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Tremor nas mãos: o que pode ser?

O tremor nas mãos é algo bastante comum.

Você provavelmente já sentiu algo do tipo, seja por estar ansioso, com medo, ou mesmo como reação a algum medicamento forte. Os tremores em si não são uma ameaça à vida, embora possam dificultar a realização de algumas tarefas rotineiras. 

Contudo, é sempre necessário investigar a causa do problema, já que ele pode ser um sinal de alerta para condições neurológicas e degenerativas. 

Ao longo deste artigo, discorreremos sobre o que é o tremor nas mãos, como eles são classificados e especialmente sobre quais distúrbios e condições podem provocá-los.

O que são tremores?

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Os tremores nada mais são do que movimentos musculares involuntários e rítmicos, e podem acometer qualquer parte do corpo, embora sejam mais frequentemente percebidos nas mãos e nos braços. 

Fisiologicamente falando, eles acontecem devido a repetidos movimentos de contração e relaxamento sequenciais. 

Tipos de Tremor

A partir do conceito básico apresentado anteriormente, é importante discutir os diferentes tipos de tremor, classificando-os quanto ao seu padrão de ocorrência e de acordo com as suas causas específicas.

Quanto ao Padrão:

  1. Tremores de Repouso: Conhecidos também como tremores estáticos, esses tremores ocorrem quando os músculos estão relaxados e sem a influência direta da gravidade. Caracterizam-se por uma oscilação rítmica de uma ou mais partes do corpo, que é mais evidente quando o indivíduo está em repouso e tende a atenuar-se ou desaparecer com o início do movimento ou ao alterar a postura. Esses tremores são frequentemente associados à doença de Parkinson, em que o tremor de repouso pode ser um dos primeiros sintomas, manifestando-se tipicamente nas mãos.
  2. Tremores de Ação: Os tremores de ação aparecem ou intensificam-se durante a execução de movimentos voluntários ou ao manter uma postura contra a gravidade. Eles são subdivididos em:
    • Tremor Voluntário: Este tipo de tremor ocorre no final de um movimento voluntário, como ao estender a mão para pegar um objeto. Geralmente, cessa quando o membro afetado é colocado em repouso. Exemplos comuns incluem tremores nas mãos ao escrever ou ao pressionar um botão.
    • Tremores Posturais: Manifestam-se quando uma parte do corpo é mantida contra a gravidade, como ao segurar um objeto com as mãos ou manter os braços estendidos. Esses tremores podem ser observados em condições como hipertireoidismo, ansiedade ou como efeito colateral de certos medicamentos.
    • Tremor de Intenção: Caracteriza-se por ocorrer durante movimentos precisos em direção a um alvo, como tocar o nariz com o dedo. Esse tremor é tipicamente associado a lesões no cerebelo, a área do cérebro responsável pela coordenação dos movimentos.

 

Quanto às Causas:

Além da classificação baseada no padrão de tremor, é essencial considerar as causas subjacentes. Estas podem incluir fatores neurológicos, como doenças degenerativas (Parkinson, esclerose múltipla), lesões cerebelares, ou podem ser induzidas por fatores externos, como uso de medicamentos, abuso de substâncias e estresse.

 


Quanto às Causas:

