A tendinopatia do glúteo – também conhecida como tendinite glútea ou frequentemente associada à bursite trocantérica – é uma condição que afeta os tendões dos músculos glúteos, especialmente o glúteo médio e o glúteo mínimo. Esses tendões conectam os músculos ao osso do quadril, e quando sofrem lesão ou desgaste, causam dor na lateral do quadril.
Esta condição é mais comum em mulheres acima dos 40 anos, corredores, ciclistas e pessoas com fraqueza muscular na região do quadril. A boa notícia é que a grande maioria dos casos responde bem ao tratamento conservador (não cirúrgico), permitindo retorno às atividades normais com o acompanhamento adequado.
Anatomia do Quadril: Músculos Glúteos
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O que é Tendinopatia de Glúteo?
A tendinopatia de glúteo é frequentemente confundida com a bursite trocantérica, pois ambas causam dor na lateral do quadril, próximo à articulação coxofemoral (a articulação que liga o osso da coxa à bacia). Porém, são condições diferentes:
- Bursite: inflamação da bursa (pequena bolsa cheia de líquido que amortece o atrito entre ossos e tendões)
- Tendinopatia: alteração degenerativa do tendão (estrutura fibrosa que conecta o músculo ao osso), envolvendo inflamação, desgaste e enfraquecimento progressivo
Quando a tendinopatia progride sem tratamento adequado, ocorre uma substituição gradual do tecido saudável do tendão por tecido de menor qualidade, comprometendo sua função. Isso pode levar à perda de força, dificuldade para caminhar e redução da qualidade de vida.
Os três músculos glúteos
O corpo humano possui três músculos glúteos, cada um com função específica:
- Glúteo máximo: o maior dos três, responsável pela extensão do quadril (levar a perna para trás) – essencial para subir escadas e levantar-se
- Glúteo médio e mínimo: responsáveis pela abdução do quadril (afastar a perna do corpo) – fundamentais para manter o equilíbrio ao caminhar
Qualquer um desses músculos pode desenvolver tendinopatia, mas os casos mais comuns envolvem o glúteo médio e o glúteo mínimo. Os três músculos trabalham em conjunto para estabilizar a pelve e permitir movimentos coordenados dos membros inferiores.
Quem está mais suscetível?
Alguns grupos apresentam maior risco de desenvolver tendinopatia de glúteo:
Idosos: O envelhecimento natural causa desgaste progressivo dos tendões, tornando-os mais vulneráveis a lesões. A partir dos 50 anos, a incidência aumenta significativamente.
Atletas e praticantes de esportes de impacto: Corredores, ciclistas, jogadores de futebol e tenistas submetem o quadril a cargas repetitivas que podem sobrecarregar os tendões glúteos.
Mulheres: Estudos mostram que mulheres têm até 4 vezes mais chances de desenvolver esta condição. Isso se deve a diferenças anatômicas (pelve mais larga), alterações hormonais na menopausa e diferenças biomecânicas na marcha.
Reconhecer esses fatores de risco permite adotar medidas preventivas e buscar avaliação médica precocemente caso surjam sintomas.
Avaliação de Fatores de Risco
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Causas da Tendinopatia de Glúteo
A tendinopatia de glúteo desenvolve-se quando os tendões são submetidos a cargas que excedem sua capacidade de recuperação. Com o tempo, essa sobrecarga repetitiva causa microlesões que se acumulam, levando à degeneração do tecido tendíneo.
Principais fatores causais
- Envelhecimento: A partir dos 40-50 anos, os tendões perdem elasticidade e capacidade de regeneração
- Variações anatômicas: Diferença no comprimento das pernas, pelve mais larga ou joelho valgo (joelhos em “X”) alteram a biomecânica da marcha
- Traumas: Quedas ou pancadas diretas na região lateral do quadril
- Treinamento inadequado: Aumento rápido de intensidade ou volume de exercícios sem período de adaptação
- Esportes de alto impacto: Corrida, futebol, tênis, basquete e ciclismo submetem o quadril a cargas repetitivas
- Fraqueza muscular: Músculos glúteos fracos transferem maior carga para os tendões
- Sedentarismo: Músculos enfraquecidos pela falta de atividade física tornam os tendões mais vulneráveis
- Sobrepeso: Peso excessivo aumenta a carga sobre todas as estruturas do quadril
Por que a biomecânica é importante?
