Caracterizada por dores estomacais intensas, a gastrite nervosa é uma doença que compromete o cotidiano do paciente, e embora possa ser confundida com outros tipos de gastrite, possui uma etiologia diferente, assim como demanda tratamento específico para que seja curada devidamente.
O que é a gastrite nervosa?
Embora seja conhecida popularmente como uma forma de gastrite, a gastrite nervosa não se constitui a partir de um processo inflamatório da mucosa estomacal, como os outros tipos de gastrite que existem.
Isso quer dizer que durante a realização de um diagnóstico, os exames não apresentam nenhuma alteração no estômago. Esse é, inclusive, um dos motivos pelos quais ela não age como um fator que predispõe ao surgimento de outras doenças do sistema digestivo, como úlceras e câncer, por exemplo.
A gastrite nervosa tem como característica principal sua associação predominante com disfunções de ordem psicológica e emocional. Logo, seus sintomas surgem, em geral, quando o paciente é afetado por emoções como estresse, ansiedade, insegurança e irritabilidade.
Porém, não é impossível que ela esteja relacionada a maus hábitos alimentares como o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, uma dieta rica em açúcares, gorduras e frituras, etc.
Diante disso, o melhor tratamento para essa doença é mudar as práticas de alimentação, assim como buscar complementarmente a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra com o objetivo de impedir que o quadro se torne recorrente.
Causas comuns
De maneira geral, os desconfortos ocasionados por uma gastrite decorrem de uma produção aumentada nos níveis do ácido estomacal. Essa substância agride a mucosa, causando uma dor característica e os demais sintomas que surgem concomitantemente.
Mas dentre os fatores que elevam a quantidade do ácido clorídrico na gastrite nervosa, especificamente, estão as alterações emocionais e os maus hábitos alimentares.
Em relação à primeira situação, sabemos que assim como outros sistemas do organismo humano, o trato gastrointestinal tem uma relação direta com o sistema nervoso central.
Consequentemente, quando uma alteração de ordem emocional acomete o último, ocorre uma resposta fisiológica nos órgãos do primeiro, dentre eles o estômago. A resposta, é a elevação da produção de ácido pelas células estomacais.
Ressaltamos, que o inverso também pode ocorrer. Ou seja, a presença de uma gastrite nervosa pode desencadear alterações emocionais, uma vez que as dores e desconfortos sinalizam para o sistema nervoso central, gerando tais mudanças.
Enfim, existe uma ampla correlação entre emoções e a gastrite nervosa. Por isso, as principais causas costumam ser: estresse excessivo, ansiedade, inseguranças, raiva, entre outras.
Vale ressaltar ainda, que o consumo exagerado de certos alimentos são fatores que predispõem ao surgimento dessa doença. Alguns deles são:
- café;
- chocolate;
- açúcar;
- frituras;
- refrigerante;
- bebidas alcóolicas.
Sabe-se que o tabagismo é mais um fator que favorece o desenvolvimento da gastrite nervosa.
Diagnóstico de gastrite nervosa
O diagnóstico para a gastrite nervosa é obtido a partir da associação entre os sintomas de ordem física e emocional, bem como das informações relativas aos hábitos cotidianos e, principalmente, alimentares do paciente.
Além disso, o médico realiza exames para verificar a presença, ou não, de uma inflamação e de outros danos na mucosa estomacal.
Isto porque é a ausência de processo inflamatório que caracteriza o quadro da gastrite nervosa e exclui a possibilidade de doenças como gastrite crônica, úlcera ou câncer.
Destacamos que o exame que permite observar em detalhes a condição da mucosa do estômago, e possíveis lesões na mesma, é a endoscopia digestiva.
Enfim, após o diagnóstico o médico indica a intervenção específica para um tratamento eficiente da condição clínica.
Sintomas de gastrite nervosa
Para a correta identificação da gastrite nervosa é importante estar consciente tanto dos sintomas considerados físicos, e que comprometem o próprio trato gastrointestinal, como daqueles que são considerados de ordem emocional.
Entre os primeiros citamos:
- pontadas dolorosas no estômago;
- sensação de queimação;
- má digestão;
- inchaço abdominal;
- sensação de estômago pesado;
- presença de gases;
- refluxo;
- náuseas;
- vômitos;
- diarreia;
- redução do apetite.
Já em relação aos sinais relativos à esfera psicológica do paciente, indicamos:
- dores de cabeça;
- irritabilidade;
- dificuldade para concentrar-se;
- redução da memória;
- perda da libido;
- tensão muscular;
- insônia;
- aumento ou perda de peso.
Portanto, é essencial que o paciente, assim que começa a desenvolver as dores típicas de uma gastrite, perceba também quais os outros sintomas presentes.
Afinal, quando existe uma correlação com a sua esfera emocional, é provável que se trate de uma gastrite nervosa do que outra patologia mais grave para o estômago, a qual ocasionaria uma inflamação e lesões no mesmo.
Isso não quer dizer, entretanto, que não existe a necessidade de tratar uma gastrite nervosa. A seguir abordamos em mais detalhes o que deve ser feito diante dessa condição clínica.
Tratamento de gastrite nervosa
O tratamento da gastrite nervosa deve considerar a sua causa, bem como precisa aliviar os sintomas dolorosos e desconfortáveis.
E, uma vez que os motivos tanto podem ser emocionais como alimentares, uma eficiente forma de intervenção é a mudança de hábitos, em busca de uma rotina mais saudável.
Dentre as alternativas para minimizar as dores estomacais, o médico pode indicar remédios para:
- acalmar a mucosa estomacal;
- reduzir a produção de ácido clorídrico no estômago;
- agir como antiácido e neutralizar o pH do órgão afetado.
Além disso, visando tratar alguma causa de origem emocional é essencial procurar suporte de um psicólogo ou psiquiatra para conseguir descobrir a origem de emoções como ansiedade e estresse, e abordá-las adequadamente, evitando assim a recidiva da gastrite nervosa.
Porém, caso o motivo inicial para essa condição clínica seja alimentar, a mudança nos hábitos é primordial. A seguir indicamos as principais estratégias que devem ser seguidas:
- comer em intervalos regulares, de cerca de 3 ou 4 horas no máximo;
- ingerir alimentos de fácil digestão;
- tomar bastante água ao longo do dia;
- não ingerir líquidos ao mesmo tempo em que os alimentos;
- evitar fritura, doces, refrigerantes e bebidas alcoólicas;
- não fumar.
Existem ainda outras práticas que podem ser incorporadas ao dia a dia do paciente, cujo objetivo é acalmar o corpo e a mente.
Citamos dentre elas o yoga, a acupuntura, o pilates, a meditação e atividades físicas prazerosas, de maneira geral.
Finalmente, vale ressaltar que, independente da causa, uma mudança na rotina, buscando viver uma vida mais saudável, é benéfica não só para prevenir a gastrite nervosa, mas, principalmente, para aumentar a qualidade de vida.
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