  1. Tremor Fisiológico: O tremor fisiológico é uma forma natural de tremor que ocorre em todas as pessoas, embora seja mais perceptível em alguns indivíduos do que em outros. Esse tipo de tremor está associado a uma regulação fina do controle neural sobre os músculos, e pode ser exacerbado por fatores psicológicos ou fisiológicos, tais como:
    • Estresse ou Ansiedade: Situações de estresse emocional ou ansiedade podem aumentar a frequência e a intensidade do tremor fisiológico.
    • Abstinência de Álcool ou Sedativos: A retirada de substâncias como álcool e sedativos pode desencadear ou agravar esse tipo de tremor.
    • Consumo Excessivo de Cafeína: A cafeína é um estimulante que pode aumentar a frequência dos tremores em indivíduos sensíveis.
    • Uso de Certos Medicamentos: Alguns medicamentos, especialmente aqueles que afetam o sistema nervoso, podem induzir ou intensificar tremores fisiológicos.
  2. Tremor Essencial: O tremor essencial é um distúrbio neurológico crônico e é um dos tipos mais comuns de tremor de ação. Embora a causa exata seja desconhecida, há uma forte componente genética, com frequente histórico familiar da condição. Características incluem:
    • Início em Adultos Jovens: Embora possa surgir em qualquer idade, é comum começar na vida adulta jovem.
    • Progressão dos Sintomas: Os sintomas, inicialmente leves, podem se tornar mais pronunciados com o tempo.
    • Afecção de Várias Partes do Corpo: Além das mãos, pode afetar braços, cabeça e até a voz.
    • Impacto nas Atividades Diárias: Em casos avançados, pode interferir significativamente em atividades como escrever ou manusear objetos.
  3. Tremor Secundário: O tremor secundário é frequentemente associado a condições patológicas, como a doença de Parkinson. Ele é caracterizado por:
    • Ocorrência em Repouso: Aparece tipicamente quando o indivíduo está em repouso e tende a diminuir ou desaparecer com o movimento.
    • Origem nos Gânglios Basais: Envolve alterações nas células nervosas dos gânglios basais, responsáveis pela regulação dos movimentos.
    • Tremores Lentos e Amplos: Geralmente apresenta uma amplitude maior e velocidade mais lenta comparado a outros tipos de tremor.
  4. Tremor Cerebelar: O tremor cerebelar é um tipo específico de tremor de ação, caracterizado por:
    • Manifestação Durante Movimentos Intencionais: Aparece ou se intensifica durante a execução de movimentos direcionados a um alvo.
    • Origem no Cerebelo: Associado a lesões no cerebelo, a parte do cérebro que coordena o movimento e mantém o equilíbrio.
    • Movimentos Lentos e Amplos: Semelhante ao tremor secundário em termos de velocidade e amplitude.

Principais causas e como tratar o tremor nas mãos

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A principal preocupação de quem sente tremor nas mãos é descobrir o que pode estar causando esse sintoma. Existem muitas causas possíveis e elas vão de situações simples como fadiga muscular, a doenças mais graves como a famosa Doença de Parkinson. 

Veja abaixo as principais causas relacionadas. 

 

Crise de ansiedade ou estresse

Você já deve ter percebido que quando estamos ansiosos ou estressados temos a sensação de que o nosso organismo está mais ativo, é até por isso que usamos a expressão “nervos à flor da pele”. 

Em situações como essas o sistema nervoso entra em estado de alerta, como se em breve fosse necessário reagir a uma situação de perigo. Com isso, há uma grande liberação de hormônios estimulantes no organismo, dentre eles a adrenalina, que produz, entre outros efeitos como suor e palpitações, tremor nas mãos. 

Não há motivos para grandes preocupações nesse caso, basta tentar se acalmar, esfriar a cabeça, e quem sabe praticar meditação. Se o caso for mais grave, ou seja, se houver uma manutenção do quadro descrito, uma avaliação médica é necessária. Para essas pessoas, o tratamento inclui medicamentos ansiolíticos e psicoterapia. 

 

Diminuição do açúcar no sangue (hipoglicemia)

Geralmente quando passamos muito tempo sem comer sentimos fraqueza. Isso pode ser descrito como um episódio de hipoglicemia, ou seja, uma queda acentuada da quantidade de açúcar no sangue. 

Como uma tentativa de reverter esse quadro, o cérebro libera substâncias estimulantes com a intenção de provocar uma reação das células a essa falta de combustível, uma das consequências disso é o tremor. 

Nesse caso, a solução é simples, basta ingerir algum alimento açucarado e de fácil digestão. Evitar passar muito tempo sem se alimentar é o segredo para quem deseja prevenir esse problema. 