As alterações anatômicas mencionadas (diferença de pernas, pelve larga, joelho valgo) modificam o padrão de movimento durante atividades como caminhar, correr e subir escadas. Essa alteração biomecânica distribui as forças de forma desigual, sobrecarregando os tendões glúteos ao longo do tempo.
É importante entender que mesmo pessoas sedentárias podem desenvolver tendinopatia. Isso ocorre porque músculos fracos não conseguem absorver adequadamente os impactos do dia a dia, transferindo essa carga para os tendões. Por isso, o fortalecimento muscular é tanto tratamento quanto prevenção.
Diagnóstico
O diagnóstico da tendinopatia de glúteo é realizado pelo médico através de uma avaliação clínica detalhada, que inclui análise das características da dor – localização, intensidade, fatores que pioram ou aliviam – e exame físico para verificar a força muscular e a integridade do tendão.
Durante a consulta, o médico investiga hábitos de vida, histórico de atividades físicas, lesões anteriores e solicita exames de imagem quando necessário para confirmar o diagnóstico e descartar outras condições.
O que esperar da consulta médica
- Histórico detalhado:
- Quando a dor começou e como evoluiu
- Quais atividades pioram ou aliviam os sintomas
- Histórico de lesões, cirurgias ou outras condições no quadril
- Rotina de atividades físicas e trabalho
- Exame físico:
- Avaliação da postura e alinhamento do quadril e pelve
- Palpação para identificar pontos dolorosos, especialmente sobre o trocânter maior (saliência óssea na lateral do quadril)
- Testes específicos de força e movimento
Testes clínicos utilizados no diagnóstico
- Teste de Trendelenburg: Avalia a força dos músculos que estabilizam o quadril. O paciente fica em pé e levanta uma perna. Se o quadril do lado levantado descer, indica fraqueza muscular.
- Teste FABER (Flexão, Abdução e Rotação Externa): Deitado de costas, o paciente posiciona o pé sobre o joelho oposto enquanto o médico aplica pressão suave. Dor ou desconforto podem indicar comprometimento do quadril.
- Teste de resistência em abdução: Deitado de lado, o paciente afasta a perna contra a resistência do examinador. Dor ou fraqueza sugere tendinopatia.
- Palpação do trocânter maior: Pressão sobre a proeminência óssea lateral do fêmur frequentemente reproduz a dor característica.
Exames de Imagem: O que cada um mostra
Ressonância Magnética (RM)
É o exame mais detalhado para avaliar tecidos moles como tendões e músculos.
- Tendinopatia: Alterações no sinal do tendão indicam inflamação ou degeneração
- Rupturas: Permite visualizar rupturas parciais ou completas dos tendões do glúteo médio e mínimo
- Outras alterações: Identifica também bursite associada, alterações ósseas e musculares
Ultrassonografia
Exame mais acessível, rápido e que permite avaliação dinâmica (durante o movimento).
- Tendinopatia: Identifica alterações na textura e espessura do tendão
- Classificação: Permite diferenciar entre tendinose (degeneração), ruptura parcial e ruptura completa
- Guia para procedimentos: Pode ser usado para guiar infiltrações com maior precisão
A escolha do exame depende de cada caso. Muitas vezes, a avaliação clínica bem feita já é suficiente para iniciar o tratamento, reservando os exames de imagem para casos duvidosos ou que não respondem ao tratamento inicial.
Identificador de Sintomas
Avalie a intensidade dos seus sintomas (0 = ausente, 10 = muito intenso)
Esta ferramenta é apenas informativa e não substitui a avaliação médica profissional.
