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Dor sacro-ilíaca: Conheça a sacroileíte

Estudos clínicos indicam que aproximadamente 25% das queixas de dor na região do quadril estão relacionadas à sacroileíte.

A sacroileíte é uma condição causada pela inflamação das articulações sacroilíacas — as estruturas que conectam o osso sacro (base da coluna) ao osso ilíaco (parte do quadril).

A articulação sacroilíaca está localizada na pelve e desempenha um papel fundamental no corpo: ela funciona como um “amortecedor” natural, absorvendo os impactos que ocorrem durante a caminhada e outras atividades. Sem essa proteção, as pressões geradas pelos membros inferiores seriam transmitidas diretamente para a coluna vertebral.

Além da função de absorção de impacto, essa articulação garante a estabilidade da pelve, permitindo movimentos coordenados do tronco e das pernas.

Embora seja uma das maiores articulações do corpo humano, a articulação sacroilíaca possui amplitude de movimento bastante limitada — ela foi projetada principalmente para estabilidade, não para mobilidade.

A dor característica da sacroileíte surge quando essa articulação apresenta inflamação. Essa condição é relativamente comum, especialmente entre praticantes de atividades físicas de alto impacto e pessoas com excesso de peso.

Neste artigo, você encontrará informações completas sobre a sacroileíte: o que é, como identificar os sintomas, quais exames são utilizados no diagnóstico e, principalmente, as diversas opções de tratamento disponíveis para quem sofre com dor no quadril.

O que é o sacro?

O sacro é um osso triangular localizado na base da coluna vertebral, formado pela fusão de cinco vértebras durante o desenvolvimento. Ele se conecta superiormente à quinta vértebra lombar, inferiormente ao cóccix (o popular “ossinho do final da coluna”) e lateralmente aos ossos do quadril.

A anatomia do sacro é piramidal, com formato quadrangular apresentando quatro faces distintas: duas faces laterais (também chamadas auriculares, pois lembram o formato de uma orelha), uma face posterior (dorsal) e uma face inferior (ilíaca).

As faces auriculares são especialmente importantes porque é através delas que o sacro se articula com os ossos do quadril, formando as articulações sacroilíacas. A face dorsal apresenta diversos acidentes ósseos — pequenas aberturas chamadas forames, por onde passam nervos e vasos sanguíneos.

Três ligamentos principais mantêm a articulação sacroilíaca estável: o ligamento sacroilíaco anterior, o posterior e o interósseo. Esses ligamentos são estruturas fibrosas muito resistentes que garantem a firmeza da articulação durante os movimentos do dia a dia.

Diversos músculos participam do funcionamento da articulação sacroilíaca, incluindo o glúteo médio, o glúteo máximo, o piriforme, o gêmeo superior e o obturador interno. O equilíbrio entre esses músculos é fundamental para a saúde da articulação.

Compreender essa anatomia ajuda a entender por que a sacroileíte pode causar dor em diferentes regiões e como os tratamentos atuam para aliviar os sintomas.

Anatomia da Articulação Sacroilíaca

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Ossos Ilíacos Sacro Articulação Sacroilíaca

O que é sacroileíte?

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A sacroileíte é uma das principais causas de dor na região do quadril e lombar baixa. Trata-se de uma inflamação que afeta uma ou ambas as articulações sacroilíacas.

Conforme explicamos anteriormente, a articulação sacroilíaca conecta a coluna vertebral aos ossos do quadril. Quando essa articulação está inflamada, mesmo movimentos simples do tronco — como inclinar-se para pegar um objeto ou virar-se na cama — podem causar desconforto significativo.

Um aspecto importante da sacroileíte é que ela frequentemente é confundida com outros problemas, como hérnia de disco ou lombalgia mecânica. Isso ocorre porque a dor pode irradiar para regiões próximas, dificultando a identificação precisa da origem do problema. Quando o tratamento inicial não traz resultados satisfatórios, é fundamental realizar uma investigação mais detalhada para confirmar o diagnóstico.

A sacroileíte pode afetar pessoas de qualquer idade, embora seja mais frequente em adultos. Em alguns casos, está associada a doenças inflamatórias sistêmicas que requerem acompanhamento especializado.