 

Consumo excessivo de cafeína

A cafeína é um forte energético e está presente em muitos alimentos. Se ingerida em grande quantidade causa uma hiperativação do sistema nervoso, imitando os efeitos da adrenalina. Como vimos, o tremor nas mãos é um dos sintomas do aumento da sua concentração no sangue.

Deve-se ficar atento ao consumo dessa substância, dentre outros estimulantes. O tremor é um sintoma simples, mas podem haver outras complicações como aumento da pressão arterial e insônia. 

 

Uso de certos medicamentos 

Diversos medicamentos podem causar tremores como efeito colateral, dentre eles, antidepressivos, anticonvulsivantes e broncodilatadores. 

  1. Antidepressivos: Muitos antidepressivos, especialmente os que aumentam os níveis de neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina, podem causar tremores. Isso ocorre porque a modulação desses neurotransmissores pode afetar o equilíbrio e a coordenação neuromuscular.
  2. Anticonvulsivantes: Utilizados para tratar epilepsia e outros distúrbios neurológicos, os anticonvulsivantes podem causar tremores por interferirem no equilíbrio dos sinais elétricos no cérebro. Alguns desses medicamentos podem alterar a forma como os neurônios se comunicam, levando a movimentos involuntários.
  3. Broncodilatadores: Comumente usados para tratar condições respiratórias como a asma, os broncodilatadores podem induzir tremores. Eles agem estimulando os receptores beta-adrenérgicos, que além de relaxar os músculos lisos das vias aéreas, podem também aumentar a atividade muscular, resultando em tremores.

Além desses, outros medicamentos que podem causar tremores incluem:

  • Estimulantes: Como a cafeína e alguns medicamentos usados para tratar o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
  • Medicamentos para Tratamento de Câncer: Alguns agentes quimioterápicos podem afetar o sistema nervoso.
  • Imunossupressores: Usados em pacientes transplantados ou com doenças autoimunes, podem ter tremores como efeito colateral.

O mecanismo exato através do qual cada medicamento causa tremores varia, mas frequentemente está relacionado à estimulação excessiva do sistema nervoso ou a efeitos tóxicos em determinadas áreas do cérebro.

Em todo caso, diante de qualquer sinal adverso deve-se consultar o médico responsável pelo tratamento para avaliação da possibilidade de mudanças na medicação.

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Tremor fisiológico exacerbado

Já falamos aqui sobre o tremor fisiológico, aquele que está presente em todos nós e que muitas vezes é imperceptível. Algumas pessoas podem sofrer com a manifestação exacerbada desse sintoma, o que, a depender de sua gravidade, pode afetar a realização de movimentos simples como escrever, escovar os dentes e levar o alimento a boca. 

Geralmente, a piora tem relação com situações de ansiedade, cansaço ou ingestão de certas substâncias, como cafeína e bebidas alcoólicas. 

Embora não haja necessidade de tratamento, se o problema tornar-se muito incômodo, pode ser recomendado o uso de medicamentos beta-bloqueadores. Em todo caso, é muito importante uma investigação aprofundada de possíveis causas. 

 

Doença de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição neurológica degenerativa progressiva que afeta principalmente o sistema motor do corpo. Caracteriza-se por vários sintomas, sendo os mais notáveis:

  1. Tremor de Repouso: Um dos sinais mais característicos da doença, o tremor de repouso geralmente começa em uma das mãos e pode se espalhar para outras partes do corpo. O tremor costuma diminuir durante os movimentos voluntários.
  2. Rigidez Muscular: Os pacientes frequentemente experienciam rigidez nos músculos, limitando o movimento e causando dor.
  3. Bradicinesia (Lentidão de Movimento): Esta é uma redução na capacidade de iniciar movimentos, resultando em lentidão e perda de movimentos automáticos, como piscar e balançar os braços ao caminhar.
  4. Desequilíbrio e Alterações na Postura: A doença de Parkinson pode afetar o equilíbrio, levando a uma postura encurvada e aumentando o risco de quedas.