Sintomas da Tendinopatia de Glúteo
A dor localiza-se na região lateral do quadril, especificamente sobre o trocânter maior do fêmur (a proeminência óssea que você pode sentir na lateral do quadril). Por isso, é frequentemente confundida com bursite trocantérica – ambas causam dor no mesmo local.
Características típicas da dor
- Sensação de pontadas ou fisgadas na lateral do quadril
- Piora com movimento: ao caminhar, subir escadas, levantar-se ou cruzar as pernas
- Dor noturna: especialmente ao deitar sobre o lado afetado, prejudicando o sono
- Sintomas associados: queimação, formigamento ou câimbras podem acompanhar a dor
- Irradiação: a dor pode irradiar pela face lateral da coxa, às vezes até o joelho
Impacto na funcionalidade
Além da dor, a tendinopatia causa redução progressiva da mobilidade. Atividades simples do dia a dia tornam-se difíceis:
- Caminhar distâncias maiores
- Subir e descer escadas
- Levantar-se de cadeiras baixas
- Entrar e sair do carro
- Deitar e virar-se na cama
Isso acontece tanto pela dor quanto pela perda de força muscular do glúteo afetado. O processo degenerativo altera a estrutura do tendão e compromete a capacidade do músculo de gerar força adequada.
Quando procurar avaliação médica?
Recomenda-se buscar avaliação especializada quando:
- A dor persiste por mais de 2-3 semanas
- Há interferência significativa no sono
- Atividades diárias estão sendo limitadas
- Houve piora progressiva dos sintomas
Nos exames de imagem, pode-se observar espessamento do tendão (sinal de inflamação) e, em casos mais avançados, rupturas parciais ou completas da estrutura.
Linha do Tempo do Tratamento
Semanas 1-2: Fase Aguda
Controle da dor e inflamação. Repouso relativo, medicamentos anti-inflamatórios, aplicação de gelo. Evitar atividades que pioram os sintomas.
Semanas 3-6: Fase de Recuperação
Início da fisioterapia com exercícios leves. Fortalecimento progressivo dos músculos glúteos. Podem ser incluídas terapias complementares como acupuntura e ondas de choque.
Semanas 7-12: Fase de Fortalecimento
Exercícios com carga progressiva. Treino de equilíbrio e propriocepção. Retorno gradual às atividades físicas leves.
Mês 3+: Fase de Manutenção
Retorno às atividades normais. Programa de exercícios de manutenção para prevenir recorrência. Acompanhamento periódico conforme necessário.
O tempo de recuperação varia de acordo com a gravidade e resposta individual ao tratamento. A maioria dos pacientes apresenta melhora significativa em 8-12 semanas com tratamento adequado.
Tratamento da Tendinopatia de Glúteo
O tratamento é definido de acordo com a fase e gravidade da condição. A grande maioria dos casos responde bem ao tratamento conservador (não cirúrgico), sendo a cirurgia reservada apenas para situações com ruptura completa do tendão ou falha do tratamento conservador após período adequado.
Objetivos do tratamento
- Reduzir a dor e inflamação
- Restaurar a força e função muscular
- Corrigir alterações biomecânicas que contribuíram para o problema
- Prevenir recorrência
Pilares do tratamento conservador
O tratamento combina múltiplas abordagens para melhores resultados:
1. Medicamentos: Anti-inflamatórios e analgésicos para controle da dor, especialmente na fase aguda.
2. Fisioterapia: Programa de exercícios para fortalecimento muscular, correção postural e reeducação de movimento. É o componente mais importante para recuperação duradoura.
3. Modificação de atividades: Repouso relativo – evitar atividades que pioram os sintomas sem imobilização completa.
4. Infiltrações: Em casos selecionados, injeções locais de corticosteroides podem proporcionar alívio rápido da dor.
Terapias complementares
Diversas técnicas podem auxiliar no tratamento:
O tratamento com ondas de choque é uma opção da medicina regenerativa que utiliza ondas acústicas para estimular a cicatrização dos tecidos, com efeitos analgésicos, anti-inflamatórios e relaxantes musculares.
Outras opções incluem: acupuntura, dry needling (agulhamento a seco), massagem terapêutica e liberação miofascial.