Sacroileíte - Dor Sacroilíaca - Causas, sintomas e tratamentos. Tem cura?
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Principais causas da sacroileíte

A sacroileíte pode ter diversas origens, incluindo sobrecarga mecânica, processos infecciosos, doenças inflamatórias, traumatismos e alterações hormonais. Identificar a causa é fundamental para direcionar o tratamento adequado.

Conheça as principais causas e entenda como cada uma pode desencadear a inflamação na articulação sacroilíaca:

Sobrecarga mecânica

Atividades repetitivas que sobrecarregam a articulação sacroilíaca podem comprometer sua integridade ao longo do tempo. Esportes que envolvem corrida de longa distância, saltos frequentes ou movimentos repetitivos de rotação do tronco são os mais associados a esse tipo de lesão.

Excesso de peso

O sobrepeso e a obesidade aumentam significativamente a carga sobre as articulações do corpo, incluindo a sacroilíaca. A cada quilo extra, a pressão sobre essa articulação aumenta proporcionalmente, acelerando o desgaste e favorecendo processos inflamatórios.

Fatores genéticos e estruturais

Algumas pessoas nascem com predisposição para problemas articulares ou apresentam alterações anatômicas na coluna e nas pernas que afetam o alinhamento corporal. Essas variações podem gerar sobrecarga desigual sobre a articulação sacroilíaca, favorecendo a inflamação.

Envelhecimento

Com o passar dos anos, as articulações naturalmente perdem parte de sua capacidade de absorção de impacto. Os ligamentos tornam-se menos elásticos, o tecido ósseo pode ficar menos denso, e a lubrificação articular diminui. Esses fatores aumentam a vulnerabilidade à sacroileíte em pessoas mais velhas.

Doenças associadas

Diversas condições podem desencadear ou agravar a sacroileíte, incluindo: artrite reumatoide, espondilite anquilosante, gota, psoríase, doença inflamatória intestinal, entre outras. Nestes casos, o tratamento da doença de base é fundamental.

Gravidez

Durante a gestação, hormônios como a relaxina promovem o afrouxamento dos ligamentos pélvicos para facilitar o parto. Essa adaptação natural, combinada ao peso adicional do bebê, pode sobrecarregar a articulação sacroilíaca e provocar inflamação temporária.

Traumas e lesões

Quedas, acidentes de trânsito ou impactos diretos na região pélvica podem causar lesões na articulação sacroilíaca e desencadear um processo inflamatório. Idosos são particularmente vulneráveis devido à maior fragilidade óssea e ao risco aumentado de quedas.

Processos infecciosos

Embora raro, infecções bacterianas podem atingir a articulação sacroilíaca, causando uma forma de sacroileíte que requer tratamento com antibióticos. Essa causa é mais comum em pessoas com imunidade comprometida.

Fatores de risco para sacroileíte

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Entre os grupos mais afetados estão atletas de alto rendimento e pessoas com sobrepeso, mas diversos outros fatores podem aumentar o risco.

Como a sacroileíte possui múltiplas causas possíveis, os fatores de risco também são variados e podem se somar.

Atletas que praticam atividades de alto impacto ou que envolvem movimentos repetitivos da pelve estão entre os mais afetados. Corredores de longa distância, jogadores de futebol e praticantes de artes marciais são exemplos de grupos com risco aumentado.

O excesso de peso merece destaque especial como fator de risco. Pessoas com sobrepeso ou obesidade apresentam chances significativamente maiores de desenvolver sacroileíte, pois a articulação é constantemente sobrecarregada.

A gravidez representa um período de risco temporário. Durante a gestação, hormônios naturais promovem o relaxamento dos ligamentos pélvicos, tornando a articulação sacroilíaca mais vulnerável. Felizmente, na maioria dos casos, os sintomas melhoram após o parto.

A idade é outro fator relevante. O envelhecimento natural traz mudanças no sistema musculoesquelético: os ossos tornam-se menos densos, os ligamentos perdem elasticidade e as cartilagens se desgastam. Essas alterações aumentam a suscetibilidade a problemas articulares.

As mulheres, especialmente após a menopausa, apresentam risco aumentado devido às alterações hormonais que afetam a saúde óssea.