A causa exata da doença de Parkinson ainda não é completamente compreendida, mas está relacionada à perda de neurônios produtores de dopamina em uma área do cérebro chamada substância negra. A dopamina é um neurotransmissor essencial para a coordenação dos movimentos.

Tratamento da Doença de Parkinson:

O tratamento é geralmente focado no alívio dos sintomas, já que ainda não existe cura para a doença. As abordagens incluem:

  1. Medicação:
    • Levodopa: A Levodopa é o tratamento farmacológico mais comum, que o corpo converte em dopamina.
    • Inibidores da MAO-B e Inibidores da COMT: Estes medicamentos ajudam a prevenir a degradação da dopamina no cérebro.
    • Agonistas Dopaminérgicos: Imitam os efeitos da dopamina no cérebro.
  2. Terapia Física e Ocupacional: Estas terapias ajudam a melhorar a mobilidade, o equilíbrio, e a realização de atividades diárias.
  3. Cirurgia: Em alguns casos, procedimentos como a Estimulação Cerebral Profunda (DBS) são considerados, especialmente quando os sintomas não são mais controlados adequadamente com medicação.

 

Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla é uma doença grave e causa uma grande variedade de tremores. O distúrbio se desenvolve quando as células de defesa do corpo passam a atacar o sistema nervoso, destruindo-o progressivamente. 

Não há cura e ainda não se tem um tratamento definitivo para a condição, sua terapia inclui o uso de corticosteroides e diferentes medidas para controle dos seus sintomas. 

 

Hipertireoidismo

O hipertireoidismo, uma condição na qual a glândula tireoide é hiperativa e produz hormônios em excesso, pode manifestar-se por meio de tremores nas mãos. A tireoide, localizada na frente do pescoço, é crucial na regulação de diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético. Assim, alterações em sua atividade podem ter efeitos sistêmicos significativos.

Mecanismo dos Tremores na Tireoide Hiperativa:

  1. Aumento do Metabolismo: O excesso de hormônios tireoidianos, principalmente a tiroxina (T4) e a tri-iodotironina (T3), acelera o metabolismo basal. Isso pode resultar em um aumento da taxa de consumo de oxigênio e produção de calor em tecidos do corpo, incluindo os músculos.
  2. Sensibilidade Aumentada a Adrenalina: Os hormônios tireoidianos podem aumentar a sensibilidade do corpo a catecolaminas, como a adrenalina. Isso pode levar a uma resposta mais intensa do sistema nervoso simpático, causando tremores.
  3. Alterações Neuromusculares: O hipertireoidismo pode afetar o sistema neuromuscular, resultando em tremores finos e rápidos, principalmente nas mãos.

Sintomas Associados ao Hipertireoidismo:

Além dos tremores, o hipertireoidismo pode apresentar outros sintomas, como:

  • Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca.
  • Perda de Peso: Apesar do aumento do apetite.
  • Intolerância ao Calor e Sudorese Excessiva: Devido ao metabolismo acelerado.
  • Alterações de Humor: Como ansiedade e irritabilidade.
  • Fraqueza Muscular: Especialmente nos músculos superiores das pernas e braços.

Diagnóstico e Tratamento:

O diagnóstico do hipertireoidismo é feito com base nos sintomas clínicos, exame físico e confirmação laboratorial através da medição dos níveis séricos de hormônios tireoidianos e TSH (hormônio estimulante da tireoide).

O tratamento varia conforme a causa do hipertireoidismo e pode incluir:

  • Medicamentos Antitireoidianos: Como metimazol ou propiltiouracil, para reduzir a produção de hormônios tireoidianos.
  • Iodo Radioativo: Para destruir parte da glândula tireoide hiperativa.
  • Cirurgia: Em casos selecionados, pode-se realizar a tireoidectomia, que é a remoção cirúrgica da tireoide.

É importante que os pacientes com suspeita de hipertireoidismo sejam avaliados e tratados por um endocrinologista para controle adequado dos sintomas e prevenção de complicações.

