JARDIM PAULISTA – SÃO PAULO – SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica
Dor tem Tratamento – Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo – SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.
Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.
As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.
-
01.Tratamento conservador de dor
Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica. -
02.Excelência em um só lugar
A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor. -
03.Tratamento individualizado
Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.
O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.
Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.
O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).
Clínica Dr. Hong Jin Pai – Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 – São Paulo – SP
Atendimento de segunda a sábado.
Referências bibliográficas
47 Comentários
Deixe o seu comentário.
Excelente informação, hoje estou no quinto dia de repouso com síndrome piriforme. Hoje comecei fazer acupuntura, enquanto aguardo o dia da consulta ortopédico para analisar melhor e aliviar e curar essa síndrome. Passaram vários analgésico e anti inflamatório, porém, nenhum apresentou bons resultados. Grato pelo seu trabalho, mim deu um mais de confiança.
São Informações como esta “precisa” que faz a diferença na Vida de um Ser Humano.
Me ajudou muita esta informação, sequer sabia que existia esta síndrome, estava encanada com possível outro tipo de problema.
Tomareis as providencias necessárias, a começar pelos exercícios de yoga.
Grata Dr. Marcus
Muito bom o artigo! Fui diagnosticada com síndrome do piriforme há 1 mês, mas já venho sentindo essas dores e quase 4 anos, porém este ano tive um aumento da doe devido uma preparação para corredor uma maratona. Quando comecei a relatar os sintomas para o médico ele deu o diagnóstico, passou um antiflamatorio e me encaminhou pra realizar 22 sessões de fisioterapia. No entanto, as dores não melhoraram, e eu já bastante chateada vi um vídeo no YouTube sobre pontos de gatilho com bola de tênis e fui tentar fazer, pra minha surpresa consegui piorar mais ainda a situação, tanto q estou deitada numa cama na base do remédio. Estou muito triste, pois não estou podendo mais correr e nem dirigir e nem ficar sentada muito tempo. Será q esse negócio tem cura mesmo? Pense numa dor q dá vontade de arrancar o glúteo. 🙁
Olá! Boa noite!
Estou com essa mesma dor há mais de 1 ano, já fui em vários médicos mas ninguem descobre o que é. É uma dor profunda nos glúteos que irradia para a face posterior da coxa até o joelho. Já fiz 2 ressonâncias de coluna lombar e eletroneuromiografia de membros inferiores que não deram nada.
Já tomei medicação (antiinflamatório), fiz fisioterapia e nada melhora.
Começei a fazer pilates, e minha professora falou que parece ser a síndrome do piriforme.
Vc foi el qual médico que te deu esse diagnóstico? Poderia me passar o telefone?
Não sei nem mais qual especialidade procurar….
Clara, tudo bem? Aqui é Elmo, de Salvador. O meu problema é exatamente igual ao seu. Fiz a ressonância lombossacra e vou realizar a eletroneuromiografia dos membros inferiores. Recentemente, corri 42 km de uma maratona com dor na parte posterior da coxa. Quando vou dirigir, a dor intensa no glúteo, até o joelho, causa intenso desconforto. Procurei um neurologista desta vez, já que o ortopedista estava tratando como se fosse uma lesão muscular, o que os exames de ultrassom descartaram.
Assustada com todas esuas informações. Pois acho que descobri o que tenho, após anos e inúmeros exames e medicamentos. Até diagnóstico de endromentriose do reto ja tive e nada. É uma dor insuportável e se wu ficar muito tempo sentada, choro ao lecantar me.
Mas infelizmente não acusou em nenhum dos exames já feitos como, ressonância magnética, raio X simples, transvaginal, etc..
Sei que hoje sou uma pessoa totalmente limitada e sem nenhuma qualidade de vida. Muito triste!!
Já a anos sinto de vez em quando forte dor nos glúteos. Consultando um ortopedista depois de examinar exames me disse ter o cóccix trincado por uma queda qdo criança e n ter cura…. tratamento usar anti inflamatório por no máximo 12 dias. Pesquisando…. me identifiquei com a síndrome do periformio pois na verdade minhas dores são nas nadegas irradiando p as pernas com agravante de inchar os tornozelos e pés. Qdo fico mto sentada sinto dores horríveis…. faço yoga 3x semana q sinto me ajudar mas n me confirmo conviver c está dor q as vezes duram mais de 2 semanas
Amei suas intenções,me ajudou muito.