O histórico familiar também deve ser considerado: ter parentes com problemas na articulação sacroilíaca ou doenças inflamatórias aumenta as chances de desenvolver a condição.

Outros fatores de risco incluem:

Histórico de fraturas no quadril ou quedas frequentes

Fraturas prévias na vida adulta

Ascendência caucasiana ou asiática

Alimentação inadequada ou desnutrição

Deficiência de cálcio ou vitamina D

Peso corporal muito baixo

Sedentarismo prolongado

Tabagismo e consumo excessivo de álcool

Doenças articulares degenerativas (como osteoartrose)

Doenças neurológicas (Parkinson, Alzheimer)

Uso prolongado de corticosteroides

Problemas de equilíbrio e coordenação motora

Sintomas da sacroileíte

Sintomas da Sacroileite

O processo inflamatório da sacroileíte produz uma dor característica na região do quadril e lombar baixa. No entanto, é comum que esse desconforto se estenda para outras áreas, como coxas, nádegas e, em alguns casos, até as pernas. Algumas pessoas relatam dor na virilha e nos pés após permanecerem muito tempo em pé.

Sem tratamento adequado, os sintomas tendem a se agravar progressivamente, podendo afetar a capacidade de caminhar normalmente e causar uma distribuição desigual do peso corporal entre as duas pernas.

Quando a sacroileíte está associada a doenças sistêmicas (como espondilite anquilosante), podem surgir complicações adicionais ao longo do tempo, incluindo rigidez progressiva da coluna. Por isso, o diagnóstico e o tratamento precoces são fundamentais.

Os sintomas mais comuns incluem:

 

Característica importante: os sintomas costumam ser piores após períodos prolongados de repouso. Muitos pacientes relatam maior intensidade da dor ao levantar pela manhã ou após ficarem sentados por muito tempo. A dor geralmente melhora com movimento leve.

Situações que podem intensificar a dor incluem: caminhadas longas, subir escadas, agachar-se, movimentar-se na cama durante a noite, e até mesmo tossir ou espirrar.

Quando procurar um médico: Se você apresenta dor persistente na região lombar baixa ou quadril que não melhora com repouso e analgésicos comuns, ou se a dor está afetando suas atividades diárias, é importante buscar avaliação médica especializada.

Avaliação de Sintomas

Responda às perguntas abaixo para entender melhor seus sintomas.
Esta ferramenta é apenas informativa e não substitui a avaliação médica.

1. Onde você sente a dor principalmente?

Diagnóstico da sacroileíte

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O diagnóstico da sacroileíte envolve uma combinação de avaliação clínica, testes físicos específicos e exames de imagem.

Durante a consulta, o médico realizará testes de mobilidade e testes provocativos. Os testes de mobilidade avaliam a amplitude de movimento da articulação e identificam possíveis restrições. Já os testes provocativos são manobras específicas que, quando positivas, reproduzem a dor característica da sacroileíte.

Além do exame físico, a avaliação do histórico médico é fundamental. O médico investigará fatores predisponentes, doenças prévias, histórico familiar e características da dor para formular a hipótese diagnóstica.

Para confirmar o diagnóstico, podem ser solicitados exames de imagem como radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética ou cintilografia óssea. Cada exame oferece informações específicas que ajudam a identificar a causa da inflamação e descartar outras condições.

Em alguns casos, o médico pode realizar um bloqueio diagnóstico: uma injeção de anestésico diretamente na articulação sacroilíaca. Se a dor desaparecer temporariamente após a injeção, isso confirma que a articulação é a fonte do problema.

Radiografia (Raios-X)

A radiografia da pelve e da região lombar é geralmente o primeiro exame solicitado. É um procedimento rápido, acessível e indolor que permite visualizar a estrutura óssea da articulação. O exame ajuda a identificar alterações como osteoartrite, fraturas, calcificações e outras anomalias estruturais. Embora não mostre inflamação diretamente, pode revelar sinais indiretos de sacroileíte crônica.

 

Cintilografia óssea

A cintilografia óssea utiliza uma pequena quantidade de material radioativo (seguro e eliminado rapidamente pelo corpo) para detectar áreas de atividade metabólica aumentada. É especialmente útil para identificar infecções, inflamações ativas, tumores, necroses ósseas e fraturas de estresse que podem não aparecer em radiografias convencionais.