Expectativa de resultados
Com tratamento adequado e aderência ao programa de exercícios, a maioria dos pacientes apresenta melhora significativa em 8 a 12 semanas. Casos mais graves podem requerer período maior de tratamento. A chave para o sucesso é a consistência no programa de fortalecimento muscular.
Medicamentos Utilizados no Tratamento
O tratamento medicamentoso é individualizado conforme a fase da condição, intensidade da dor e características de cada paciente. Sempre deve ser prescrito e acompanhado por médico.
Anti-inflamatórios Não Esteroides (AINEs)
- Exemplos: Ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, meloxicam, celecoxibe
- Como funcionam: Bloqueiam enzimas (COX) responsáveis pela produção de substâncias inflamatórias
- Quando usar: Fase aguda com dor intensa
- Cuidados importantes: Uso por período limitado para evitar efeitos no estômago, rins e coração
- Contraindicações: Úlcera gástrica, problemas renais ou hepáticos graves, alergia conhecida
Analgésicos
- Paracetamol: Alivia a dor sem ação anti-inflamatória. Seguro quando usado na dose correta. Cuidado com doses altas ou uso prolongado (risco hepático).
- Dipirona: Eficaz para dores leves a moderadas. Disponível em comprimidos, gotas e injetável.
Infiltrações com Corticosteroides
- O que são: Injeções de medicamento anti-inflamatório potente diretamente no local afetado
- Benefícios: Alívio rápido da dor e inflamação local
- Como é feito: Procedimento ambulatorial, frequentemente guiado por ultrassom para maior precisão
- Limitações: Geralmente limitado a 1-2 aplicações por ano. Uso repetido pode enfraquecer o tendão
- Importante: Deve sempre ser combinado com programa de fortalecimento para resultados duradouros
Medicamentos para Dor Crônica
Em casos de dor persistente ou com características de sensibilização do sistema nervoso, o médico pode prescrever:
- Pregabalina ou gabapentina: Modulam a transmissão de sinais dolorosos
- Antidepressivos (amitriptilina, duloxetina): Em doses baixas, ajudam no controle de dor crônica
- Efeitos colaterais possíveis: Sonolência, tontura, boca seca – geralmente diminuem com o tempo
- Orientação: Iniciar com dose baixa e ajustar gradualmente sob supervisão médica
Terapias Regenerativas
Novas abordagens buscam estimular a regeneração do tendão:
- Plasma Rico em Plaquetas (PRP): Utiliza componentes do próprio sangue do paciente para estimular a cicatrização
- Proloterapia: Injeção de substâncias que estimulam resposta cicatricial local
Essas terapias são opções para casos que não respondem adequadamente ao tratamento convencional.
Tratamento Especializado em Dor
A Clínica Dr. Hong Jin Pai é referência em tratamento de dor, localizada na região central de São Paulo. Nossa equipe é formada por médicos e fisioterapeutas especialistas do Grupo de Dor da Neurologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Tratamentos não cirúrgicos disponíveis:
Acupuntura Médica • Dry Needling • Ondas de Choque • Laser de Alta Intensidade • Fisioterapia Motora • Pilates • RPG • Infiltrações Guiadas • PENS • Mesoterapia
📍 Alameda Jaú, 687 – Jardins – São Paulo/SP
📱 Agendar Consulta via WhatsAppAtendimento individualizado em salas privativas
Tratamentos Complementares
Além do tratamento convencional, diversas técnicas complementares podem acelerar a recuperação e proporcionar alívio adicional da dor.
Dry Needling (Agulhamento a Seco)
O dry needling é uma técnica que utiliza agulhas finas inseridas em pontos de tensão muscular (pontos-gatilho). Esses pontos são áreas de contratura que podem gerar dor local e referida.
Benefícios: Relaxamento de músculos tensos, alívio da dor, melhora da amplitude de movimento. Estudos mostram bons resultados em pacientes com tendinopatia crônica quando associado a exercícios terapêuticos.