Obrigada pela recomendação, creio que passa logo.Por essa dor é terrível. E queria saber se usar o bálsamo faz mal?
Boa tarde
Tenho Síndrome de Piriforme à cerca de 6 meses, dei uma queda e bati com o rabo no chão, depois de ter caído ainda demorou até eu procurar um médico especialista, pois nunca pensei que toma se esta percursao. Andei em vários médicos fiz Ressonância Magnética á zona lombar, fiz Ressonância Magnética á bacia, fiz Tac,fiz Raio x e nada não apareceu nada em exames. Entretanto iniciei fisioterapia onde obtive alguns resultados,mas a dor ao sentar,so levantar ai caminhar continua lá, tomei vários analgésicos inclusive medicação para não pensar na dor, pois pensei que fosse psicológica, mas não é mesmo. Continuo com a dor, não tenho tido qualidade de vida nenhuma, e não consigo iniciar a minha profissão. Não sei se isto terá cura,mas eu não vou desistir.
https://www.youtube.com/watch?v=ObNtqSOsvbc
aprendi esta massagem e melhorei muito a qualidade de vida de uma amigo. nem os medicos conhecem, infelizmente. só a massagem que começa a partir dos 4:30m já é suficiente duas vezes na semana.
Gostaria de agradecer muitíssimo pelo compartilhamento do link. Estava em uma crise absurda fora do país , quase sem mobilidades básicas como sentar , levantar, andar e esse vídeo ajudou muito . Na primeira sessão de massagem já tive melhoras significativas. Que Deus retribua em dobro . Grande abraço
Obrigada
estou na mesma situação. caí sentado em março de 2016, em julho comecei a sentir essa dor nos glúteos irradiando pras coxas e panturrilhas sem parar. já tentei de quase tudo, mas amanhã graças a este artigo vou procurar ao fisiatra.
Olá, me permita compartilhar um pouco com você, eu sinto a dor no glúteo esquerdo apenas, que irradia pela coxa e tbm vai até a panturrilha, só que é bem estranho pois parece que queima, sei lá tipo esquenta, é bem estranho e desconfortável….melhoras e um fraterna, abraço.
Olá ! Como tem sido sua recuperação ? também levei uma queda e depois disso passei a ter essa sindrome
boa noite Marisa,
estou passando pelo mesmo que você, conseguiu resolver?
Há uns dois meses atrás, tive uma dor insuportável na região lombar-sacral, o local ficou dormente, mas a dor irradiou do ”gluteo” para os calcanhares. Em linha reta, atrás das pernas, como se fosse uma dor no nervo ciático, de ambas as pernas. A dor era literalmente insuportável, mas conseguia andar, e se andasse era preciso flexionar as pernas, pois esticá-las agravava a dor. Fiquei dez dias com muita dor, mesmo de repouso. Tomei um coquetel de medicações, nada passava. Fui melhorando gradativamente, mas, embora eu tenha poliartrite e fibromialgia, nunca havia sentido esta dor localizada e insuportável. Tramadol, Codeína, Flanax 550, ciclobenzaprina, amitriptilina, e vai as inas e tudo que era possível tomar….nada melhorava, só me restou ficar deitada e encolhida.
Após este episódio, de um mês para cá, tenho sentido uma dor no ”gluteo ”direito(uma dor profunda) e no músculo lateral da coxa, até o joelho, dói ao tato. Dói muito e só melhorou com tramadol. Além disso, todo meu lado esquerdo esta doendo muito. Ombros, Omoplata, braços, como se eu houvesse levado uma pancada forte. Esta inchado e muito dolorido. Tenho dores crônicas e diárias, mas esta é literalmente diferente de tudo que já senti. Estou preocupada. Sinto fisgadas e choques na coluna lombar, sacral, cervical e no ombro, Domingo fiz massagem com aquele aparelho que tem forma de golfinho, tem uns 50cm, deu impressão de melhora, mas depois a dor multiplicou e ficou muito inchado a coxa, o ombro e a parte de trás das costas…tudo lado direito. Não podia nem tocar. Como se eu tivesse levado um monte de socos.
Por favor me oriente.
Olá pessoal, o meu caso é bem semelhante após um levantamento de peso leve para pernas, comecei a sentir uma dor na região do gluteo profundo, a dor não passa faz muito tempo que eu sinto essa dor os sintomas são bem parecidos, gostaria de saber se alguém conseguiu um diagnóstico pontual e se de alguma forma conseguiu se curar ou qual foi o tipo de tratamento!