 

Tomografia computadorizada (TC)

A tomografia oferece imagens mais detalhadas que a radiografia, permitindo visualizar a articulação em “fatias” e identificar alterações sutis na estrutura óssea. É particularmente útil para avaliar erosões, esclerose (endurecimento ósseo) e anquilose (fusão articular). O exame envolve exposição a radiação ionizante, mas em doses controladas e seguras quando indicado adequadamente.

 

Ressonância magnética (RM)

A ressonância magnética é considerada o exame mais sensível para detectar sacroileíte em fase inicial. Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio (sem radiação ionizante) para produzir imagens detalhadas dos tecidos moles e ósseos. Consegue identificar edema ósseo (acúmulo de líquido no osso), que é um sinal precoce de inflamação, antes mesmo que alterações estruturais sejam visíveis em outros exames.

 

Exames laboratoriais

Exames de sangue podem ser solicitados para investigar a presença de marcadores inflamatórios (como PCR e VHS) e o gene HLA-B27, que está associado a doenças inflamatórias como a espondilite anquilosante. Esses exames ajudam a identificar causas sistêmicas da sacroileíte.

 

Biópsia

A biópsia é um procedimento reservado para casos específicos, quando há suspeita de infecção ou tumor. Consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial. É raramente necessária na prática clínica rotineira.

Tratamentos para sacroileíte

O tratamento da sacroileíte é predominantemente conservador (não cirúrgico) e envolve uma abordagem multidisciplinar para controlar a inflamação e restabelecer a função.

A boa notícia é que a grande maioria dos casos de sacroileíte responde bem ao tratamento conservador, ou seja, sem necessidade de cirurgia. A abordagem terapêutica geralmente combina repouso relativo, medicamentos, reabilitação e, quando indicado, procedimentos minimamente invasivos.

É importante ressaltar que o repouso recomendado não significa imobilização total — pelo contrário, a movimentação leve e controlada é fundamental para a recuperação. O equilíbrio entre descanso e atividade orientada é a chave do tratamento.

Guia de Tratamentos para Sacroileíte

Clique em cada fase para conhecer as opções terapêuticas

FASE 1 Tratamento Inicial Conservador
FASE 2 Terapias Complementares
FASE 3 Procedimentos Minimamente Invasivos
FASE 4 Tratamento Cirúrgico (casos refratários)

Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos tratamentos não cirúrgicos especializados para sacroileíte

Nossa equipe inclui médicos e especialistas em dor do Grupo de Dor da Neurologia e Ortopedia do Hospital das Clínicas da FMUSP

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O objetivo inicial do tratamento é controlar os sintomas e prevenir complicações. Por isso, o acompanhamento médico especializado é fundamental. Seguir as orientações com disciplina acelera a recuperação e reduz o risco de recidivas.

Para atletas, recomenda-se o afastamento temporário das atividades de alto impacto, mantendo apenas exercícios leves de manutenção que não sobrecarreguem a articulação afetada.

 

Reabilitação e exercícios terapêuticos

A reabilitação é um pilar fundamental do tratamento. Um programa bem estruturado inclui exercícios para correção postural, fortalecimento muscular e alongamento, sempre realizados de forma supervisionada e progressiva.

A atividade física regular é recomendada após o controle da fase inflamatória aguda. Exercícios bem orientados promovem fortalecimento muscular, aumentam a flexibilidade e melhoram a circulação sanguínea na região, favorecendo a recuperação.

 

Correção da mecânica corporal

A análise e correção da mecânica de movimento é especialmente importante para corredores e praticantes de atividades de impacto. O objetivo é identificar padrões de movimento inadequados que possam estar sobrecarregando a articulação e corrigi-los para prevenir novas crises.

 

Órteses e cintas pélvicas

As órteses pélvicas (cintas sacroilíacas) podem ser úteis durante a fase aguda, pois estabilizam a articulação e reduzem a dor durante as atividades diárias. Devem ser usadas por períodos limitados e sob orientação profissional, pois o uso prolongado pode enfraquecer a musculatura.