Eletroacupuntura
A eletroacupuntura combina a acupuntura tradicional com estímulos elétricos de baixa intensidade. As agulhas são conectadas a um aparelho que emite correntes suaves, potencializando o efeito terapêutico.
Benefícios: Estímulo mais intenso dos pontos de acupuntura, maior liberação de endorfinas (analgésicos naturais do corpo), promoção da circulação local.
Terapia por Ondas de Choque
Técnica não invasiva que utiliza ondas acústicas de alta energia aplicadas sobre a região afetada. As ondas estimulam processos de regeneração tecidual.
Benefícios: Estimula a circulação sanguínea, promove a regeneração do tendão, possui efeito analgésico e anti-inflamatório. Geralmente são realizadas 3-5 sessões com intervalos semanais.
Acupuntura
A acupuntura é uma prática milenar que envolve a inserção de agulhas finas em pontos específicos do corpo. É amplamente reconhecida como tratamento complementar para condições musculoesqueléticas.
Benefícios: Alívio da dor, redução da inflamação, relaxamento muscular, melhora do sono e bem-estar geral.
O Papel da Fisioterapia
Fisioterapia: Componente Essencial do Tratamento
A fisioterapia é considerada o pilar mais importante do tratamento da tendinopatia de glúteo. O programa terapêutico é desenvolvido pelo médico em conjunto com o fisioterapeuta, adaptado às necessidades individuais de cada paciente.
O objetivo principal é fortalecer os músculos glúteos, melhorar a estabilidade do quadril e corrigir padrões de movimento inadequados. A reabilitação é dividida em fases progressivas:
Fase 1: Controle da Dor (Semanas 1-2)
Objetivo: Reduzir a dor e inflamação para permitir o início dos exercícios.
- Repouso relativo: Evitar atividades que provocam dor intensa, sem imobilização completa
- Crioterapia: Aplicação de gelo por 15-20 minutos após atividades, protegendo a pele com pano
- Eletroterapia: Recursos como ultrassom terapêutico e TENS (estimulação elétrica transcutânea) auxiliam no controle da dor
- Bandagens: Kinesio tape pode proporcionar suporte e reduzir o estresse sobre o tendão
Fase 2: Mobilidade e Fortalecimento Inicial (Semanas 3-6)
Objetivo: Recuperar a mobilidade e iniciar o fortalecimento de forma gradual.
- Alongamentos suaves: Para os músculos do quadril, glúteos e região lombar, reduzindo tensões que sobrecarregam o tendão
- Fortalecimento isométrico: Exercícios onde o músculo é ativado sem movimento articular – seguros e eficazes para tendões sensíveis
- Progressão para exercícios isotônicos: Movimentos controlados contra gravidade, depois com resistência leve
Fase 3: Fortalecimento Avançado (Semanas 7-12)
Objetivo: Desenvolver força funcional e preparar para retorno às atividades.
- Exercícios funcionais: Movimentos que simulam atividades do dia a dia e esportivas
- Treino de equilíbrio: Exercícios em superfícies instáveis para melhorar a propriocepção (consciência corporal)
- Educação do paciente: Orientações sobre posturas corretas e movimentos a evitar para prevenir recorrência
Técnicas Manuais Complementares
Durante todo o processo, técnicas manuais auxiliam na recuperação:
- Liberação miofascial: Técnicas para relaxar a fáscia (tecido que envolve os músculos) e reduzir pontos de tensão
- Mobilização articular: Movimentos passivos suaves para melhorar a mobilidade do quadril e lombar
- Massagem terapêutica: Relaxa a musculatura, melhora a circulação e prepara os tecidos para os exercícios
Progressão dos Exercícios
Selecione sua fase atual para ver os exercícios recomendados
🏃 Exercícios Fase Inicial (Sem Carga)
Deitado de lado, joelhos dobrados. Elevar o joelho superior mantendo os pés juntos. 2-3 séries de 10-15 repetições.
Deitado de lado, elevar a perna superior esticada, alinhada com o corpo. 2-3 séries de 10-15 repetições.