 

Tremor de Holmes (Tremor pós-AVC)

O tremor de Holmes (TH) é uma condição neurológica rara, caracterizada por um tremor de baixa frequência (abaixo de 4,5 Hz) que combina elementos de tremores de repouso, cinéticos e posturais. Este tipo de tremor é frequentemente associado a outras manifestações neurológicas, incluindo:

  1. Ataxia: Apresenta sintomas como fala arrastada, tropeço, queda e incoordenação, refletindo uma disfunção no controle dos movimentos voluntários.
  2. Bradicinesia: Caracteriza-se pela lentidão anormal dos movimentos, uma das principais características dos distúrbios do movimento.
  3. Oftalmoplegia: Refere-se à paralisia dos músculos que controlam os movimentos dos olhos, resultando em dificuldades de fixação visual e de acompanhamento.

Causas do Tremor de Holmes:

O TH pode ser desencadeado por uma variedade de lesões neurológicas, tais como:

  • Lesão Cerebral Traumática: Impactos físicos na cabeça podem causar danos ao cérebro e levar ao desenvolvimento do tremor de Holmes.
  • Acidente Vascular Cerebral Isquêmico: AVCs que afetam áreas específicas do cérebro podem ser uma causa potencial do TH.
  • Tumores Cerebrais: Crescimentos anormais no cérebro podem pressionar ou danificar estruturas cerebrais relacionadas ao controle do movimento.
  • Malformações Venosas: Anormalidades nos vasos sanguíneos do cérebro podem interromper o fluxo sanguíneo normal e causar lesões.
  • Cirurgia Neurológica: Procedimentos cirúrgicos no cérebro, especialmente aqueles que envolvem áreas relacionadas ao controle do movimento, podem resultar em TH.

O início dos sintomas do tremor de Holmes geralmente ocorre com um atraso de 1 a 24 meses após a lesão neurológica inicial. O tremor pode começar a se manifestar à medida que o cérebro se recupera ou reorganiza suas funções após a lesão.

Embora por vezes referido como “tremor rubral”, devido à associação inicial com lesões no núcleo rubro, agora se sabe que o TH pode resultar de lesões em outras áreas do sistema nervoso central, incluindo o tronco cerebral superior, tálamo e cerebelo.

 

Outras doenças

Diagnóstico de tremor nas mãos

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Como vimos, nem sempre sentir tremor nas mãos é motivo para preocupação. Alguns sinais de agravamento podem te ajudar a identificar a necessidade de procurar atendimento médico: 

  • Tremor que se agrava mesmo em repouso 
  • Tremor prolongado, intenso ou que interfira na sua rotina 
  • Aparecimento de outros sintomas como fraqueza, dor de cabeça e enrijecimento

 

Na consulta, o médico fará algumas perguntas importantes em relação a sua queixa, como: 

  • Quando os sintomas começaram?
  • Seu tremor é regular ou irregular?
  • Você sente tremor em repouso ou quando realiza alguma atividade?
  • Os movimentos são pequenos ou largos? 
  • As duas mãos são afetadas? Os dois lados são afetados com a mesma intensidade?
  • Outras partes do corpo também tremem?
  • O estresse emocional ou a excitação agravam o tremor?
  • Você tem outros sintomas?

 

Além disso, será feito um estudo do seu histórico médico de saúde a procura de quadros clínicos que possam ter alguma associação com o tremor nas mãos. Serão feitos alguns questionamentos a respeito da saúde de seus parentes próximos, sua profissão e consumo de medicamentos ou alimentos ricos em cafeína ou álcool.

Um exame físico neurológico também deve ser realizado, o médico irá observar de maneira especial as partes do corpo afetadas pelo tremor, e a velocidade e amplitude dos mesmos. 

Para isso, serão avaliados movimentos em diferentes situações: 

  • Quando as partes afetadas do corpo estão em repouso e quando estão com apoio total
  • Quando a pessoa mantém certas posições 
  • Enquanto a pessoa está caminhando ou fazendo tarefas com a parte afetada do corpo

Na maioria dos casos o tipo do tremor é identificado a partir dessa análise clínica, mas a causa do problema geralmente requer exames complementares.