 

Terapia manual

As técnicas de terapia manual incluem mobilização articular, liberação miofascial e manipulação. Esses procedimentos ajudam a restaurar a mobilidade normal da articulação, relaxar a musculatura tensionada e reduzir a dor. Os benefícios incluem melhora da amplitude de movimento e alívio das contraturas musculares associadas.

 

Exercícios de fortalecimento

O fortalecimento muscular é essencial para a estabilização da articulação sacroilíaca. Os grupos musculares mais importantes são: músculos do core (abdominais profundos e paravertebrais), assoalho pélvico e glúteos. Músculos fortes funcionam como “protetores” naturais da articulação.

 

Exercícios de alongamento

Os alongamentos são importantes para manter a flexibilidade muscular e reduzir a tensão sobre a articulação. Recomenda-se realizar sessões curtas ao longo do dia, especialmente antes e depois de atividades físicas. Muitos pacientes desenvolvem dores musculares (miofasciais) secundárias devido às compensações posturais, que também respondem bem aos alongamentos.

 

Medicamentos

Os medicamentos são importantes aliados no controle da dor e da inflamação. O uso deve ser sempre orientado por um médico, respeitando doses e duração do tratamento.

As principais classes de medicamentos utilizados incluem:

 

Terapias complementares avançadas

Além dos tratamentos convencionais, diversas terapias complementares podem acelerar a recuperação:

 

Cirurgia: opção para casos refratários

A cirurgia é reservada para casos que não respondem adequadamente ao tratamento conservador após período prolongado (geralmente 6 a 12 meses). O procedimento mais comum é a artrodese da articulação sacroilíaca.

A artrodese consiste na fusão cirúrgica dos ossos que formam a articulação, eliminando o movimento doloroso. Pode ser realizada por técnica aberta ou minimamente invasiva. Embora elimine a mobilidade da articulação, isso raramente causa limitação funcional significativa, já que a articulação sacroilíaca naturalmente possui pouca amplitude de movimento.

Os resultados da cirurgia costumam ser satisfatórios em pacientes bem selecionados, com alívio significativo da dor e retorno às atividades normais após o período de recuperação.

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Prevenção da sacroileíte

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A prevenção de problemas articulares como a sacroileíte está no equilíbrio: nem o sedentarismo nem o excesso de exercício são saudáveis para as articulações.

Para reduzir o risco de desenvolver sacroileíte, recomenda-se a prática regular de atividade física moderada, sempre com acompanhamento profissional adequado para evitar lesões.

O aquecimento antes dos exercícios é fundamental. De 5 a 10 minutos de atividade leve (como caminhada ou bicicleta ergométrica) preparam o corpo para o esforço, aumentando o fluxo sanguíneo para músculos e articulações.

Os alongamentos são indispensáveis, tanto antes quanto depois da atividade física. Músculos flexíveis protegem as articulações de sobrecargas.

Incluir exercícios de fortalecimento do core (músculos abdominais e lombares) é uma das melhores formas de proteger a articulação sacroilíaca. Um core forte proporciona estabilidade para toda a região pélvica.

Se você já apresenta algum desconforto, priorize atividades de baixo impacto como natação, hidroginástica, bicicleta ergométrica ou elíptico. Essas modalidades fortalecem sem sobrecarregar as articulações.

Manter um peso corporal saudável é uma das medidas preventivas mais importantes. O excesso de peso aumenta significativamente a pressão sobre todas as articulações do corpo, incluindo a sacroilíaca.

A prática regular de atividade física traz benefícios que vão além da saúde articular: melhora a saúde cardiovascular, fortalece o sistema imunológico, ajuda no controle do peso e previne diversas doenças crônicas.

Uma rotina de exercícios de 30 minutos por dia, 5 vezes por semana, é suficiente para colher a maioria dos benefícios para a saúde.

Outras medidas preventivas importantes incluem:

Cuide da sua saúde de forma preventiva. Se você apresenta fatores de risco ou já sente algum desconforto na região do quadril ou lombar, não hesite em buscar orientação médica especializada.

 

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Clínica de Dor, Fisiatria e Acupuntura Médica

Clínica médica especializada localizada na região dos Jardins, próximo à Av. Paulista, em São Paulo — SP.