Deitado de costas, joelhos dobrados. Elevar o quadril contraindo os glúteos. Manter 2-3 segundos. 2-3 séries de 10-15 repetições.
⚠️ Importante: Estes exercícios são apenas ilustrativos. A progressão deve ser individualizada e supervisionada por profissional. Se sentir dor, pare imediatamente e consulte seu médico.
Exercícios de Fortalecimento: Orientações Gerais
O fortalecimento dos músculos glúteos é fundamental para a recuperação da tendinopatia. Um programa bem estruturado reduz a carga sobre os tendões e melhora a estabilidade do quadril.
A progressão segue três fases: exercícios sem carga, exercícios com resistência e exercícios funcionais. Cada fase deve ser dominada antes de avançar para a próxima.
Princípios fundamentais
- Progressão gradual: Começar com exercícios leves e aumentar a dificuldade conforme a tolerância. Tentativas de acelerar o processo frequentemente resultam em retrocesso.
- Respeitar a dor: Um desconforto leve durante o exercício é aceitável, mas dor intensa indica sobrecarga. Nesse caso, reduza a intensidade ou retorne ao nível anterior.
- Consistência: Resultados dependem de prática regular. Exercícios esporádicos não produzem as adaptações necessárias no tendão.
- Qualidade sobre quantidade: Executar os movimentos com técnica correta é mais importante que o número de repetições.
Orientações de segurança
- Os exercícios descritos neste artigo são apenas orientações gerais
- O programa específico deve ser prescrito pelo médico e/ou fisioterapeuta após avaliação individual
- Alguns exercícios podem não ser adequados para todos os pacientes
- Em caso de dúvidas ou piora dos sintomas, consulte seu médico
O que esperar durante o tratamento
A recuperação de tendinopatias requer paciência. Diferentemente de lesões musculares, os tendões têm circulação sanguínea limitada e cicatrizam mais lentamente. É normal haver oscilações durante o processo – dias melhores e piores fazem parte da evolução.
Com tratamento adequado e aderência ao programa de exercícios, a maioria dos pacientes apresenta melhora significativa. O objetivo é não apenas aliviar a dor, mas restaurar completamente a função e prevenir recorrência.
Próximos Passos
Se você apresenta dor na lateral do quadril que persiste ou está afetando suas atividades diárias, uma avaliação especializada pode identificar a causa e definir o melhor tratamento para seu caso.
Clínica Dr. Hong Jin Pai
- Equipe especializada em dor do HC-FMUSP
- Tratamentos não cirúrgicos avançados
- Fisioterapia individualizada em salas privativas
- Localização central em São Paulo (Al. Jaú, 687 – Jardins)
Ou ligue: (11) 99160-4480

AL. JAÚ 687 - JARDIM PAULISTA - SÃO PAULO - SP
Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica
Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.
Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
Tratamento por Ondas de Choque, Infiltrações, Bloqueios anestésicos e Acupuntura Médica
Dor tem Tratamento - Centro de Dor e Acupuntura Médica em São Paulo - SP
Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP
Os especialistas em medicina da dor são médicos especialmente treinados e qualificados para oferecer avaliação integrada e especializada e gerenciamento da dor usando seu conhecimento único e conjunto de habilidades no contexto de uma equipe multidisciplinar.
O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.
Se você está vivendo com uma dor persistente há mais de 3 meses, provavelmente está sentindo dor crônica.
Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.
As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

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01.Tratamento conservador de dor
Acupuntura Médica, Ondas de Choque, Fisioterapia, Infiltrações, Bloqueios Anestésicos, Toxina Botulínica. -
02.Excelência em um só lugar
A avaliação e tratamento da dor é a especialidade de nossos Médicos especialistas em Dor. -
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Plano de tratamento com medicamentos, terapias minimamente invasivas e fisioterapia.
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O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.
Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.
O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).
Clínica Dr. Hong Jin Pai - Centro de Dor, Acupuntura Médica, Fisiatria e Reabilitação.
Al. Jaú 687 - São Paulo - SP
Atendimento de segunda a sábado.