A ressonância magnética ou a tomografia computadorizada do cérebro é requerida quando são identificados sintomas neurológicos que sugerem doença cerebral, ou se o tremor das mãos tiver começado lentamente ou progredido rapidamente. 

Medição da glicose sanguínea, testes para avaliar o funcionamento da tireoide, do fígado e dos rins podem ser requeridos para uma melhor compreensão da origem do problema.

É possível viver bem apesar dos tremores.

Principais recomendações para quem sofre com tremor nas mãos

É muito importante o diagnóstico da causa do tremor. Além disso, sempre que possível, sua causa deve ser tratada de maneira específica.

 

No entanto, em muitos casos não há motivos para grandes preocupações em relação ao sintoma, por isso não é necessário nenhum tratamento. Ainda assim, algumas recomendações podem ser úteis. 

Veja abaixo medidas simples que podem facilitar a vida de quem convive com tremor nas mãos: 

  • Sempre segure os objetos com firmeza
  • Mantenha as mãos próximas ao corpo, isso irá te ajudar a evitar que os objetos caiam 
  • Evite substâncias ou circunstâncias que desencadeiem o tremor
  • Controle a ansiedade e o estresse tirando momentos para o lazer e preservando sua qualidade de vida  

A terapia ocupacional também pode ajudar. Esse tipo de intervenção tem como finalidade a emancipação e a autonomia das pessoas tanto na esfera física como social. A ideia é que as capacidades dos indivíduos sejam recuperadas ou mesmo ampliadas.

Certos aparelhos utilizados nesse tratamento são muito úteis para pacientes que sofrem com tremores, dentre eles facas adaptadas, utensílios com cabos grandes, e ganchos com botão ou fechos com velcro para casos mais acentuados. 

Fique atento aos sintomas, especialmente aos sinais de complicações e procure ajuda médica. Cuidar da sua saúde deve ser prioridade. 

 

Opções de Tratamento

Tremores fisiológicos, uma manifestação comum em diversas condições, não exigem tratamento específico, a menos que os sintomas afetem significativamente a qualidade de vida do indivíduo. Para controlá-los, é recomendável evitar gatilhos conhecidos, como ingestão de cafeína, fadiga excessiva, privação de sono, certos medicamentos e, quando possível, minimizar o estresse e a ansiedade. Essas medidas podem ser eficazes na prevenção ou na redução dos sintomas de tremor.

O tremor fisiológico pode ser exacerbado em situações como a abstinência de álcool, o hipertireoidismo, o uso de drogas ilícitas e outras condições que induzem tremores. Nesses casos, o tratamento eficaz da condição subjacente geralmente resulta na melhora dos tremores.

No manejo farmacológico, as benzodiazepinas orais, como diazepam (2 a 10 mg), lorazepam (1 a 2 mg) e oxazepam (10 a 30 mg), administradas três ou quatro vezes ao dia, podem ser benéficas para pacientes com tremores associados à ansiedade crônica. No entanto, é importante ressaltar que o uso contínuo desses medicamentos deve ser evitado devido ao risco de dependência e outros efeitos adversos.

Outro grupo de medicamentos, os betabloqueadores, especialmente o propranolol, administrado em doses de 20 a 80 mg por via oral quatro vezes ao dia, mostrou-se eficaz no tratamento de tremores exacerbados por medicamentos ou por ansiedade aguda, como o medo de falar em público. É importante considerar a tolerância do paciente e contraindicações ao uso desses medicamentos.

Em todos os casos, a abordagem terapêutica deve ser personalizada, levando em consideração as condições específicas do paciente, a gravidade dos sintomas e a presença de comorbidades. O acompanhamento médico regular é essencial para ajustar o tratamento conforme necessário e monitorar possíveis efeitos colaterais.

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Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

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CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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