Centro de Dor, com médicos especialistas pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

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Médicos Especialistas em Dor e Acupuntura do HC-FMUSP

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O tratamento da dor visa reduzir a dor, abordando o impacto emocional da dor, ajudando os pacientes a se moverem melhor e aumentando o bem-estar por meio de uma variedade de tratamentos, incluindo medicamentos, fisioterapia, acupuntura, ondas de choque e procedimentos minimamente intervencionistas.

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Nossos médicos especialistas em controle da dor em São Paulo trabalham em estreita colaboração com outros especialistas como parte de uma equipe multidisciplinar para fornecer uma abordagem holística e um resultado ideal para a dor crônica, seja qual for a causa.

As técnicas usadas no controle da dor dependerão da natureza e gravidade da dor, mas nossos especialistas em dor têm experiência para ajudar com a dor.

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Em nossa clínica, focamos em tratamentos não cirúrgicos. Para a maioria dos casos, iniciamos um tratamento minimamente invasivo com acupuntura médica + fisioterapia. A duração do tratamento, para dores crônicas, pode ser de pelo menos 1 a 3 meses. Assim como outros tratamentos conservadores (como terapias e exercícios), o sucesso no tratamento depende não apenas da equipe médica, mas também da persistência do paciente em seguir a frequência e o tratamento adequado. Em alguns casos, podemos realizar outros tratamentos para dor, como ondas de choque, toxina botulínica e infiltrações.
Vocês atendem convênio?

Atendemos todos os Planos de Saúde pelo Reembolso.

O reembolso ou livre escolha é uma opção de atendimento a usuários de planos de saúde que não está vinculada à rede de prestadores contratados ou cujo procedimento específico não está contratado.

Não atendemos diretamente por convênio. Nosso foco é um atendimento especializado no paciente. Assim, separamos pelo menos 60-90 minutos para consulta, exame e avaliação do paciente.

O processo na maioria das vezes é digital (pelo Smartphone, tablet ou computador) é simples. O valor reembolsado corresponde a uma tabela de valores da própria operadora e pode cobrir todo o procedimento ou parte dele. Lembrando que a parte não reembolsada pode ser abatida no imposto de renda pessoa física (IRPF).

Quais são as terapias físicas para o tratamento da dor crônica?
Estudos mostram que a fisioterapia e exercícios pode atrasar ou mesmo evitar a necessidade de cirurgia. Em alguns casos, pode aliviar a causa raiz da dor de longo prazo, portanto, medicamentos ou cirurgias não são mais necessários. Na Clínica Dr. Hong Jin Pai, oferecemos uma ampla gama de terapias físicas para tratar a dor de longo prazo e diminuir a necessidade de medicação ou cirurgia.
Quais tratamentos para dor são oferecidos?
Oferecemos uma variedade das melhores e mais confiáveis tratamentos não cirúrgicos, desde acupuntura e fisioterapia em um estágio inicial, assim como procedimentos como dry needling, infiltração de pontos gatilhos, toxina botulínica para dor, tratamento por ondas de choque e bloqueios anestésicos. Somos inovadores em nossa abordagem ao tratamento da dor. Entendemos o efeito que a dor crônica pode ter em todos os aspectos da sua vida e adaptamos nossos pacotes de tratamento para atender você. Como parte do seu pacote multidisciplinar de controle da dor, combinaremos os melhores tratamentos terapêuticos e direcionados para fornecer o equilíbrio certo para você.
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Dr. Marcus Yu Bin Pai

CRM-SP: 158074 / RQE: 65523 - 65524 | Médico especialista em Fisiatria e Acupuntura. Área de Atuação em Dor pela AMB. Doutorado em Ciências pela USP. Pesquisador e Colaborador do Grupo de Dor do Departamento de Neurologia do HC-FMUSP. Diretor de Marketing do Colégio Médico de Acupuntura do Estado de São Paulo (CMAeSP). Integrante da Câmara Técnica de Acupuntura do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP). Secretário do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED). Presidente do Comitê de Acupuntura da Sociedade Brasileira de Regeneração Tecidual (SBRET). Professor convidado do Curso de Pós-Graduação em Dor da Universidade de São Paulo (USP). Membro do Conselho Revisor - Medicina Física e Reabilitação da Journal of the Brazilian Medical Association (AMB).  

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